No curso da mobilização dos Bombeiros Militares, eu, o Major BM Luiz Sérgio, o Capitão BM Lauro Botto, que estamos desde o começo acompanhando o movimento, sempre recomendamos que os Bombeiros não faltassem aos serviços, postura que o Capitão BM Marchesini também adotou quando começou apoiar os mobilizados.
O nosso posicionamento não foi acolhido por uma pequena parcela dos mobilizados.
Eu sempre disse que faltar ao serviço era um erro, porém sempre deixei claro que a greve é um direito dos Policiais e dos Bombeiros Militares, o qual deve ser exercido com responsabilidade e em conformidade com a legislação que regula as greves. Por questões óbvias, os Policiais e os Bombeiros não podem interromper os serviços de emergência para socorrer a população, mas podem fazer uso do direito de greve nas suas demais atividades.
O governo com receio que as mobilizações se organizem nessa direção, diante da proximidade da Copa do Mundo e das Olimpídas, pretende limitar esse direito através de uma regulamentação, que deve existir, mas não como fator de impedimento para o exercício do direito de greve.
Prezados Policiais e Bombeiros, leiam essa matéria e entendam o problema.
JORNAL EXTRA:O nosso posicionamento não foi acolhido por uma pequena parcela dos mobilizados.
Eu sempre disse que faltar ao serviço era um erro, porém sempre deixei claro que a greve é um direito dos Policiais e dos Bombeiros Militares, o qual deve ser exercido com responsabilidade e em conformidade com a legislação que regula as greves. Por questões óbvias, os Policiais e os Bombeiros não podem interromper os serviços de emergência para socorrer a população, mas podem fazer uso do direito de greve nas suas demais atividades.
O governo com receio que as mobilizações se organizem nessa direção, diante da proximidade da Copa do Mundo e das Olimpídas, pretende limitar esse direito através de uma regulamentação, que deve existir, mas não como fator de impedimento para o exercício do direito de greve.
Prezados Policiais e Bombeiros, leiam essa matéria e entendam o problema.
Governo quer impedir polícia de fazer greves
Djalma Oliveira
A proposta do governo federal para regulamentar o direito de greve dos servidores de todas as esferas do poder público deve ser encaminhada ao Congresso Nacional no segundo semestre e tem, ao menos, um ponto com tudo para criar polêmica: a proibição para que integrantes de forças policiais armadas, como as polícias civil, militar, rodoviária e federal, cruzem os braços. A medida atingiria especialmente os servidores civis que executam essas funções, já que, no meio militar, a suspensão das atividades para reivindicar melhores salários e condições de trabalho é considerada insubordinação e pode gerar punições.
— Em lugar nenhum do mundo se admite greve desses segmentos, e, no Brasil, elas ocorrem, especialmente pela falta de regulamentação — afirmou o secretário de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, Duvanier Paiva Ferreira, após palestra na quarta edição do Congresso de Gestão Pública do Conselho Nacional de Secretários de Administração (Consad).
Outro item do projeto diz respeito aos cortes de ponto e outros prejuízos que os servidores grevistas podem sofrer. A ideia do governo é que não haja punição para a carreira do funcionário, exceto a prorrogação do estágio probatório, caso o servidor seja iniciante. No caso do corte de ponto, a intenção é buscar a negociação antes de efetuar descontos nos salários de quem deixar de trabalhar, desde que haja um acordo de reposição dos dias parados.
Com esse projeto, o governo espera resolver um problema existente desde 1988, quando foi promulgada a Constituição, prevendo o direito de greve dos servidores e uma regulamentação sobre o tema. Nesses 23 anos, a Justiça muitas vezes teve que recorrer às regras usadas para as paralisações na iniciativa privada para resolver questões ligadas às greves no serviço público.
JUNTOS SOMOS FORTES!A proposta do governo federal para regulamentar o direito de greve dos servidores de todas as esferas do poder público deve ser encaminhada ao Congresso Nacional no segundo semestre e tem, ao menos, um ponto com tudo para criar polêmica: a proibição para que integrantes de forças policiais armadas, como as polícias civil, militar, rodoviária e federal, cruzem os braços. A medida atingiria especialmente os servidores civis que executam essas funções, já que, no meio militar, a suspensão das atividades para reivindicar melhores salários e condições de trabalho é considerada insubordinação e pode gerar punições.
— Em lugar nenhum do mundo se admite greve desses segmentos, e, no Brasil, elas ocorrem, especialmente pela falta de regulamentação — afirmou o secretário de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, Duvanier Paiva Ferreira, após palestra na quarta edição do Congresso de Gestão Pública do Conselho Nacional de Secretários de Administração (Consad).
Outro item do projeto diz respeito aos cortes de ponto e outros prejuízos que os servidores grevistas podem sofrer. A ideia do governo é que não haja punição para a carreira do funcionário, exceto a prorrogação do estágio probatório, caso o servidor seja iniciante. No caso do corte de ponto, a intenção é buscar a negociação antes de efetuar descontos nos salários de quem deixar de trabalhar, desde que haja um acordo de reposição dos dias parados.
Com esse projeto, o governo espera resolver um problema existente desde 1988, quando foi promulgada a Constituição, prevendo o direito de greve dos servidores e uma regulamentação sobre o tema. Nesses 23 anos, a Justiça muitas vezes teve que recorrer às regras usadas para as paralisações na iniciativa privada para resolver questões ligadas às greves no serviço público.
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO
5 comentários:
O cidadão detentor dessa idéia deve com certeza ser um escravagista.
A classe policial e militres em geral,ficam a merce de dirigentes inescrupulosos,que os utilizam como mão de obra barata,contida por regulamentes e leis que ferem a constituição.A escravidão não foi abolida,subsiste na forma do militarismo escravagista.
A hierarquia é benéfica,quando utilizada por cidadãos com direito a cidadania.Todo sociologo prega que a policia respeite os diritos humanos do cidadão. Como respeitar os direitos humanos do cidadão,se o policial não possui direitos humanos e não é considerado cidadão.Como fazer o bem se só conhece o mal,o sabor do doce se não conhece o açucar,o direito se só conhece o dever.Sou um escravo no e do meu trabalho,sou um policial com orgulho,lutando contra tudo e todos,porem confiante na assinatura da minha alforria,a PEC 300.
Isto, só confirma a suspeita de todos os profissionais da Segurança Pública de que as promessas de campanha em apoiar a PEC 300, inclusive da Presidente da República, não passaram de mais um ESTELIONATO ELEITORAL.
Estão se precavendo, pois sabem que o bicho irá pegar em todo país.
Aliás, já está pegando em vários Estados, inclusive, no RJ.
Com esses CANALHAS não existe diálogo, tem que ser no grito.
coronel,pode ter sido um erro. Mas sem esse erro, não conseguiriamos ser ouvidos, pois, se o serviço na praia continuasse, nós iriamos virar mendigos na alerj e ninguém iria ligar. os dep não tão nem ai, a pec do soldo não depende do gogo, com ela, SD ganha 2.000,00 liquido, nada além do que já tinhamos antes do molequinho, portanto com a pec não ganhariamos nada, apenas receberiamos o que já tinhamos. assim também foi o acordo, afrontamos a todos, e não fomos punidos, 0x0. mas agora temos respaldo juridico, onde muitos que não aderiram perderam o medo. se 4.000 foram sem medo, com prisão. imagine agora sem medo.
não pense que o aeroporto não foi decisivo para esse acordo, não pense que os combatentes não precionaram, pois, teve muitos quarteis onde os praças se movimentaram e os danoninhos morreram de medo de perderem suas boquinhas, inclusive, teve quartel onde o corregeder e o chefe do estado maior foram pessoalmente constatar a ameaça concreta de paralização e escutaram dos praças, estamos dentro e nem um passo daremos atrás. enquanto os praças mostraram que não tem medo, os danoninhos ficaram pianinhos.
nem todo acordo é ruim quando não perdemos nada, ganhar dinheiro é para todos, mas ganhar liberdade não tem preço, por isso, em minha opinião, o acordo com quem foi feito e o senhor sabe muito bem que é covarde e vingativo, foi uma grande vitória.
o senhor acha que viu a primeira vaia, tenha a certeza que o senhor presenciou a ´primeira vaia, mas a mais de 15 anos que as autoridades são vaiadas pelos heróis do fogo e da água.
nem um passo daremos atrás.
Caros Bombeiros, Policiais Militares e Professores.
A História nos ensina o caminho e o entendimento de nossos papeis na sociedade. Basta somente saber se somos CLASSE DOMINANTE (POLÍTICOS E EMPRESÁRIOS) OU CLASSE DOMINADA (TRABALHADORES EXPLORADOS PELO “SISTEMA”).
Marx: a violência como “parteira da história”.
Se para Hobbes a violência é um componente humano no estado de natureza, para Karl Marx (1818-1883) ela é oriunda de determinadas relações sociais de produção. Em vez do pressuposto individualista hobbesiano da “guerra de todos contra todos”, Marx discute a “luta de classes”, que coloca em confronto o “grupo” dos dominantes contra os dominados.
A luta de classes, para Marx, é o mecanismo pelo qual ocorrem as mudanças sociais, ou, em outras palavras, a “transformação revolucionária de toda a sociedade”. O conceito “luta de classes” expressa a existência de uma forma de organização social em classes sociais, contendo uma relação de antagonismos de interesses entre elas. Com as classes dominantes explorando o trabalho das classes que não possuem os meios de produção ou propriedade. Neste sentido, a classe dominada, através da luta de classes, supera estas relações sociais de produção que provocam a sua opressão.
A violência revolucionária contra os dominantes e as estruturas de dominação é percebida como positiva por Marx (por colocar fim à opressão de uma classe social por outra). Por outro lado, reconhece a violência praticada pelas classes dominantes como forma de manutenção da dominação. No modo de produção capitalista, o Estado é concebido como a agência que garante a dominação de classe da burguesia sobre o proletariado, tendo o Exército e a Polícia o recurso à violência ou sua ameaça para a manutenção dos seus interesses.
Turma Fúria 2008 – O Rolo Compressor - PMERJ - Quase Tenentes... Vamos entrar nessa luta!!!
ELABORAR "MAIS" LEIS PARA NOS COIBIR É MUITO FÁCIL. EU GOSTARIA DE VER ELES TEREM CORÁGEM DE PRENDER AQUELES QUE LITERALMENTE ESTÃO ROUBANDO ESSE PAÍS, QUE ESTÃO LOTEANDO OS SETORES PÚBLICOS COM INTERRESSES PRÓPRIOS,QUE ESCONDEM DINHEIRO NAS CUÉCAS E MEIAS, PUNIR VERDADEIRAMENTE AQUELES QUE SEMPRE DIZEM "QUE NUNCA ESTIVERAM LÁ OU NÃO SABEM DE NADA".PRENDER E CONFISCAR OS BÉNS DE TODOS OS ENVELVIDOS EM CORRUPÇÕES E FRAUDES, DESTITUIR E PRENDER TODOS O GOVERNADORES, SENADORES E DEPUTADOS QUE ESTÃO ENVOLVIDOS EM FALCATRUAS. ISSO SIM EU QUERIA VER SE ELES TÉM CORÁGEM E PEITO PRA FAZER.
QUERER AMORDAÇAR, PUNIR, EXPULSAR AQUELES QUE LUTÃO POR DIGNIDADE E RESPEITO É FÁCIL.
ELES SE DAR RESPEITO, SREM HONESTOS, CUMPRIREM AS PROMESSAS DE CAMPANHA E DEIXAREM DE SEREM MENTIROSOS É QUE É O MAIS DIFÍCIL.
MAS SÓ COM NOSSA UNIÃO E CORÁGEM É QUE PODEREMOS MUDAR ISSO TUDO.
JUNTOS SEREMOS SEMPRE FORTES.
1ºSGT BM NARCISO
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