Eu li o link desta matéria no twitter do Capitão Luiz Alexandre e fiquei muito feliz. Sou testemunha do sofrimento dos Policiais Militares do Interior e que foram aprovados no concurso de 2008 para trabalharem nos seus municípios e que são mantidos contra vontade nas UPPs. Infelizmente, alguns juízes estão acreditando em uma argumentação absurda da Polícia Militar baseada no interesse público em mantê-los no Rio, algo não verdadeiro, pois o interesse é meramente político, continuar com o projeto eleitoreiro do governador. Além disso, uma corporação que possui 2.000 PMs afastados das ruas , servindo a outros órgãos, nunca poderia alegar necessidade de efetivo para nenhuma missão.
JORNAL EXTRA:"Batalha judicial
UPPs podem perder mais de 100 policiais para batalhões do interior
Sapucaia, Miracema, Santo Antônio de Pádua e outras cidades do interior, algumas distantes até oito horas da capital, estão recebendo soldados que estavam lotados em UPPs e, após entrar na Justiça, estão sendo transferidos para batalhões mais próximos a suas casas. Só o Pavão-Pavãozinho e o Cantagalo já perderam 13 policiais. Mais de cem já entraram na Justiça, exigindo a transferência.
O problema está no concurso de 2008 da Polícia Militar. O edital, ao contrário dos abertos em 2009 e 2010, citava nominalmente os batalhões e de quantas vagas cada um precisava. O texto pedia também que o candidato escolhesse um local de preferência para servir. A insatisfação dos recrutas começou já na formatura, quando muitos foram imediatamente alocados em pacificadoras da capital.
O advogado Marcelo Queiroz já tem pelo menos 75 clientes com ações em andamento, além de outros 30 casos que também entrarão na Justiça.
Do lado oposto no tribunal, a PM alega que a alocação dos soldados trata-se de interesse público, argumento que em tesse derrubaria o direito de cada pessoa em trabalhar perto de casa.
— Mas há também o interesse público dessas cidades do interior, cujos batalhões estão precisando de reforço — rebate Queiroz.
Entre os clientes de Marcelo Queiroz, 15 policiais já conseguiram liminares ou sentenças na Justiça determinado a transferência para o interior. O principal argumento usado pelo advogado é matemático.
— Basta ver o total de vagas de cada batalhão e a colocação do policial. Se a classificação permitir que ele escolhesse a unidade onde vai servir e ele está em UPP, o direito é garantido.
Foi o caso de um policial que deixou a UPP do Pavãozinho rumo ao 28 BPM (Volta Redonda). Em decisão tomada há duas semanas, o juiz Antonio Augusto Baleiro foi enfático:
“Foi aprovado, com folga, dentro do número de vagas destinadas ao 28 BPM. Não há o que se falar em mérito administrativo”.
A perda de policiais afetou principalmente a UPP do Pavão-Pavãozinho e Cantagalo, cujo total de soldados transferidos corresponde a quase 10% de seu efetivo. A PM decidiu repor os homens e vai lotar policiais recém-formados nas pacificadoras prejudicadas.
A transferência traz prejuízos financeiros, já que os policiais que servem em UPPs recebem uma gratificação paga pela prefeitura. Perder a remuneração não impediu que um policial de Sapucaia decidisse entrar na Justiça.
— Era horrível. Muitas vezes, tinha que pedir carona na estrada, porque a empresa de ônibus não aceitava o RioCard — lembra o soldado, que já está lotado em um batalhão perto de casa.
A ideia do Comando de Polícia Pacificadora é, aos poucos, transferir alguns policiais hoje lotados em UPPs para o interior, seguindo o critério de mérito. O coronel Robson Rodrigues da Silva, comandante de Polícia Pacificadora, está atento ao problema, mas garante que as UPPs não estão ameaçadas:
— Não representa um impacto a ponto de comprometer o programa — explica.
Nos concursos de 2009 e 2010, a PM não publicou editais mencionando vagas no interior, o que diminui as chances de as ações prosperarem na Justiça. Mas não acaba com a insatisfação policial.
— Fico cansado para trabalhar — reclama um soldado da UPP do Borel, cuja cidade fica a cinco horas da capital".
Finalmente, a justiça começa a ser feita.O problema está no concurso de 2008 da Polícia Militar. O edital, ao contrário dos abertos em 2009 e 2010, citava nominalmente os batalhões e de quantas vagas cada um precisava. O texto pedia também que o candidato escolhesse um local de preferência para servir. A insatisfação dos recrutas começou já na formatura, quando muitos foram imediatamente alocados em pacificadoras da capital.
O advogado Marcelo Queiroz já tem pelo menos 75 clientes com ações em andamento, além de outros 30 casos que também entrarão na Justiça.
Do lado oposto no tribunal, a PM alega que a alocação dos soldados trata-se de interesse público, argumento que em tesse derrubaria o direito de cada pessoa em trabalhar perto de casa.
— Mas há também o interesse público dessas cidades do interior, cujos batalhões estão precisando de reforço — rebate Queiroz.
Entre os clientes de Marcelo Queiroz, 15 policiais já conseguiram liminares ou sentenças na Justiça determinado a transferência para o interior. O principal argumento usado pelo advogado é matemático.
— Basta ver o total de vagas de cada batalhão e a colocação do policial. Se a classificação permitir que ele escolhesse a unidade onde vai servir e ele está em UPP, o direito é garantido.
Foi o caso de um policial que deixou a UPP do Pavãozinho rumo ao 28 BPM (Volta Redonda). Em decisão tomada há duas semanas, o juiz Antonio Augusto Baleiro foi enfático:
“Foi aprovado, com folga, dentro do número de vagas destinadas ao 28 BPM. Não há o que se falar em mérito administrativo”.
A perda de policiais afetou principalmente a UPP do Pavão-Pavãozinho e Cantagalo, cujo total de soldados transferidos corresponde a quase 10% de seu efetivo. A PM decidiu repor os homens e vai lotar policiais recém-formados nas pacificadoras prejudicadas.
A transferência traz prejuízos financeiros, já que os policiais que servem em UPPs recebem uma gratificação paga pela prefeitura. Perder a remuneração não impediu que um policial de Sapucaia decidisse entrar na Justiça.
— Era horrível. Muitas vezes, tinha que pedir carona na estrada, porque a empresa de ônibus não aceitava o RioCard — lembra o soldado, que já está lotado em um batalhão perto de casa.
A ideia do Comando de Polícia Pacificadora é, aos poucos, transferir alguns policiais hoje lotados em UPPs para o interior, seguindo o critério de mérito. O coronel Robson Rodrigues da Silva, comandante de Polícia Pacificadora, está atento ao problema, mas garante que as UPPs não estão ameaçadas:
— Não representa um impacto a ponto de comprometer o programa — explica.
Nos concursos de 2009 e 2010, a PM não publicou editais mencionando vagas no interior, o que diminui as chances de as ações prosperarem na Justiça. Mas não acaba com a insatisfação policial.
— Fico cansado para trabalhar — reclama um soldado da UPP do Borel, cuja cidade fica a cinco horas da capital".
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO
3 comentários:
CÉL PAUL, BOA NOITE. TENS ALGUMA INFORMAÇÃO A RESPEITO DAS MUDANÇAS PARA A PROVA DE QOA? SEGUNDO INFORMAÇÕES MUDARÃO OS CRETÉRIOS, BASTARÁ PARA TANTO, SER SGT E POSSUIR CUSRSO DE GRADUAÇÃO, SE ASSIM FOR MELHOR, JÀ VALERÁ A PENA O CANUDO, POR FAVOR SE SOUBERES DE ALGO MAIS NOS DEIXE INFORMADO. OBRIGADO!!
6 de novembro de 2010 18:47
Pául um clipe pra você postar no seu blog. Ele conta uma histórinha sobre o caos que assola a segurança pública da cidade maravilhosa a pelo menos três décadas. E que parece não ter fim.
http://www.youtube.com/watch?v=DYXpKQh2feE
o link do vídeo
http://www.youtube.com/watch?v=DYXpKQh2feE
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