segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

A BOLSA OLÍMPICA E AS SUAS NEFASTAS CONSEQUÊNCIAS - CAPITÃO BOMBEIRO MILITAR ARTUR.

A regra óbvia de ascendência hierárquica em qualquer carreira, tanto no campo privado, como no setor público, civil ou militar é que, na medida em que um determinado indivíduo vai sendo promovido, na mesma proporção aumenta também o valor de seu salário. Isso sempre foi um fato imutável, porque obedece a uma conclusão lógica: quanto mais alto for o degrau na carreira de um trabalhador, também será maior o grau de responsabilidade e conseqüentemente maior será o pagamento mensal recebido. Em se tratando de administração de recursos humanos, não há como ser de outra forma. A promoção no emprego juntamente com o aumento de salário é o reconhecimento pelos bons serviços prestados, ao mesmo tempo em que estimula o funcionário a procurar sempre a eficiência e o aprimoramento em suas atividades, dentro do trabalho.
A Bolsa Olímpica, criada pelo Ministro da Justiça, Tarso Genro surge em direção contrária a esses preceitos. Ela ignora a hierarquia do plano de carreira do militar estadual e cria um desequilíbrio, gerando injustiças, discórdias, desunião e desmotivação. Perdoem-me aqueles que estão radiantes com a perspectiva do aumento salarial. A estes eu pergunto:
- Os senhores gostariam de ser oficiais, futuramente?
- Os senhores irão se interessar em progredir na carreira militar, sabendo da possibilidade de verem os seus salários reduzidos, no caso de serem promovidos.
- Os senhores acham que esse sistema de gratificações para uns e nada para outros é um sistema justo?
- Os senhores crêem que esse sistema de gratificações, favorece o crescimento, como “um todo” de uma corporação militar.
- Os senhores acham que esse sistema de gratificações fortalece os pilares básicos do militarismo que são a Hierarquia e a Disciplina?
Acho que devemos meditar, para não perdermos o objetivo inicial da nossa luta que é a aprovação da PEC 300. Não podemos permitir que essas artimanhas de última hora venham nos desunir e inviabilizar uma mudança mais profunda e duradoura; benéfica e justa para todos, sem exceção.
JUNTOS SOMOS FORTES (Não nos esqueçamos disso!)
Cap BM Artur
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO

4 comentários:

Anônimo disse...

Ok, Cap. todo essa desordem na distribuiçao de gratificaçoes so tem um objetivo que é nos dividir, nos iludir e fazer com que percamos o foco da PEC 300 eles sabem bem o que estao fazendo, sao raposas velhas , sabem que isso tudo será derrubado na justiça mais cedo ou mais tarde, mas ficaremos atentos a toda movimentaçao em Brasilia a partir de terça feira, nao vai ser facil pra eles ,o pessoal do Nordeste e Norte nao quer nem ouvir falar em negociaçao ou é aprovaçao ou GREVE ou seja la o que for.

Anônimo disse...

acho que no caso da não aprovação da pec 300 devemos todos entrar em greve por tempo indeterminado em todos os estados!!!!!

Anônimo disse...

Corrigindo a reportagem:
Onde diz "Os policiais terão que trabalhar 12 horas, com descanso de, no máximo, 36 horas."

Entenda como: "que não deverá ultrapassar doze horas diárias de trabalho, obedecendo-se ao parâmetro de três turnos de descanso para cada turno trabalhado."

Ou seja, os policias não deverão trabalhar 12 horas necessariamente. O turno pode ser de 8 horas, por exemplo, porém, neste caso, a folga seria de 24 horas. Guarda-se a proporção de 3 x 1 independentemente das horas trabalhadas.

Paulo Ricardo Paúl disse...

Grato pelos comentários e pelos esclarecimentos. Nós iremos vencer, desde que não esqueçamos nunca mais que a nossa mobilização não pode mais ser interrompida e que temos que ir para as ruas buscar o apoio da população. Juntos Somos Fortes!