A regra óbvia de ascendência hierárquica em qualquer carreira, tanto no campo privado, como no setor público, civil ou militar é que, na medida em que um determinado indivíduo vai sendo promovido, na mesma proporção aumenta também o valor de seu salário. Isso sempre foi um fato imutável, porque obedece a uma conclusão lógica: quanto mais alto for o degrau na carreira de um trabalhador, também será maior o grau de responsabilidade e conseqüentemente maior será o pagamento mensal recebido. Em se tratando de administração de recursos humanos, não há como ser de outra forma. A promoção no emprego juntamente com o aumento de salário é o reconhecimento pelos bons serviços prestados, ao mesmo tempo em que estimula o funcionário a procurar sempre a eficiência e o aprimoramento em suas atividades, dentro do trabalho.
A Bolsa Olímpica, criada pelo Ministro da Justiça, Tarso Genro surge em direção contrária a esses preceitos. Ela ignora a hierarquia do plano de carreira do militar estadual e cria um desequilíbrio, gerando injustiças, discórdias, desunião e desmotivação. Perdoem-me aqueles que estão radiantes com a perspectiva do aumento salarial. A estes eu pergunto:
- Os senhores gostariam de ser oficiais, futuramente?
- Os senhores irão se interessar em progredir na carreira militar, sabendo da possibilidade de verem os seus salários reduzidos, no caso de serem promovidos.
- Os senhores acham que esse sistema de gratificações para uns e nada para outros é um sistema justo?
- Os senhores crêem que esse sistema de gratificações, favorece o crescimento, como “um todo” de uma corporação militar.
- Os senhores acham que esse sistema de gratificações fortalece os pilares básicos do militarismo que são a Hierarquia e a Disciplina?
Acho que devemos meditar, para não perdermos o objetivo inicial da nossa luta que é a aprovação da PEC 300. Não podemos permitir que essas artimanhas de última hora venham nos desunir e inviabilizar uma mudança mais profunda e duradoura; benéfica e justa para todos, sem exceção.
JUNTOS SOMOS FORTES (Não nos esqueçamos disso!)
Cap BM Artur
JUNTOS SOMOS FORTES!A Bolsa Olímpica, criada pelo Ministro da Justiça, Tarso Genro surge em direção contrária a esses preceitos. Ela ignora a hierarquia do plano de carreira do militar estadual e cria um desequilíbrio, gerando injustiças, discórdias, desunião e desmotivação. Perdoem-me aqueles que estão radiantes com a perspectiva do aumento salarial. A estes eu pergunto:
- Os senhores gostariam de ser oficiais, futuramente?
- Os senhores irão se interessar em progredir na carreira militar, sabendo da possibilidade de verem os seus salários reduzidos, no caso de serem promovidos.
- Os senhores acham que esse sistema de gratificações para uns e nada para outros é um sistema justo?
- Os senhores crêem que esse sistema de gratificações, favorece o crescimento, como “um todo” de uma corporação militar.
- Os senhores acham que esse sistema de gratificações fortalece os pilares básicos do militarismo que são a Hierarquia e a Disciplina?
Acho que devemos meditar, para não perdermos o objetivo inicial da nossa luta que é a aprovação da PEC 300. Não podemos permitir que essas artimanhas de última hora venham nos desunir e inviabilizar uma mudança mais profunda e duradoura; benéfica e justa para todos, sem exceção.
JUNTOS SOMOS FORTES (Não nos esqueçamos disso!)
Cap BM Artur
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO
4 comentários:
Ok, Cap. todo essa desordem na distribuiçao de gratificaçoes so tem um objetivo que é nos dividir, nos iludir e fazer com que percamos o foco da PEC 300 eles sabem bem o que estao fazendo, sao raposas velhas , sabem que isso tudo será derrubado na justiça mais cedo ou mais tarde, mas ficaremos atentos a toda movimentaçao em Brasilia a partir de terça feira, nao vai ser facil pra eles ,o pessoal do Nordeste e Norte nao quer nem ouvir falar em negociaçao ou é aprovaçao ou GREVE ou seja la o que for.
acho que no caso da não aprovação da pec 300 devemos todos entrar em greve por tempo indeterminado em todos os estados!!!!!
Corrigindo a reportagem:
Onde diz "Os policiais terão que trabalhar 12 horas, com descanso de, no máximo, 36 horas."
Entenda como: "que não deverá ultrapassar doze horas diárias de trabalho, obedecendo-se ao parâmetro de três turnos de descanso para cada turno trabalhado."
Ou seja, os policias não deverão trabalhar 12 horas necessariamente. O turno pode ser de 8 horas, por exemplo, porém, neste caso, a folga seria de 24 horas. Guarda-se a proporção de 3 x 1 independentemente das horas trabalhadas.
Grato pelos comentários e pelos esclarecimentos. Nós iremos vencer, desde que não esqueçamos nunca mais que a nossa mobilização não pode mais ser interrompida e que temos que ir para as ruas buscar o apoio da população. Juntos Somos Fortes!
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