segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

GOVERNO SÉRGIO CABRAL: A ABERTURA AMPLA, GERAL E IRRESTRITA DAS PORTAS DE ENTRADA DA POLÍCIA MILITAR.

A Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, uma instituição organizada militarmente, com mais de 200 anos de existência, perdeu inteiramente a sua identidade institucional e, por via de consequência, os seus valores institucionais.
A Polícia Militar não sabe quem ela é, o que quer e para onde vai.
A subserviência aos políticos temporários, que fazem o que querem com a PMERJ, nos transformou em meras marionetes, que obedecem cegamente ao puxar dos cordões.
A Polícia Militar da gestão da modernidade NUNCA DIZ NÃO aos políticos.
Ajoelhada, cala e consente que todos os seus referenciais sejam destruídos.
A corporação se consome, enquanto Coronéis levam adiante seus planos pessoais.
Tudo isso é muito triste.
A reportagem do jornal O Dia, prova mais uma vez, que a PMERJ fará tudo para agradar Sérgio Cabral, abrindo cada vez mais as portas da corporação, para permitir a entrada do maior número possível de novos policiais para integrarem os efetivos das Unidades de Polícia Pacificadora.
E isso não é tudo.
Tudo indica que serão criadas facilidades também nos exames médicos, podem aguardar o edital e que os exames no setor de psicologia serão menos exigentes.
Esse é o retrato de uma Polícia Militar que rasteja diante de políticos.
Uma organização militar que não sabe pronunciar uma palavra:
- Não!
E isso é tão fácil, eu disse NÃO aos políticos incontáveis vezes na função de Corregedor Interno.
Simples, muito simples.
JORNAL O DIA:
Novas regras na seleção da PM.
Idade mínima de 18 anos, altura de até 1,65 m e exclusão da prova objetiva de matemática são algumas das mudanças previstas para o concurso. Das 4 mil vagas para soldado, 200 serão destinadas às mulheres. Edital sai após o Carnaval.
POR ALINE SALGADO
Rio - A Polícia Militar do Rio preparara os últimos ajustes no edital de seleção que inaugura uma nova fase da corporação. Para fazer frente ao patrulhamento da cidade na Copa 2104 e nos Jogos Olímpicos de 2016, a instituição inicia o ano abrindo 4 mil vagas e apresentando novidades na seleção. Em entrevista exclusiva a O DIA, o chefe do Centro de Recrutamento e Seleção de Praças (CRSP), tenente coronel Frederico Caldas, confirmou e antecipou algumas mudanças.
Candidatos terão de responder questões de Direitos Humanos, Sociologia, Geografia, História, Informática, Português, leis de trânsito e Informática. Foto: Paulo Alvadia/Agência O Dia
Além da prova de Português e da redação, candidatos terão de responder a questões de Geografia, História, Sociologia, Direitos Humanos, legislação de trânsito e Informática. Matemática está fora das provas objetivas e os testes físicos ganharam nova contagem de pontos, evitando que o aluno seja eliminado caso não consiga cumprir uma das etapas. “A barra sempre foi o fantasma dos candidatos. Agora, cada exercício valerá 100 pontos. Ele terá que atingir no mínimo 150”, explica o tenente coronel.
Dos homens é exigido o mínimo de quatro barras, corrida de 2.400 metros em 12 minutos e 40 abdominais em um minuto. As mulheres devem fazer 20 flexões de braço em um minuto, correr 2 mil metros em 12 minutos e 35 abominais em um minuto.
Outra mudança é a redução da altura, para homens, e da idade mínima. Poderão participar da seleção jovens de 18 a 30 anos e com até 1,65 m. Para quem tem tatuagem, haverá vetos se o candidato tiver tattoos no rosto, pescoço e antebraço. “Não são permitidas também imagens que afrontem a moral da corporação”, completa.
5 MINUTOS COM:
CEL. FREDERICO CALDAS CHEFE DO CRSP
ADEQUAÇÃO DO CONCURSO À NOVA PM
Há 26 anos servindo à Polícia Militar do Rio e há sete meses no cargo de chefe do Centro de Recrutamento e Seleção de Praças (CRSP), o tenente coronel Frederico Caldas inaugura uma nova era da instituição. Uma polícia mais sensível às questões sociais e integrada ao modelo das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs). Segundo ele, “um processo de transformação que perpassa todas as fases de formação dos profissionais: desde a captação até a atuação nas ruas”.
Qual critério utilizado para excluir a prova de matemática e introduzir mais disciplinas da área de humanas no novo concurso?
Desde julho a PM vem reavaliando o processo de seleção e foi concluído que o trabalho do policial está mais voltado para o contato e atendimento à população. Queremos candidatos com outro perfil. Pessoas mais sensíveis às questões sociais e aos direitos humanos. Saber lidar com as diferenças e os direitos das minorias são desafios enfrentados no dia a dia pelos profissionais. Logo, é necessário que o candidato tenha características que sejam coerentes com o novo posicionamento da PM, vide o modelo das UPPS.
E a matemática? Como serão avaliados o raciocínio lógico e espacial dos candidatos a policial?
A matemática está excluída apenas da prova objetiva. Mas o raciocínio lógico e espacial, que eram avaliados na fase intelectual do concurso, continuarão a ser verificados pelos testes psicológicos. Nos exames psicotécnicos tais competências são aferidas pelos psicólogos da corporação.
Quais são os desafios que a PM enfrenta hoje na captação de profissionais?
O índice de aproveitamento é baixo ainda. É uma série histórica. Na última seleção, de 2009, tivemos 44 mil inscritos. Mas as estimativas apontam para menos de 1.500 aprovados. As mudanças no edital de 2010 foram pensadas não só para adequar a seleção à nova PM e ao atual perfil de profissionais necessários à corporação, como também para atrair mais jovens. Nesse caso se insere o novo modelo de contagem de pontos da prova física.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO

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