terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

PMERJ - A DANÇA DAS CADEIRAS E AS PALESTRAS SOBRE CORRUPÇÃO POLICIAL.

Comenta-se que uma nova dança das cadeiras acontecerá na Polícia Militar dos comandos relâmpagos, isso nos próximos dias. Tenentes Coronéis que estavam fora da corporação e que retornaram receberão comandos para habilitá-los a serem promovidos ao posto de Coronel.
Engana-se quem lê essa dança das cadeiras somente como uma tentativa de ensaio e erro para encontrar comandantes eficientes, na verdade essa também é uma tática que se revelou para promover o maior número possível de Tenentes Coronéis das turmas de Mário Sérgio e Álvaro Garcia ao último posto da PMERJ.
Os nomeados ficam alguns meses no comando, são promovidos e saem deixando as cadeiras vagas para os próximos.
Nessa direção, as turmas estariam fortalecidas no governo pós-Cabral, a partir de 2011.
A idéia é boa, pena que os interesses públicos e os interesses institucionais não sejam considerados.
Prezado leitor, lembra que logo após a assunção de Mário Sérgio eu me ofereci para ministrar palestras sobre o tema corrupção policial?
Mário Sérgio publicou no boletim da PMERJ a resposta, afirmando que elas estavam sendo programadas e que seriam ministradas por próceres no tema, descartando a minha proposta e ainda deixando nas entrelinhas que eu não era habilitado.
Seis meses depois, pelo que sei, nenhuma palestra foi ministrada.
Penso que não esteja nada fácil achar próceres no tema corrupção policial que possam ministrar essas palestras...
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO

Um comentário:

Unknown disse...

Meu caro amigo coronel Paúl.
O que aconteceu com o senhor, também aconteceu comigo, porém de forma diferente. Fui o escolhido pelo colegiado da escola a que pertenço para assumir a direção da mesma, mas talvez por estar do lado de cá, ou seja, não compactuando com as ações desse desgoverno que aí está, simplesmente o coordenador regional alegou que eu não "tinha tempo disponível" para assumir a direção daquela U.A. Entretanto, nobre amigo, o distinto ccordenador sequer se dignou a me informar o "porquê" da recusa do meu nome. Essa é política desse governador que está com as horas contadas para deixar o governo.
Um forte abraço e aluta continua.