O GLOBO
Sérgio Cabral tentou impor à candidata do Lula um palanque único no Rio de Janeiro, o seu palanque e levou um "passa fora".
Deu em o globo
'Cuidado com a língua, Cabral'
"Cobrança do governador por exclusividade de Dilma desagrada ao Planalto; Vaccarezza reage.
De Gerson Camarotti, Chico Otavio e Flávio Tabak:
As declarações do governador Sérgio Cabral (PMDB) cobrando fidelidade da ministra Dilma Rousseff (PT) e advertindo que, no Rio, ela não poderá subir no palanque do ex-governador Anthony Garotinho (PR) desagradaram ao Palácio do Planalto, ao comando do PT e aos coordenadores da campanha de Dilma. O líder do governo na Câmara, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), criticou duramente a postura de Cabral. Ele chegou a lembrar que foi essa postura radical do governador que inviabilizou um acordo na Câmara para a votação do projeto que cria o marco regulatório do pré-sal e modifica a divisão de royalties.
- O Sérgio Cabral precisa tomar cuidado com a língua. A postura dele já atrapalhou o acordo do pré-sal. A Dilma não recusará apoio de ninguém - advertiu Vaccarezza.
Ele lembrou que, em vários estados, haverá palanques duplos. Citou a Bahia, onde o ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, do PMDB, sairá candidato contra o governador Jaques Wagner (PT), que disputa a reeleição.
- Na Bahia, vamos ter dois palanques, inclusive um de oposição local, que é o Geddel, do PMDB. A regra tem que valer para todo o Brasil. Não pode haver uma regra especial só para o Rio. O PR apoiou Lula em 2002 e em 2006. Portanto, se Garotinho apoiar a Dilma, vamos ter dois palanques no Rio - avisou Vaccarezza.
Na véspera, ao chegar ao Sambódromo para o desfiles do Grupo Especial, Cabral reclamou que, no Rio, "a equação não fecha".
- Acho o seguinte: quando há dois palanques, pode ser um problema. Como é que ela (Dilma) vai no mesmo dia para um palanque de situação e para um de oposição? Vai acabar perdendo o voto até da minha mulher - disse o governador, na Marquês de Sapucaí".
'Cuidado com a língua, Cabral'
"Cobrança do governador por exclusividade de Dilma desagrada ao Planalto; Vaccarezza reage.
De Gerson Camarotti, Chico Otavio e Flávio Tabak:
As declarações do governador Sérgio Cabral (PMDB) cobrando fidelidade da ministra Dilma Rousseff (PT) e advertindo que, no Rio, ela não poderá subir no palanque do ex-governador Anthony Garotinho (PR) desagradaram ao Palácio do Planalto, ao comando do PT e aos coordenadores da campanha de Dilma. O líder do governo na Câmara, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), criticou duramente a postura de Cabral. Ele chegou a lembrar que foi essa postura radical do governador que inviabilizou um acordo na Câmara para a votação do projeto que cria o marco regulatório do pré-sal e modifica a divisão de royalties.
- O Sérgio Cabral precisa tomar cuidado com a língua. A postura dele já atrapalhou o acordo do pré-sal. A Dilma não recusará apoio de ninguém - advertiu Vaccarezza.
Ele lembrou que, em vários estados, haverá palanques duplos. Citou a Bahia, onde o ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, do PMDB, sairá candidato contra o governador Jaques Wagner (PT), que disputa a reeleição.
- Na Bahia, vamos ter dois palanques, inclusive um de oposição local, que é o Geddel, do PMDB. A regra tem que valer para todo o Brasil. Não pode haver uma regra especial só para o Rio. O PR apoiou Lula em 2002 e em 2006. Portanto, se Garotinho apoiar a Dilma, vamos ter dois palanques no Rio - avisou Vaccarezza.
Na véspera, ao chegar ao Sambódromo para o desfiles do Grupo Especial, Cabral reclamou que, no Rio, "a equação não fecha".
- Acho o seguinte: quando há dois palanques, pode ser um problema. Como é que ela (Dilma) vai no mesmo dia para um palanque de situação e para um de oposição? Vai acabar perdendo o voto até da minha mulher - disse o governador, na Marquês de Sapucaí".
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO
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