JORNAL O DIA:
Metrô: MP quer limitar venda de bilhetes
Promotor exige que concessionária interrompa venda de passagens quando lotação de estações comprometer serviço
Amanda Pinheiro
Rio - O Ministério Público Estadual (MP) quer limitar o número de passageiros nos vagões do metrô. Em ação ajuizada na sexta-feira, o órgão pede que a Justiça obrigue a concessionária Metrô Rio a fechar os guichês de venda de bilhetes quando as estações estiverem com lotação máxima ou superior àquela necessária para prestação adequada do serviço.
Promotor exige que concessionária interrompa venda de passagens quando lotação de estações comprometer serviço
Amanda Pinheiro
Rio - O Ministério Público Estadual (MP) quer limitar o número de passageiros nos vagões do metrô. Em ação ajuizada na sexta-feira, o órgão pede que a Justiça obrigue a concessionária Metrô Rio a fechar os guichês de venda de bilhetes quando as estações estiverem com lotação máxima ou superior àquela necessária para prestação adequada do serviço.
O promotor Carlos Andresano Moreira explica que, com a interrupção da venda de passagens, a intenção é evitar problemas gerados pela superlotação e, como consequência, impedir risco à vida dos passageiros. A ação propõe ainda que a empresa informe que a estação está com a lotação esgotada.
A concessionária ainda não tem conhecimento da ação, mas afirma que já faz controle de acesso às estações, antes da roleta, para evitar superlotação. A medida, no entanto, não tem impedido que passageiros viagem amontoados ou tenham que disputar espaço na hora de embarcar nos trens.
A concessionária ainda não tem conhecimento da ação, mas afirma que já faz controle de acesso às estações, antes da roleta, para evitar superlotação. A medida, no entanto, não tem impedido que passageiros viagem amontoados ou tenham que disputar espaço na hora de embarcar nos trens.
Conforme O DIA noticiou ontem, a ação civil pública movida pelo MP pede a suspensão imediata da circulação de trens entre as estações São Cristóvão e Central, enquanto as obras dessa ligação não estiverem concluídas. A Promotoria constatou risco de acidentes por falha na sinalização e declive inadequado. O MP requer ainda que a concessionária seja condenada a tomar medidas para adequar a prestação do serviço, sob pena de multa diária de R$ 100 mil.
“Nos baseamos em estudos que apontam riscos aos passageiros caso o serviço continue com tantas falhas. A empresa está desrespeitando a integridade física e psicológica dos usuários”, afirma o promotor.Caso o juiz Ricardo Lafayette Campos, titular em exercício da 6ª Vara Empresarial, decida a favor do MP, o Metrô Rio terá que informar aos passageiros sobre atrasos, o motivo e a previsão para restabelecimento do serviço. O MP também pede que a empresa restabeleça o número de composições, com no mínimo três vagões cada uma.
Promotor vê propaganda enganosa
O Ministério Público requer ainda que a concessionária Metrô Rio suspenda, imediatamente, qualquer propaganda ou oferta de serviço, que se refira à conexão direta Pavuna-Botafogo (Linha 1A) .
“Nos baseamos em estudos que apontam riscos aos passageiros caso o serviço continue com tantas falhas. A empresa está desrespeitando a integridade física e psicológica dos usuários”, afirma o promotor.Caso o juiz Ricardo Lafayette Campos, titular em exercício da 6ª Vara Empresarial, decida a favor do MP, o Metrô Rio terá que informar aos passageiros sobre atrasos, o motivo e a previsão para restabelecimento do serviço. O MP também pede que a empresa restabeleça o número de composições, com no mínimo três vagões cada uma.
Promotor vê propaganda enganosa
O Ministério Público requer ainda que a concessionária Metrô Rio suspenda, imediatamente, qualquer propaganda ou oferta de serviço, que se refira à conexão direta Pavuna-Botafogo (Linha 1A) .
“A superlotação é consequência da propaganda enganosa que eles fizeram, sem melhorar a qualidade do serviço. Enquanto disserem que podem atender a um milhão de pessoas, a demanda só vai aumentar e a qualidade do serviço cair”, avalia o promotor Carlos Andresano Moreira.
Como O DIA publicou ontem, o MP propõe que a conexão entre as linhas 1 e 2 do metrô — Linha 1 A — só comece a funcionar quando as estações CIdade Nova e Uruguaiana estiverem totalmente prontas. O risco, aponta o promotor, é de colisão entre as composições, já que o intervalo é de apenas dois minutos. A precisão para a Uruguaiana é de conclusão apenas em 2014.
A ação proposta pelo promotor Andresano exige ainda que, para operar a Linha 1A, os 114 novos carros estejam em circulação. Atualmente, a previsão de entrega das novas composições é 2011.
JUNTOS SOMOS FORTES!
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO
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