O GLOBO
A Polícia Militar é governo!
Se a memória não estiver me traindo, eu escutei essa frase em 2005, quando Chefiava a 1ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar (1ª DPJM) e era Tenente Coronel.
Ela resumiu de forma perfeita, o estágio de subserviência que a corporação experimentava e serviu como um marco na minha luta para tentar modificar esse quadro, no que me fosse possível.
Os leitores habituais conhecem bem o desenvolvimento dessa luta: promoção; função de Corregedor Interno; ação judicial; reuniões na AME/RJ; marchas democráticas; autoritarismo governamental; exoneração; carreira abreviada; retaliações; atos cívicos nas ruas; Movimento Fora Cabral; luta pela aprovação da PEC 300; Brasília e continuidade dos atos cívicos nas ruas do Rio de Janeiro.
Uma luta que não pode ter fim, considerando que a Polícia Militar não deve ser governo, a Corporação é uma instituição bicentenária que pertence ao povo do Rio de Janeiro e que tem suas missões definidas na Constituição Federal e seus parâmetros na legislação brasileira.
A Polícia Militar não pode agir na direção do politicamente correto, agindo assim se afasta da sua destinação e perde inteiramente a sua identidade institucional.
Infelizmente, a Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro é governo.
Todo o idealismo e o destemor dos milhares de Policiais Militares que perderam a própria vida em defesa da população, cumprindo os seus deveres, tudo isso ficou perdido na poeira do tempo, ao lado das nossas gloriosas páginas escritas na história do Brasil.
A PMERJ agoniza como instituição pública.
O Policial Militar é aviltado nos seus direitos de cidadão; os salários são famélicos; as condições de trabalho são inadequadas e a formação profissional uma lástima.
O Policial Militar é inteiramente desrespeitado pelo governo, com o aval do comando da Corporação, que absolutamente nada faz para mudar essa tragédia, um governo que inclusive subverte a hierarquia com a concessão de gratificações para meia dúzia de integrantes.
Escravizado à cadeira e às gratificações, o comandante geral parece levitar sobre o caos, acima do bem e do mal, como se não fizesse parte do processo e como se não fosse o principal responsável por tentar mudar essa terrível realidade.
A tropa é o retrato desse estágio de degradação, sem lideranças positivas, os honrados se viram nos “bicos” para dar dignidade às suas famílias e a “banda podre” prospera, festejando o enfraquecimento da Corregedoria Interna.
Ninguém reclama, afinal, a Polícia Militar é governo, faz tudo que o “seu mestre” mandar.
Mário Sérgio não conseguiu nem mesmo entregar o cargo, pois foi convencido a ficar, como comentam na Polícia Militar e na área da segurança pública como um todo.
A desistência seria um sinal de dignidade, uma ruptura com o poder político que nos oprime.
A PMERJ agoniza como instituição pública.
Na atual gestão inexiste qualquer possibilidade de melhora da crise, muito pelo contrário. Só nos resta acreditar no futuro, com a assunção de um novo governante em 2011, mas não podemos ficar esperando que as soluções brotem espontaneamente.
Temos que trabalhar para que os oportunistas não consigam impor um novo comandante geral politicamente correto, isso será o golpe de misericórdia na combalida Polícia Militar.
Urge que o próximo comandante geral seja um Coronel de Polícia, um autêntico Coronel de Polícia, um Oficial que compreenda a sua importância, conheça a sua força e tenha a coragem de afastar a Corporação dessa subserviência.
Se a memória não estiver me traindo, eu escutei essa frase em 2005, quando Chefiava a 1ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar (1ª DPJM) e era Tenente Coronel.
Ela resumiu de forma perfeita, o estágio de subserviência que a corporação experimentava e serviu como um marco na minha luta para tentar modificar esse quadro, no que me fosse possível.
Os leitores habituais conhecem bem o desenvolvimento dessa luta: promoção; função de Corregedor Interno; ação judicial; reuniões na AME/RJ; marchas democráticas; autoritarismo governamental; exoneração; carreira abreviada; retaliações; atos cívicos nas ruas; Movimento Fora Cabral; luta pela aprovação da PEC 300; Brasília e continuidade dos atos cívicos nas ruas do Rio de Janeiro.
Uma luta que não pode ter fim, considerando que a Polícia Militar não deve ser governo, a Corporação é uma instituição bicentenária que pertence ao povo do Rio de Janeiro e que tem suas missões definidas na Constituição Federal e seus parâmetros na legislação brasileira.
A Polícia Militar não pode agir na direção do politicamente correto, agindo assim se afasta da sua destinação e perde inteiramente a sua identidade institucional.
Infelizmente, a Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro é governo.
Todo o idealismo e o destemor dos milhares de Policiais Militares que perderam a própria vida em defesa da população, cumprindo os seus deveres, tudo isso ficou perdido na poeira do tempo, ao lado das nossas gloriosas páginas escritas na história do Brasil.
A PMERJ agoniza como instituição pública.
O Policial Militar é aviltado nos seus direitos de cidadão; os salários são famélicos; as condições de trabalho são inadequadas e a formação profissional uma lástima.
O Policial Militar é inteiramente desrespeitado pelo governo, com o aval do comando da Corporação, que absolutamente nada faz para mudar essa tragédia, um governo que inclusive subverte a hierarquia com a concessão de gratificações para meia dúzia de integrantes.
Escravizado à cadeira e às gratificações, o comandante geral parece levitar sobre o caos, acima do bem e do mal, como se não fizesse parte do processo e como se não fosse o principal responsável por tentar mudar essa terrível realidade.
A tropa é o retrato desse estágio de degradação, sem lideranças positivas, os honrados se viram nos “bicos” para dar dignidade às suas famílias e a “banda podre” prospera, festejando o enfraquecimento da Corregedoria Interna.
Ninguém reclama, afinal, a Polícia Militar é governo, faz tudo que o “seu mestre” mandar.
Mário Sérgio não conseguiu nem mesmo entregar o cargo, pois foi convencido a ficar, como comentam na Polícia Militar e na área da segurança pública como um todo.
A desistência seria um sinal de dignidade, uma ruptura com o poder político que nos oprime.
A PMERJ agoniza como instituição pública.
Na atual gestão inexiste qualquer possibilidade de melhora da crise, muito pelo contrário. Só nos resta acreditar no futuro, com a assunção de um novo governante em 2011, mas não podemos ficar esperando que as soluções brotem espontaneamente.
Temos que trabalhar para que os oportunistas não consigam impor um novo comandante geral politicamente correto, isso será o golpe de misericórdia na combalida Polícia Militar.
Urge que o próximo comandante geral seja um Coronel de Polícia, um autêntico Coronel de Polícia, um Oficial que compreenda a sua importância, conheça a sua força e tenha a coragem de afastar a Corporação dessa subserviência.
Um Coronel de Polícia que diga NÃO!
A Polícia Militar precisa de um comandante geral que seja um líder respeitado, que assuma o comando geral no pátio do Quartel General e com a presença da tropa, um comandante que lidere a Instituição e que faça valer a frase:
- “O Policial Militar é o patrimônio da PMERJ”.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO
A Polícia Militar precisa de um comandante geral que seja um líder respeitado, que assuma o comando geral no pátio do Quartel General e com a presença da tropa, um comandante que lidere a Instituição e que faça valer a frase:
- “O Policial Militar é o patrimônio da PMERJ”.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO
5 comentários:
Cel,nem sempre as passagens de Cmdo nos agradou, sempre alguns ficavam insatisfeitos e outros alegres, mas nós marchavamos e entendiamos que a sucessao sempre existiria, apesar de inumeras vezes terem sido por ordem politica.Tropa em forma, marcha pra o antigo e novo CMDO. Nesta foto O Governador Sérgio Cabral nos humilhou, humilhou a POLICIA MILITAR , me faz lembrar a tristeza de alguns OFICIAIS qdo tinham que criticar a nossa POLICIA MILITAR e na lembrança me veio O Cel Jorge Segade e suas aulas de ÉTICA POLICIAL MILITAR, fico pensando oque ele sentiu qdo viu essa foto.
Como pode um Cel aceitar receber ou passar um CMDO a portas fechadas e a luz desses olhares ,olhares estranhos a POLICIA MILITAR, olhares com raiva querendo dizer"eu posso ,vcs tem que aceitar". Isso tem que acabar, que essas imagens jamais se repitam em uma passagem de comando na POLICIA MILITAR.
Juntos Somos Fortes
Eduardo
Ainda outro dia lhe perguntei QUEM É E O QUE É O SENHOR E O QUE PODERÁ VIR A SER? Estou satisfeito com esta brilhante Postagem e vou repassar para os meus companheiros do CBMERJ o qual sirvo a mais de 31 anos. JSF
Será que existe esse Oficial no último posto?
O Maj Wanderby ainda levará um tempo para chegar lá...
Ainda me pergunto, qual o real motivo para a troca de comando. O MS começou seu comando fazendo pouco caso dos mais antigos. Hoje paga por ser um inexperiente (asp melhorado) e por ter um quadro de meninos que se acham comandantes.
Li os índices do ISP, os melhores anos foram em 2008 e 2009.
MS de fato estava certo antiguidade não é posto, experiência sim. Respeito pelos mais antigos sim, pois antes:
1 - Não aceitavam interferência direta de Beltrame, principalmente, materializada na figura de um Cap reformado, hoje delegado, Sá;
2 - Havia critério nas promoções. Certo ou errado, pelos menos o quadro de acesso conduziam as promoções;
3 - Não foram lenientes com a corregedoria. Não vejo mais Chicos Balas expulsos. Também a corregedoria entregue a novatos. Isso sempre foi uma briga dos delegados: Não queriam aceitar a nomeclatura delegacia com medo de ser um introdução para o Termo Circunstânciado.
4 - Não aceitavam, muito menos trabalhariam por "debaixo dos panos" para desmilitarizar a PM e coloca-la subserviente aos delegados;
5 - Hoje coronéis e ten coronéis que estavam na lista do bicho da PM2 e da corregedoria são comandantes, e de unidades importantes;
6 - Comandantes que estavam mais de 10 anos fora da PM;
Quem muito fala nada faz. Filosofar por filosofar não acrescenta nada.
Enfim, com a palavra o Secretário, pois até agora este comando só andou para trás. Em nada acrescentou. Nenhuma novidade, fora as fanfarronices já conhecidas como "enxugar a burocracia", etc e tal.
Se os índices só pioram, se helicópteros caem e não há comando na PM. Qual a razão desta troca? Acho que o delegado Beltrame ficou assustado com alguma coisa...
ufa!!!!! ainda bem que na pmerj, ainda se consideram governo,pois o cbmerj, já virou um partido politico.
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