O GLOBO
Os militares, os policiais e os bombeiros de todo mundo são profissionais especialíssimos, são os únicos que arriscam a própria vida na defesa da vida do cidadão e da cidadania. Em uma análise mais ampla, eles arriscam a vida até na defesa do patrimônio de terceiros, como os bombeiros fazem no combate aos incêndios e os policiais quando perseguem um veículo roubado.
No exercício de suas funções eles morrem e são assassinados.
No Rio de Janeiro, em três anos da gestão Sérgio Cabral mais de noventa policiais já foram assassinados em serviço, o número é ainda muito maior dos assassinados de folga por terem sido identificados como policiais.
Tal tragédia não ocorre em nenhum lugar do mundo civilizado.
Policiais, bombeiros e militares são heróis, eis a verdade.
No Brasil o termo militar passou a ser associado erroneamente à ditadura, ao autoritarismo, à tortura, em síntese, ao desrespeito aos direitos humanos, uma cruel e injustificável forma de estereotipar esses heróis.
Pior, o poder civil quer transformar esses heróis em brasileiros de segunda classe, meio cidadãos.
Os salários são famélicos, como no Rio de Janeiro onde Sérgio Cabral paga cerca de R$ 30,00 por dia para policiais e bombeiros arriscarem a vida.
As condições de trabalho são inadequadas, no Rio os policiais que trabalham nas Unidades de Polícia Pacificadora se alimentam em quentinhas, em pé e no meio da rua (posto de serviço).
Se não bastassem essas covardias, querem também que os militares não exerçam a sua liberdade de expressão, tentando fazer com que draconianos regulamentos militares se sobreponham aos mandamentos constitucionais.
Isso não faz qualquer sentido.
Os regulamentos militares é que devem ser adaptados aos tempos de liberdade e não seguidos na contramão da realidade.
Por que um jornalista pode criticar a compra dos caças franceses Rafales e um Oficial General da Aeronáutica não pode?
Quem está mais habilitado para fazer a análise?
O jornalista ou o especialista?
O interesse público que deve prevalecer sempre no estado democrático de direito (que ainda estamos construindo no Brasil) direciona para que o especialista não se cale, muito pelo contrário, ele deve falar, tem o dever de emitir a sua opinião, obviamente respeitando os direitos constitucionais de terceiros.
Diante dessa realidade, todos nós que defendemos a cidadania devemos lamentar muito a exoneração do general Maynard Santa Rosa do Departamento Geral de Pessoal do Exército, que teve como única justificativa o fato dele ter criticado a “comissão da verdade”.
Se o general ofendeu alguém, esse alguém que recorra ao poder judiciário, direito de todo brasileiro, agora exonerar um militar por expressar a sua opinião é um ato do mais claro autoritarismo e uma clara tentativa de impor uma subserviência ao poder civil, que não deve e não irá existir nunca.
Poder e força devem andar um ao lado do outro, quando um tenta se impor, o desgaste é inevitável e o futuro imprevisível.
Bombeiros, militares e policiais são heróis e como tal são cidadãos plenos em direitos, como todos os brasileiros, não há o que se pensar sobre limitar esses direitos sem ingressar no nefasto e condenável autoritarismo.
Data vênia, Elio Gaspari, inexiste “anarquia militar” quando um de nós expressa a sua opinião, isso é cidadania plena, uma cidadania que o poder civil parece querer nos negar, o que não aceitaremos.
Eu não abro mão, como Coronel de Polícia de expressar a minha opinião sobre segurança pública, inclusive criticando o poder civil quando esse erra, tenho o dever de agir nessa direção.
Fui vítima do mesmo autoritarismo que exerceram contra o general, mas não me calei, exerço diariamente a minha cidadania e além de expressar a minha opinião no meu blog pessoal, rotineiramente comunico formalmente ao Ministério Público as ilegalidades que identifico.
Sou cidadão brasileiro, portanto devo fiscalizar todos os atos que envolvam o meu (nosso) dinheiro, por exemplo.
Respeitosamente, discordo de sua opinião Elio Gaspari.
Além disso, a “praga do século passado” e do século atual no Brasil não é a “anarquia militar”, na verdade essa praga é a corrupção, que rouba o suor do nosso trabalho.
A corrupção é a nossa praga.
Uma praga que o poder civil não está conseguindo controlar, ao contrário, a praga se alastra por todos os lados.
Urge que o poder civil faça a sua parte, implemente o mais rápido possível as reformas que devem ser feitas no país, principalmente no poder político, que fede de forma insuportável nessas terras brasileiras.
No exercício de suas funções eles morrem e são assassinados.
No Rio de Janeiro, em três anos da gestão Sérgio Cabral mais de noventa policiais já foram assassinados em serviço, o número é ainda muito maior dos assassinados de folga por terem sido identificados como policiais.
Tal tragédia não ocorre em nenhum lugar do mundo civilizado.
Policiais, bombeiros e militares são heróis, eis a verdade.
No Brasil o termo militar passou a ser associado erroneamente à ditadura, ao autoritarismo, à tortura, em síntese, ao desrespeito aos direitos humanos, uma cruel e injustificável forma de estereotipar esses heróis.
Pior, o poder civil quer transformar esses heróis em brasileiros de segunda classe, meio cidadãos.
Os salários são famélicos, como no Rio de Janeiro onde Sérgio Cabral paga cerca de R$ 30,00 por dia para policiais e bombeiros arriscarem a vida.
As condições de trabalho são inadequadas, no Rio os policiais que trabalham nas Unidades de Polícia Pacificadora se alimentam em quentinhas, em pé e no meio da rua (posto de serviço).
Se não bastassem essas covardias, querem também que os militares não exerçam a sua liberdade de expressão, tentando fazer com que draconianos regulamentos militares se sobreponham aos mandamentos constitucionais.
Isso não faz qualquer sentido.
Os regulamentos militares é que devem ser adaptados aos tempos de liberdade e não seguidos na contramão da realidade.
Por que um jornalista pode criticar a compra dos caças franceses Rafales e um Oficial General da Aeronáutica não pode?
Quem está mais habilitado para fazer a análise?
O jornalista ou o especialista?
O interesse público que deve prevalecer sempre no estado democrático de direito (que ainda estamos construindo no Brasil) direciona para que o especialista não se cale, muito pelo contrário, ele deve falar, tem o dever de emitir a sua opinião, obviamente respeitando os direitos constitucionais de terceiros.
Diante dessa realidade, todos nós que defendemos a cidadania devemos lamentar muito a exoneração do general Maynard Santa Rosa do Departamento Geral de Pessoal do Exército, que teve como única justificativa o fato dele ter criticado a “comissão da verdade”.
Se o general ofendeu alguém, esse alguém que recorra ao poder judiciário, direito de todo brasileiro, agora exonerar um militar por expressar a sua opinião é um ato do mais claro autoritarismo e uma clara tentativa de impor uma subserviência ao poder civil, que não deve e não irá existir nunca.
Poder e força devem andar um ao lado do outro, quando um tenta se impor, o desgaste é inevitável e o futuro imprevisível.
Bombeiros, militares e policiais são heróis e como tal são cidadãos plenos em direitos, como todos os brasileiros, não há o que se pensar sobre limitar esses direitos sem ingressar no nefasto e condenável autoritarismo.
Data vênia, Elio Gaspari, inexiste “anarquia militar” quando um de nós expressa a sua opinião, isso é cidadania plena, uma cidadania que o poder civil parece querer nos negar, o que não aceitaremos.
Eu não abro mão, como Coronel de Polícia de expressar a minha opinião sobre segurança pública, inclusive criticando o poder civil quando esse erra, tenho o dever de agir nessa direção.
Fui vítima do mesmo autoritarismo que exerceram contra o general, mas não me calei, exerço diariamente a minha cidadania e além de expressar a minha opinião no meu blog pessoal, rotineiramente comunico formalmente ao Ministério Público as ilegalidades que identifico.
Sou cidadão brasileiro, portanto devo fiscalizar todos os atos que envolvam o meu (nosso) dinheiro, por exemplo.
Respeitosamente, discordo de sua opinião Elio Gaspari.
Além disso, a “praga do século passado” e do século atual no Brasil não é a “anarquia militar”, na verdade essa praga é a corrupção, que rouba o suor do nosso trabalho.
A corrupção é a nossa praga.
Uma praga que o poder civil não está conseguindo controlar, ao contrário, a praga se alastra por todos os lados.
Urge que o poder civil faça a sua parte, implemente o mais rápido possível as reformas que devem ser feitas no país, principalmente no poder político, que fede de forma insuportável nessas terras brasileiras.
Quem sabe um dia essa praga esteja controlada e todos os direitos constitucionais sejam respeitados.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO
5 comentários:
Excelente a sua definição do “Estado democrático de direito” e ainda de quebra dá uma aula aos ditos especialistas em segurança Publica .Penso que no futuro o citado jornalista venha ter mais consciência e bom senso antes de escrever tamanha asneira antidemocrática .
QUAL GOVERNO NOS FEZ CONHECER A INFELICIDADE DO MENSALÃO ?
Perguntinha Básica e simples ou quem sabe muito difícil de responder :
Sabem por quem foi e como foi que o Brasil ficou conhecendo a palavra MENSALÃO ?
Sugestão de Resposta;
Pela Quadrilha do PT ?
Pelo DEM ?
Ou nas escolas?
Ou nenhuma das Três respostas ?
Mensalão, um ato introduzido por quadrilha de corruptos, demagogos, mentirosos e comunistas ladrões.
Sinceramente se o PT tem algum mérito, este mérito é deprimente por ter feito o Brasil conhecer de forma indesejável o maior MENSALÃO já visto na POLITICA.
Nikacio lemos
23 anos Universitário
Grato pelos comentários e pelo apoio. Juntos Somos Fortes! Podemos mudar o Brasil
Infelizmente no Brasil, diferentemente que nos paises desenvolvidos o militar não é considereado o herói social. Pois qual a outra definição para alguém que coloca a vida pelo outro?
Tenho certeza que um dia os anos de ditadura não mais serão confundidos com os pilares do militarismo: dignidade, lealdade, hontadez, coragem, hombridade, etc..
Este dia chegará somente com o tempo, quando esta geração que sofreu com a ditadura sair do poder, pois enquanto estiverem o revanchismo será o norte dos governantes.
ESTE PROFISSIONAL DEVERIA SE ATAR A QUESTÕES QUE ELE TENHA CONHECIMENTO!!
PRIMEIRO SERIA DO SOLDADO AO GENERAL!!!
E POR SER MILITAR E CIDADÃO BRASILEIRO ENTÃO NÃO PODEMOS TER OPINIÃO?
A DEMARCAÇÃO DAS RESERVAS INDÍGENAS COMO ESTA SENDO FEITA TRARÁ GRAVES CONSEQUÊNCIAS AO TERRITÓRIO NACIONAL E DISTO UM GENERAL SABE MUITO BEM SOBRE SOBERANIA!!!
NÃO VIVE OS TEMPOS DA DITADURA, MAS EI QUE FOI O PERÍODO ONDE O BRASIL TEVE UM GRANDE CRESCIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL!!!
FAZENDO MINHAS AS PALAVRAS DO DEP FEDERAL JAIR BOLSONARO " ENCONTRE UM MILITAR DO SOLDADO AO GENERAL QUE TENHA FICADO MILIONÁRIO NO PERÍODO DA DITADURA MILITAR" HOJE QUALQUER POLÍTICO OU ASSESSOR GOZA DE UM ENRIQUECIMENTO EXTRATOSFÉRICO!!!!!!
ENTÃO ESPERO QUE ESTE SENHOR COM UM DISCURSO LEVIANO E TENDENCIOSO ESTUDE MAIS ANTES DE EXPOR SUAS OPINIÕES EM UM VEÍCULO FORMADOR DE OPINIÃO!!!
JUNTOS SOMOS FORTES
MAJ BM LUIZ SERGIO
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