terça-feira, 1 de dezembro de 2009

UPPs: BELTRAME MUDOU O DISCURSO E ISSO É UM PÉSSIMO SINAL.

REUNIÃO NA AME/RJ - 24 JAN 2008
MAJOR DE POLÍCIA WANDERBY
EXPLICANDO A MARCHA DEMOCRÁTICA
O secretário de segurança pública do governo Sérgio Cabral (PMDB), delegado da Polícia Federal José Mariano Beltrame mudou o seu discurso quando fala das Unidades de Polícia Pacificadora, que agora têm a única missão de evitar a presença de criminosos armados nesses territórios. Em algumas entrevistas ele chega a afirmar que eles sabem que não acabarão com o tráfico de drogas, o que soa como uma confissão de incapacidade, salvo melhor juízo.
Tal mudança é recente e coincide com a eclosão de notícias de que a venda de drogas estaria continuando nas comunidades ocupadas pelas UPPs, porém sem a mesma ostensividade, sem a presença de elementos armados nas ruas.
Cumpre destacar que o estudioso de primeira hora do tema segurança pública no Rio de Janeiro logo conhece que os vendedores de drogas portam e exibem o armamento como forma de intimidação para as facções rivais e não para as instituições policiais.
Portanto, estando a comunidade segura de invasões das facções rivais, em face da presença do policiamento, a exibição de armamento por parte dos criminosos não faz qualquer sentido, caso a venda de drogas esteja ocorrendo regularmente.
Obviamente, a presença da Polícia Militar de forma maciça em qualquer área do Rio de Janeiro, proporciona uma sensação de segurança muito grande, como ocorre nas áreas ocupadas pelas UPPs, não podemos desprezar esse ganho na qualidade de vida dessas comunidades.
Diante dessa realidade, ninguém pode condenar a implantação de policiamento ostensivo nas comunidades carentes do Rio de Janeiro, todavia o mínimo que se exige é que esse policiamento seja eficaz no combate à criminalidade, especificamente a venda de drogas ilícitas no caso das UPPs.
A convivência harmoniosa entre os policiais e os criminosos constitui o primeiro passo para a corrupção, assim como, para a perpetuação do comércio de drogas ilícitas.
Assim sendo, a população fluminense que patrocina toda essa festa, merece que a ação do policiamento seja preventiva e repressiva, erradicando a venda de drogas, pelo menos nessas comunidades ocupadas, salvando os jovens do local da condenção à morte ainda jovens.
Enquanto isso não ocorrer, a corrupção policial é questão de tempo, isso se já não estiver em curso e a Madona terá que continuar usando coletes à prova de balas quando visitar uma dessas comunidades cenográficas de Sérgio Cabral (PMDB).
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO

2 comentários:

Anônimo disse...

E como resolver isso? Com EDUCAÇAO para a vida, e é na escola com professores comprometidos e consciente de seu papel nas mudanças que podem fazer ocorrer em uma sociedade. Infelizmente agora teremos que percorrer este longo caminho usando o espaço ESCOLA ,EDUCAR hoje para garantir um futuro.Mas podemos centrar fogo no que ja estamos fazendo de bom em educaçao , corrigir rotas em pleno voo sim e planejar o futuro ,temos exelentes educadores,deixem que eles coordenem despolitizando a EDUCAÇAO , temos leis o suficiente para EDUCAR com qualidade, so falta executa-las, fiscalizar , nos empenhar todos (educadores) em ajudar aqueles alunos que chegam no ensino medio nas universidades com enormes deficiencias de conteudos, como uma visao erronea do que seja educaçao-aprendizado , ajuda-los, ajusta-los , mostrar a eles o valor de uma educaçao de verdade, de um aprendizado de verdade, mostrar o valor do verdadeiro SABER.

Paulo Ricardo Paúl disse...

Concordo.
Um povo sem educação de qualidade não alcança a cidadania e viverá sempre das migalhas dos poderosos.