O bem estar do Militar Estadual é uma obrigação do governante, assim como, a luta por essa condição é uma responsabilidade dos Comandantes Gerais das Polícias Militares e dos Corpos de Bombeiro Militar de todo Brasil.
Os Militares Estaduais exercem atividades nas quais o risco de morte é muito grande, o que por si só já determina um elevado desgaste físico e mental, portanto, no exercíco do dever ele não pode estar preocupado se existirá comida nos pratos de seus familiares; se existirá dinheiro para comprar os medicamentos que promoverão à saúde dos seus entes queridos ou como pagará as prestações atrasadas do aluguel.
Nenhum ser humano consegue conviver com tantas pressões e ainda manter-se equilibrado, um estado indispensável para quem utiliza armas letais, como as pistolas e os fuzis.
Infelizmente, ao longo dos últimos anos, não temos assistido posicionamentos adequados por parte dos Comandantes Gerais no sentido de obter para a tropa os justos salários, junto ao poder político tempórário.
Ao contrário, o que exala é uma idéia de omissão e de inércia.
Essa dura realidade ganhou maior relevância a partir de 2.007, quando Coronéis de Polícia, Oficiais e Praças da PMERJ e do CBMERJ começaram a buscar ostensivamente melhorias salarias e condições de trabalho adequadas nas ruas do Rio de Janeiro.
Nenhum Coronel do Corpo e Bombeiros Militar ombreou conosco.
Nenhum deles compareceu aos nossos atos cívicos, o que seria aceitável, caso eles desenvolvessem outra maneira de lutarmos por nossos direitos, o que não aconteceu.
Nada, eles não fizeram nada.
Na Polícia Militar vários Coronéis participaram do início das lutas, mas a maioria esmagadora acabou apoiando o governo na gestão Pitta até ser afastado pela atual gestão.
No atual comando da PMERJ não existe um único Coronel de Polícia que tenha lutado ou que esteja lutando ostensivamente pelo bem estar da tropa através da concessão de salários dignos e de adequadas condições de trabalho.
Ninguém fala sobre as negociaçãoes com o governo para a concessão dos justos salários, prometidos pelo candidato Sérgio Cabral (PMDB).
Mário Sérgio, Álvaro, Millan, Milagres, Carlos Rodrigues, Jardim, Costa Filho, Mouzinho, Batalha, Moura, Carvalho, Marcos Alexandre, Luiz Antônio, etc.
Nenhum deles lutou.
O único que participou da fase inicial da luta foi o Coronel de Polícia Soares, atual Diretor Geral de Finanças, que saiu da luta após a exoneração do Comandante Geral.
Diante do exposto, Policial Militar e Bombeiro Militar, resta a vocês lutarem pelos seus direitos, pois ninguém lutará pelos seus salários.
Compareça a Segunda Marcha Democrática PEC 300/2008 que obedecerá a seguinte programação:
- Data: 27 de setembro de 2009 (domingo).
- Horários:
Início -10:00 horas.
Término: 12:00 horas.
- Concentração: Posto 6 - Copacabana.
- Convidados: Sociedade civil, governo estadual, comandantes da PMERJ e do CBMERJ, parlamentares federais e estaduais, militares federais e estaduais, organizações não governamentais, pensionistas e associações de classe PM/BM.
Os militares só poderão comparecer estando de folga, desarmados e usando trajes civis.
LUTE POR VOCÊ.
QUEM NÃO LUTOU POR VOCÊ, DIFICILMENTE LUTARÁ AGORA, CONSIDERANDO O RECEBIMENTO DE GRATIFICAÇÕES SUPERIORES A R$ 7.500,00 MENSAIS.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO
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