MÁRIO SÉRGIO, PRIMEIRO MÊS DE GESTÃO.

Os fatos foram cruéis para Mário Sérgio no primeiro mês de gestão.

Os homicídios aumentaram, o número de desaparecidos aumentou e os autos de resistência aumentaram (artigo anterior), mostrando o completo fracasso operacional, que insiste no tiro, porrada e bomba Beltraneano.

A abrupta implantação de Unidades de Polícia Pacificadoras (UPP) para atender projeto político de Sérgio Cabral (PMDB), com o esvaziamento do policiamento ostensivio nas ruas da Zona Sul, teve reflexos imediatos e terríveis para a população: prédios invadidos; arrastões em túneis; roubos; etc.

Na área administrativa o inimaginável esvaziamento da Corregedoria Interna, com grande enfraquecimento do controle interno; a execração dos Coronéis mais antigos; a nomeação de um Oficial que estava há mais de dez anos fora da Polícia Militar (Tribunal de Justiça) para comandar uma Unidade Operacional (BOPE); as exoneraçãoes de Oficiais nomeados pelo atual comando, um mês depois da assunção e os troca-troca de funções de Comando, Chefia e Direção; a nomeação de Majores em funções de Coronéis e a nomeação da própria esposa em função de direção pertinente a posto superior ao dela, gerando despesas desnecessárias para o Estado, além de preterir Coronéis e Tenentes Coronéis, superiores hierárquicos; são exemplos de uma administração completamente comprometida com paradigmas ultrapassados, que já se mostraram condenáveis e ineficazes.

E em agosto?

Vamos aguardar os números, torcendo por melhoras, porém, na parte administrativa as promoções por merecimento de Oficiais já foram problemáticas, além do agravamento do quadro de enfraquecimento da Corregedoria Interna.

JUNTOS SOMOS FORTES!

PAULO RICARDO PAÚL

CORONEL DE POLÍCIA

Ex-CORREGEDOR INTERNO