terça-feira, 15 de setembro de 2009

FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS - PRONASCI - PESQUISA.

FVG: 72,4% dos policiais atuam em áreas tensas ou críticas Rio.
Uma pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV) realizada nos sete primeiros Territórios de Paz implementados pelo Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci) e divulgada nesta terça-feira aponta que 56,31% dos policiais consideram a área em que atuam tensa, com enfrentamentos ocasionais, e 16,15% acreditam trabalhar em locais críticos e de difícil contenção da ordem.
Segundo o levantamento, a maioria dos agentes de segurança considera que a segurança pública em sua área de atuação continua igual.
Os crimes citados foram assassinato, violência contra mulher ou criança, roubos a domicílio, espancamento ou lesão corporal e ameaça com arma - única infração que os policiais consideram ter piorado.
No total dos policiais entrevistados, 59,3% dizem conhecer razoavelmente o Pronasci e 21,87% alegam conhecer bastante o programa. Segundo 68,47% deles, a principal característica é adotar ações preventivas e de fortalecimento das instituições de segurança. Para 21,37%, o objetivo é atuar na prevenção à criminalidade.
Dos entrevistados, apenas 42,82% atuam em áreas com projetos do Pronasci. Porém, 75,33% consideram que as políticas do programa são muito relevantes para o crescimento profissional e autoestima. Os policiais ainda afirmaram ter esperanças de que o Pronasci aumente muito a valorização do profissional de segurança.
Comunidades.
Já na pesquisa feita entre a população atendida pelo programa, os entrevistados afirmaram que o foco do Pronasci é o trabalho entre jovens de 15 a 24 anos das comunidades - Complexo do Alemão (RJ), Santo Amaro (PE), Santa Inês (AC), Itapoã (DF), São Pedro (ES), Vila Bom Jesus (RS), Benedito Bentes (AL).
Os moradores das regiões também consideraram, em sua maioria, que as ações melhoraram a situação da segurança, com exceção de Alagoas, onde 50% consideram que não houve mudanças. Porém, todas as comunidades têm esperança de melhoras no futuro. Os problemas mais frequentes apontados pelos entrevistados foram falta de asfaltamento, calçamento e presença de ruas esburacadas, falta de saneamento básico e existência de terrenos baldios.
Apenas 4,81% consideraram a violência e a falta de segurança como um problema frequente.
As informações são do Terra.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO

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