Eu vivi nos últimos dois anos diferentes momentos da nossa mobilização iniciada em 2007 por Praças e Oficiais da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar, que integravam o grupo denominado 40 da Evaristos. Sim, essa é uma verdade, não foram os Coronéis de Polícia que deram o primeiro passo, inclusive só fomos para as ruas em janeiro de 2008, sendo que Praças e Oficiais já tinham feito isso três vezes em 2007.
No primeiro momento, os Coronéis de Polícia – Os Barbonos – agiram na direção de buscar uma parceria com o governador Sérgio Cabral para alcançarmos os objetivos institucionais e divulgaram o Pro Lege Vigilanda, a carta dos Coronéis Barbonos, que pode ser relida nesse espaço democrático.
Não buscamos o enfrentamento, mas Cabral nos forçou a essa postura da qual não nos afastamos.
Na fase mais aguda, vi inúmeros Coronéis de Polícia da ativa ao lado de Soldados da PMERJ e do CBMERJ, por ocasião da marcha democrática realizada no dia 27 de janeiro de 2008. Fato que se repetiu em menor escala no mês seguinte, quando marchamos mais uma vez, usando o mesmo percurso para provarmos que a marcha não tinha derrubado o comandante geral.
Hoje, na ALERJ, um Policial Militar repetiu uma frase que já ouvi centenas de vezes: Isso nunca tinha ocorrido na história da Polícia Militar!
Uma referência a presença de Coronéis de Polícia nas ruas lutando por melhores salários e por adequadas condições de trabalho.
No primeiro momento, os Coronéis de Polícia – Os Barbonos – agiram na direção de buscar uma parceria com o governador Sérgio Cabral para alcançarmos os objetivos institucionais e divulgaram o Pro Lege Vigilanda, a carta dos Coronéis Barbonos, que pode ser relida nesse espaço democrático.
Não buscamos o enfrentamento, mas Cabral nos forçou a essa postura da qual não nos afastamos.
Na fase mais aguda, vi inúmeros Coronéis de Polícia da ativa ao lado de Soldados da PMERJ e do CBMERJ, por ocasião da marcha democrática realizada no dia 27 de janeiro de 2008. Fato que se repetiu em menor escala no mês seguinte, quando marchamos mais uma vez, usando o mesmo percurso para provarmos que a marcha não tinha derrubado o comandante geral.
Hoje, na ALERJ, um Policial Militar repetiu uma frase que já ouvi centenas de vezes: Isso nunca tinha ocorrido na história da Polícia Militar!
Uma referência a presença de Coronéis de Polícia nas ruas lutando por melhores salários e por adequadas condições de trabalho.
A mais cristalina verdade, embora alguns queiram negar a história, pois assim escondem a sua covardia.
Ao ouvir essa frase, eu acrescento rotineiramente: E nunca mais veremos isso na Polícia Militar.
Expressão que não usei na ALERJ nessa tarde, o que me fez pensar que estou direcionando cada vez as minhas ações e os meus pensamentos para uma nova realidade, no sentido de que irei em frente sempre desejando estar fazendo parte de um grande grupo, como ocorreu na marcha de domingo passado, porém não vou esperar o que algumas pessoas não podem oferecer.
Ao ouvir essa frase, eu acrescento rotineiramente: E nunca mais veremos isso na Polícia Militar.
Expressão que não usei na ALERJ nessa tarde, o que me fez pensar que estou direcionando cada vez as minhas ações e os meus pensamentos para uma nova realidade, no sentido de que irei em frente sempre desejando estar fazendo parte de um grande grupo, como ocorreu na marcha de domingo passado, porém não vou esperar o que algumas pessoas não podem oferecer.
Eles são pequenos, covardes, oportunistas e se alimentam nas sombras.
Na verdade comecei a agir e pensar assim quando criei o Excluído Fardado, um boneco desmontável feito de materiais descartáveis e que me permite levá-lo a qualquer lugar na mala do meu carro, dentro de uma valise.
Na verdade comecei a agir e pensar assim quando criei o Excluído Fardado, um boneco desmontável feito de materiais descartáveis e que me permite levá-lo a qualquer lugar na mala do meu carro, dentro de uma valise.
Uma idéia excelente, me perdoem, uma idéia que covardes e oportunistas tentaram ridicularizar diante do ineditismo de um Coronel de Polícia estar protestanto em frente ao Quartel General, enquanto às escondidas era realizada uma troca de comando do 01, como gostam de referenciar.
Quem dentre eles teria essa coragem em situação semelhante?
Nenhum, eles não podem se expor, o telhado é de vidro muito fino, não suporta uma poeira um pouco mais grossa.
Ao lado do Excluído Fardado fiz e farei atos cívicos sozinho em locais de grande movimentação popular ou nas proximidades dos quartéis da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros, pois quero e posso agir assim, não importando a avaliação que façam das minhas atitudes.
Afinal, a Polícia Militar está gravemente enferma, nos seus diferentes níveis hierárquicos, que inclusive se misturam nas teias sórdidas da corrupção endêmica que faz com que grande parcela dos Oficiais e dos Praças não se preocupe com o salário, ele é apenas mais um dinheiro.
Assustado ainda escuto e leio frases que exteriorizam o ódio que alguns oportunistas querem incutir nos ignorantes de plantão afirmando que Oficiais e Praças não se misturam, que são inimigos.
Esse absurdo transforma os que acreditam nele em verdadeiros ignorantes, tendo em vista que ignoram a própria história escrita por Soldados e por Coronéis em 2007 e 2008.
É inacreditável tamanha estupidez diante de fatos inquestionáveis, porém explicáveis considerando que como comprovei em alguns batalhões nessas minhas andanças, vários Praças desconhecem o nome do seu comandante.
Isso é um marco da desestruturação da Polícia Militar, pois ninguém se lembra de alguém que não acredita.
Alguns comandantes são gabinetes, viaturas, insígnias, telefones celulares, toques de corneta, ordenanças e motoristas, ou seja, são as aparências, não a liderança.
Ninguém liga mais para nada e nem para ninguém, em um autêntico salve-se quem puder ou primeiro o meu.
Vivemos no “enquanto não der merda eu seguro” já explicado nesse blog e vivenciamos o ocaso de uma Polícia Militar, um fim anunciado que cada vez mais se aproxima de ser uma realidade.
Nessa tarde na ALERJ, após ouvirmos quase 100 Bombeiros Militares cantarem o Hino do Soldado de Fogo de forma emocionada, precisamos deles para cantarmos a Canção do Policial Militar (receberam a letra), tendo em vista que os Policiais Militares eram poucos, talvez não nos fizéssemos ouvir no plenário.
Prezado leitor, você deve estar se perguntando:
- Coronel Paúl, nesse momento de otimismo, após o sucesso da marcha, qual a razão para esse pessimismo?
Realismo, não pessimismo, eu respondo.
E essa realidade não me surpreende, nem desanima, escrevo essas linhas para mais uma vez deixar claro que vou continuar seguindo em frente, eu e o Excluído Fardado ou “eu” fazendo parte de um grupo de milhares.
Policiais Militares precisamos de todos nós e de cada um de nós nessa luta desigual contra o poder político que nos oprime e humilha no Rio de Janeiro há muito tempo.
A nossa mobilização não pode se restringir à PEC 300/2008, embora ela seja o nosso melhor norte nesses tempos de penúria, mas temos que ter outras opções para pressionarmos a atual administração estadual a conceder reajustes que nos aproximem da realidade salarial de Brasília.
Temos que edificar um núcleo em cada OPM e OBM para multiplicarmos o nosso poder de divulgação dos atos que programarmos.
Atos aos quais devem comparecer todos os Policiais Militares e Bombeiros Militares que estejam de folga, mas só os que não pregam o ódio entre nós e que não sejam marionetes do poder político, esses são meros ignorantes que logo serão esquecidos pela história ou serão apenas lembrados como traidores ou capachos.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO
Ao lado do Excluído Fardado fiz e farei atos cívicos sozinho em locais de grande movimentação popular ou nas proximidades dos quartéis da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros, pois quero e posso agir assim, não importando a avaliação que façam das minhas atitudes.
Afinal, a Polícia Militar está gravemente enferma, nos seus diferentes níveis hierárquicos, que inclusive se misturam nas teias sórdidas da corrupção endêmica que faz com que grande parcela dos Oficiais e dos Praças não se preocupe com o salário, ele é apenas mais um dinheiro.
Assustado ainda escuto e leio frases que exteriorizam o ódio que alguns oportunistas querem incutir nos ignorantes de plantão afirmando que Oficiais e Praças não se misturam, que são inimigos.
Esse absurdo transforma os que acreditam nele em verdadeiros ignorantes, tendo em vista que ignoram a própria história escrita por Soldados e por Coronéis em 2007 e 2008.
É inacreditável tamanha estupidez diante de fatos inquestionáveis, porém explicáveis considerando que como comprovei em alguns batalhões nessas minhas andanças, vários Praças desconhecem o nome do seu comandante.
Isso é um marco da desestruturação da Polícia Militar, pois ninguém se lembra de alguém que não acredita.
Alguns comandantes são gabinetes, viaturas, insígnias, telefones celulares, toques de corneta, ordenanças e motoristas, ou seja, são as aparências, não a liderança.
Ninguém liga mais para nada e nem para ninguém, em um autêntico salve-se quem puder ou primeiro o meu.
Vivemos no “enquanto não der merda eu seguro” já explicado nesse blog e vivenciamos o ocaso de uma Polícia Militar, um fim anunciado que cada vez mais se aproxima de ser uma realidade.
Nessa tarde na ALERJ, após ouvirmos quase 100 Bombeiros Militares cantarem o Hino do Soldado de Fogo de forma emocionada, precisamos deles para cantarmos a Canção do Policial Militar (receberam a letra), tendo em vista que os Policiais Militares eram poucos, talvez não nos fizéssemos ouvir no plenário.
Prezado leitor, você deve estar se perguntando:
- Coronel Paúl, nesse momento de otimismo, após o sucesso da marcha, qual a razão para esse pessimismo?
Realismo, não pessimismo, eu respondo.
E essa realidade não me surpreende, nem desanima, escrevo essas linhas para mais uma vez deixar claro que vou continuar seguindo em frente, eu e o Excluído Fardado ou “eu” fazendo parte de um grupo de milhares.
Policiais Militares precisamos de todos nós e de cada um de nós nessa luta desigual contra o poder político que nos oprime e humilha no Rio de Janeiro há muito tempo.
A nossa mobilização não pode se restringir à PEC 300/2008, embora ela seja o nosso melhor norte nesses tempos de penúria, mas temos que ter outras opções para pressionarmos a atual administração estadual a conceder reajustes que nos aproximem da realidade salarial de Brasília.
Temos que edificar um núcleo em cada OPM e OBM para multiplicarmos o nosso poder de divulgação dos atos que programarmos.
Atos aos quais devem comparecer todos os Policiais Militares e Bombeiros Militares que estejam de folga, mas só os que não pregam o ódio entre nós e que não sejam marionetes do poder político, esses são meros ignorantes que logo serão esquecidos pela história ou serão apenas lembrados como traidores ou capachos.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO