Prezados leitores, leiam o seguinte comentário postado:
"Não é novidade para quem pertence ao Corpo de Bombeiros ouvir que não possui máscara de respiração autônoma para todos trabalharem juntos.
Simplesmente não possuímos mesmo e caso exista um quartel apenas com mais de 5 máscaras, considere-se um quartel de sorte.
Roupas de aproximação para o combate do incêndio com segurança então que é declarada como EPI (equipamento de proteçao individual) pior ainda, temos que nos desdobrar com 3 ou 4!
Enquanto isso, continuamos ganhando nossos R$ 30,00 por dia de trabalho e vendo nossos governates passeando por aí".
Paradoxalmente, recebemos um email no qual o remetente (Bombeiro Militar) escreveu de forma muito coerente, que o Corpo de Bombeiros Militar não tem problemas no tocante aos equipamentos.
Duas opiniões contraditórias que podem ser explicadas, quem sabe, apenas pelo fato servirem em diferentes quartéis, com condições diversas quanto à disponibilidade de EPI.
Quem sabe outros companheiros do CBMERJ podem explicar melhor...
O certo é que em Copacabana, um Bombeiro Militar disse claramente que não tinham máscaras, basta ver o vídeo.
Todavia, um aspecto de maior relevância não pode passar desapercebido, a demora na chegada da viatura com a escada adequada.
Há algum tempo, soube de um Oficial do Corpo de Bombeiros que era precária a distribuição das escadas magirus pelo Rio de Janeiro.
Isso é muito preocupante, tendo em vista que prédios com mais de cinco andares são comuns em todo território fluminense.
Assim sendo, solicitamos aos companheiros do CBMERJ que informem onde estão parqueadas as viaturas com as escadas articuladas, semelhantes a utilizada em Copacabana.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO
3 comentários:
Coronel Paul
Fui eu quem enviei para o senhor o e-mail comentando a respeito da "fartura" dos materiais operacionais nos quartéis.
Estou aqui novamente para ratificar o que disse anteriormente e que é o pensamento corrente nos quartéis que passo: NUNCA VIMOS TANTOS MATERIAIS OPERACIONAIS E EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL NOS QUARTÉIS.
Não sei onde serve o colega que manifestou a sua opinião, mas posso dizer que as coisas têm melhorado muito em termos de equipamentos.
O quartel que sou lotado, DBM 1/2 Ramos, é um destacamento do quartel do Méier, nele possuímos um "trem de socorro" bem satisfatório, as viaturas estão "zeradas", vieram de fábrica.
Em relação ao material operacional, temos roupas de aproximação (aquelas usadas em incêndios)novas, no plástico, fora as que estão em uso no serviço diário.
Cada viatura é equipada com equipamentos de respiração autônoma em número suficientes para atender aos militares.
Temos material de salvamento em altura "sobrando", com cordas novas e aparelhos de última geração nesse tipo de salvamento.
No que tange aos incêndios, nunca mais assistimos episódios lamentáveis de mangueiras furadas. Quando vimos,são em razão de ter furado naquele momento, por causa da pressão da água e vidros quebrados no local.
O DBM possui um aparelho LUKAS novo, que é aquele utilizado em colisões, um desencarcerador.
Respeito a opinião do colega, conheço quase todas as mazelas da Corporação, sou um bombeiro apaixonado (isso é o que me "segura" no CBMERJ), mas digo que a falta de equipamentos não é nosso problema imediato.
Creio que o quartel de Copacabana, onde serve meu sobrinho, não tem a falta desses equipamentos, pois sei que é um quartel muito bem equipado e extremamente operacional.
Um grande abraço pro senhor, tenho orgulho de tê-lo à frente das nossas causas.
3ºSGT BM RENATO NEVES
E NÃO É SÓ ISSO,A CORPORAÇÃO ESTÁ DIVIDIDA ENTRE COMBATENTES E PROFISSIONAIS DE SAUDE,ATÉ PARECE QUE TEMOS DOIS CORPOS DE BOMBEIROS DENTRO DE UM SÓ;ENCONTRAMOS DIFERENCIAÇÃO NOS SALARIOS,NAS ESCALAS DE SERVIÇOS,E NOS TRATAMENTOS EM GERAL!!!!!!!
Caro SGT Renato Neves.
Mesmo expondo sua justa satisfação com os novos equipamentos, essa não é a realidade do CBMERJ, no quartel que que sirvo A PICK UP não tem cinto de segurança, encosto de cabeça e placa, alem de "beber" dois litros de óleo lubrificante por semana, O ABSL ficou no CSM 4 meses, no ultimo ano a ASE rodou na Dutra 2 veses, a o ABT DErrapou 2 veses e o ABSL 1 e os peneus das viaturas não tinham condições de uso segundo o CTB, Nunhuma viatura no meu quartel tem documentação e apenas o carro do comandante tem placa, o AST, um Vouiage 92 anda com os pneus no arame, é so anda assim porque tem um sargento com "contexto" na área a rranja uns pneus meia vida pra VTR.
Quanto ao EPI, essa eu pago pra ver! EPI quer Dizer Equipamento INDIVIDUAL de Preteção, o no nosso caso nunca foi individual. Somos obrigados a usar a roupa suada que o compaheiro da outra guarnição usou e que são lavadas com muito pouca frequencia, não conheci um quartel que lavasse as roupas em periodos inferiores a 3 meses. O correto seria cada BM ter sua propria Roupa, ai sim, seria EPI. Quanto as os equipamentos de proteção respiratória, as mascaras MSA, não conheço um quartel que tenha mascara para todos os integrantes das Guarnições, nem o Central tem Mascara para todas as linhas, hidrante, chefes de guarniçãos, auxiliares e cmt socorro. Ramos tem? Se tiver é porque as guarnições estão bem reduzidas né! Sabemso que um ABT foi feito pra correr no mínimo com 4 homens na Linha, um hidrante, um Ch e outro auxiliar de Guarnição, so ai 7 homens. Estamos longe disso.
Um dia inusitado no meu quartel: a Ambulancia correndo com 4 homens e o ABT com 3, ai o prédio pega fogo e vão perguntar porque?... Esse é o CBMERJ do Cabral!
Como muitas das informações que coloquei aqui, só as obtive por que tenho um posição funcional que me permite isso, não me sinto a vontade de me identificar!
Grato
Juntos Somos Fortes
19/9 Maj Wanderby presidente da AME!
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