sexta-feira, 7 de agosto de 2009

MÉDICOS: MAIS UMA DO HOMEM QUE NÃO CUMPRE PROMESSAS.

O GLOBO
O "cala boca" de Cabral para os Coronéis da PM

Ex-Blog do Cesar Maia:
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PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO

Um comentário:

Anônimo disse...

Crise na polícia
Operação na Rocinha teria sido feita sem o conhecimento da Polícia Civil e MP para encontrar corpo de engenheira

Publicada em 07/08/2009 às 23h51m
Globo.


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Operação na Rocinha tentaria encontrar a ossada da engenheira Patrícia Amieiro Franco: o motivo da ação foi escondido da imprensa / Foto: Domingos Peixoto - O Globo

RIO - Um esquema surpreendente montado nesta sexta-feira pela Polícia Militar para tentar dar uma reviravolta no caso da engenheira Patrícia Amieiro Franco, de 24 anos, desaparecida em junho de 2008 na Barra da Tijuca, desencadeou uma crise entre a instituição e a Polícia Civil. Sem avisar ao Ministério Público e à Polícia Civil, o serviço reservado (P-2) do 31º BPM (Recreio) encontrou uma suposta testemunha, chegando à versão de que a engenheira foi assassinada na Favela da Rocinha por traficantes e que era usuária de drogas. A mudança nos rumos da investigação ocorre justamente às vésperas de os quatro PMs acusados do crime, integrantes do mesmo quartel que apura o sumiço dela, participarem de uma audiência de instrução e julgamento - marcada para a próxima sexta-feira, no Fórum do Rio.

A PM encontrou a testemunha-chave por acaso. Na semana passada, o flanelinha Thiago Afonso Ferreira, de 22 anos, teve uma discussão com uma juíza na Barra e foi levado para a 16ª DP (Barra da Tijuca). Ao término do depoimento, Thiago teria pedido carona aos PMs, acabando por revelar que sabia onde estava o corpo de Patrícia. Thiago teria visto quando o carro da engenheira saiu da pista, bateu num poste e caiu nas pedras do Canal de Marapendi, por volta das 5h30m do dia 14 de junho do ano passado. Ele conta, em depoimento a policiais do 31º BPM, que na hora estava com quatro pessoas na festa de aniversário de um amigo, embaixo do viaduto que dá acesso à Barra, próximo ao Terminal Rodoviário da Praia dos Amores.

Surpreendentemente, os dois amigos de Thiago que estavam na festa, identificados por ele como Clei e Patrick, mototaxistas da Rocinha, lhe contaram que viram Patrícia na favela, antes do acidente, em companhia de um homem, dentro do carro, em frente à boca de fumo na Rua Ápia. Os amigos do flanelinha teriam lhe dito que um outro mototaxista, conhecido como Bim, se aproximou e mandou que Patrícia saísse. Um outro bandido teria levado a engenheira, num carro de cor escura, para o alto do morro, enquanto Bim ficara encarregado de dar sumiço no veículo. O corpo dela teria sido visto por Patrick na localidade conhecida como Hotel Esqueleto, o mesmo local onde fuzis roubados do Exército foram recuperados em 2006.

Com a finalidade de encontrar a ossada de Patrícia, até o Batalhão de Operação Especiais (Bope) foi mobilizado, nesta sexta-feira, para dar apoio ao 31º BPM.Além da tropa de elite, participaram da operação a Companhia de Cães, o Batalhão Florestal e o próprio 31º BPM, contando ainda com o auxílio de dois blindados e dois helicópteros da PM. Ao todo, foi mobilizado um efetivo de cem homen