No artigo “Rio de Janeiro – Um Estado que ensina a matar” comentamos a respeito da aprendizagem constante do ser humano, que a cada segundo está inserido no processo ensino-aprendizagem, o que faz com que na sua formação moral e intelectual, sofra grande interferência do meio ambiente onde vive.
Assim sendo, o Brasil e, especialmente, o Estado do Rio de Janeiro, onde a criminalidade está presente em cada esquina, sobretudo nas comunidades carentes, acaba ensinando as crianças e os adolescentes a matar.
Estas crianças e adolescentes são apartadas da cidadania, em face de serem excluídas do acesso à educação pública de qualidade, tendo apenas a sua comunidade como escola para a vida.
Lá convivem com drogas, pistolas, granadas, fuzis e conhecem apenas a ascensão social proporcionada pela participação no comércio de drogas ilegais, onde aprendem a matar e são condenadas a uma pena de morte, que será executada a qualquer momento.
Crianças e adolescentes condenados a serem criminosos e a morte prematura.
No presente artigo, ainda no raciocínio da aprendizagem continuada, comentaremos como o Brasil e, particularmente, o Estado do Rio de Janeiro, ensina os Policiais Militares e os Policiais Civis a matarem.
O candidato que é aprovado no concurso público e ingressa na Polícia Militar ou na Polícia Civil, não aprende nos cursos de formação a ser um “guerrilheiro urbano”, pronto para matar ou morrer.
Ele aprende técnicas policiais, dentre elas, o uso do armamento institucional, todavia, aprenderá como empregá-lo dentro dos parâmetros legais, que devem nortear todas as ações policiais.
Receberá instruções de direito e sobre direitos humanos, para que possa cumprir a sua missão de servir e proteger o cidadão fluminense.
Após a festa de formatura, ele é classificado em um Batalhão da Polícia Militar ou em uma Delegacia da Polícia Civil, estando preparado para desempenhar o policiamento ostensivo e a preservação da ordem pública, se for um Policial Militar e para realizar a polícia investigativa, se for um Policial Civil.
Todavia, na rotina do dia-a-dia é inserido em um mundo no qual a ordem governamental é “tiro, porrada e bomba”, a tática do confronto armado.
E, ele que aprende a cada segundo, interagindo com tal meio ambiente, se deforma, desconstrói a sua formação institucional e aos poucos vai se transformando em um “guerrilheiro urbano”, pronto para matar ou morrer.
Aprende que será “o cara” quando tiver na sua conta alguns autos de resistência, será reconhecido pelo grupo, fará sucesso no meio ambiente.
Modificado ele anda com o fuzil sempre pronto para o uso, quando caminha pelas ruas ou coloca o fuzil para fora da viatura, assustando a todos os que estão no seu caminho.
Ele vive em uma guerra diária.
Ele não é mais um funcionário público que tem a missão de servir e proteger, o Estado, com sua tática do confronto armado, o transformou, ele aprendeu a matar, resguardado nos autos de resistência.
Tudo que aprendeu sobre legalidade e sobre direitos humanos, fica perdido em algum canto da memória.
Ele é um guerreiro, a morte é sua companhia.
Os seus familiares perdem o sossego quando ele sai para trabalhar e só dormem quando ele volta, muitos não voltam e a família ganha uma bandeira nacional e um quepe, que poderá acariciar quando a saudade dilacerar o coração.
Ele é um herói, um herói deformado por governantes que o ensinaram a matar, governantes que nunca estão ao seu lado, quando ele enfrenta a justiça, ou quando é conduzido à sua cova.
Em ambos os casos, seus familiares sofrem e padecem as dificuldades da sua ausência.
O Estado do Rio de Janeiro ensina o Policial a matar!
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO
Assim sendo, o Brasil e, especialmente, o Estado do Rio de Janeiro, onde a criminalidade está presente em cada esquina, sobretudo nas comunidades carentes, acaba ensinando as crianças e os adolescentes a matar.
Estas crianças e adolescentes são apartadas da cidadania, em face de serem excluídas do acesso à educação pública de qualidade, tendo apenas a sua comunidade como escola para a vida.
Lá convivem com drogas, pistolas, granadas, fuzis e conhecem apenas a ascensão social proporcionada pela participação no comércio de drogas ilegais, onde aprendem a matar e são condenadas a uma pena de morte, que será executada a qualquer momento.
Crianças e adolescentes condenados a serem criminosos e a morte prematura.
No presente artigo, ainda no raciocínio da aprendizagem continuada, comentaremos como o Brasil e, particularmente, o Estado do Rio de Janeiro, ensina os Policiais Militares e os Policiais Civis a matarem.
O candidato que é aprovado no concurso público e ingressa na Polícia Militar ou na Polícia Civil, não aprende nos cursos de formação a ser um “guerrilheiro urbano”, pronto para matar ou morrer.
Ele aprende técnicas policiais, dentre elas, o uso do armamento institucional, todavia, aprenderá como empregá-lo dentro dos parâmetros legais, que devem nortear todas as ações policiais.
Receberá instruções de direito e sobre direitos humanos, para que possa cumprir a sua missão de servir e proteger o cidadão fluminense.
Após a festa de formatura, ele é classificado em um Batalhão da Polícia Militar ou em uma Delegacia da Polícia Civil, estando preparado para desempenhar o policiamento ostensivo e a preservação da ordem pública, se for um Policial Militar e para realizar a polícia investigativa, se for um Policial Civil.
Todavia, na rotina do dia-a-dia é inserido em um mundo no qual a ordem governamental é “tiro, porrada e bomba”, a tática do confronto armado.
E, ele que aprende a cada segundo, interagindo com tal meio ambiente, se deforma, desconstrói a sua formação institucional e aos poucos vai se transformando em um “guerrilheiro urbano”, pronto para matar ou morrer.
Aprende que será “o cara” quando tiver na sua conta alguns autos de resistência, será reconhecido pelo grupo, fará sucesso no meio ambiente.
Modificado ele anda com o fuzil sempre pronto para o uso, quando caminha pelas ruas ou coloca o fuzil para fora da viatura, assustando a todos os que estão no seu caminho.
Ele vive em uma guerra diária.
Ele não é mais um funcionário público que tem a missão de servir e proteger, o Estado, com sua tática do confronto armado, o transformou, ele aprendeu a matar, resguardado nos autos de resistência.
Tudo que aprendeu sobre legalidade e sobre direitos humanos, fica perdido em algum canto da memória.
Ele é um guerreiro, a morte é sua companhia.
Os seus familiares perdem o sossego quando ele sai para trabalhar e só dormem quando ele volta, muitos não voltam e a família ganha uma bandeira nacional e um quepe, que poderá acariciar quando a saudade dilacerar o coração.
Ele é um herói, um herói deformado por governantes que o ensinaram a matar, governantes que nunca estão ao seu lado, quando ele enfrenta a justiça, ou quando é conduzido à sua cova.
Em ambos os casos, seus familiares sofrem e padecem as dificuldades da sua ausência.
O Estado do Rio de Janeiro ensina o Policial a matar!
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO
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