quinta-feira, 21 de maio de 2009

A OPINIÃO DE UM REPÓRTER POLICIAL - MOYSÉS T. LOPES.

EMAIL RECEBIDO:
Desenvolvi na época do governo militar, a função de repórter policial que atualmente o intitulam como repórter investigativo de crime e assisti diversas ações que deram certo nesse período e que fizeram com que houvesse de fato em realidade a tão sonhada e utópica Paz, que tanto a população deseja sem o excesso de violência assistida atualmente.
A fórmula é simples:
1º) mudança nesse código penal que não amedronta e inibe até crianças delinquentes e que na época da ditadura militar havia esse temor em qualquer marginal de qualquer idade;
2º) mudar o comportamento adotado de excesso de benevolências e compaixões com bandidos.
Hoje o bandido tem mais direitos do que deveres, fato que na época da ditadura militar não havia, fazendo com que fosse até retirado o direito de cidadão à um bandido e que estavam certos.
Como pode haver reconhecimento de cidadão para alguém que não contribui com absolutamente nada pela sociedade, não paga imposto, contribui apenas com a desgraça alheia, mantém sequelas difíceis de reparação e danos intermináveis, e se orgulham dos atos praticados, que voltam a cometê-los novamente só para manutenção de seus currículos criminosos, para favorecer temerosidade na comunidade que residem?
Como pode ser chamado de cidadão e ter direitos de eleitor, alguém que apenas se aproveita dos benefícios de suas penas, que essa própria sociedade sofrida e cansada de tentar consertar esse mau elemento, que não quer se modificar em prol da sociedade, que o mantém vivo e ingênuamente essa sociedade acredita que este mau elemento tem recuparação - e isso está notório em suas práticas e antecedentes criminais, que não é preciso fazer-se uma análise psicológica para se ter essa conclusão - só para voltarem a cometer os mesmos delitos por puro prazer, com a desculpa esfarrapada de não haver emprego ou trabalho para seu tipo aparentemente recuperado?
3º) Como alguém vai oferecer emprego para um pedófilo ou estrupador como porteiro, professor ou inspetor de alunos depois de cumprida sua "pena com a sociedade"?
A um assaltante e homicida (que a maioria tem grau de psicopatia avançado e completamente irrecuperável) confesso, um trabalho de caixa de supermermercado?
Não seria uma irresponsabilidade da pessoa que adotasse essa ingenuidade sem saber seus antecedentes como cidadão verdadeiro antes?
Será que realmente uma pessoa doente mentalmente em estágio avançado de maturidade, teria recuperação realmente, uma vez que já se acostumou com o vício de ser bandido (principalmente os psicopatas), seja em qualquer forma marginal e fora dos bons costumes que qualquer cidadão deve adotar para conviver pacificamente com seu próximo?
Já não é hora de se pensar em outro modelo de atuação de cumprimento de pena para certos tipos de detentos ,ou seja, aqueles que devem cumprir prisão perpétua para delitos hediondos, pricipalmente nos crimes com abusos reincidentes, punindo com disciplinas rigorosas e trabalhos forçados para pagarem suas estadias e alimentações, aqueles que não obtiverem pleno êxito nessas tarefas não se alimentam em represália?
Atearam fogo em colchões, não tem problema, dormem no chão! Já que infelizmente não podemos ter pena de morte que seria o ideal, pois é único mecanismo que temem realmente embora jogam o apelo para sociedade, a mentira que não a temem.
Tudo isso eu digo com absoluta convicção, pois foi dessa forma que no regime militar, que todos falam mal, que deu certo, a tal ponto que ninguém questionava as minúsculas regalias que um detento obtinha, pois este realmente tinha temor da cadeia, da justiça e da polícia devido seus rigores.
Lembro-me muito bem da período que havia o famoso Esquadrão da Morte que buscava bandidos reincidentes de crimes sequestrando-os em suas casas para matá-los após o cumprimento de suas penas, porque já se sabia que estes tipos escolhidos dentro desse perfil eram irrecuperáveis.
O temor era tanto que a maioria dos marginais presos preferiam continuar em "cana" ou mudava de município para não ficar em suas comunidades porque a morte era certa!
Hoje, é justamente o contrário, com esse excesso de permissividade, bondade, perdão absoluto e que estamos sendo até coniventes com o crime devido nossa conduta extremamente pacífica, a qual estamos sempre demonstrando de forma demagógica e tolerante, devido a uma política penal sadomasoquista que não cria freios de terror com o crime e apenas o criminoso a desenvolve direto com oportunismos obtidos pelos seus advogados e as brechas das leis idiotas que facultam-na, em seus recursos contra a sociedade, que essa especialidade em prol dos bandidos a sustenta com seus suados impostos, só que hoje o bumerangue dessa ferramenta está se voltando contra eles próprios, onde seus clientes bandidos imbecis e suas exigências inescrupulosas estão devolvendo-os com assassinatos em emboscadas, fruto da falta de freios e complacência exagerada com o crime.
Moysés T. Lopes.
Opiniões polêmicas, transcritas em face do espaço ser democrático.

PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO

Um comentário:

DOM KARLOSOL disse...

ALGUÉM AINDA LEMBRA DO ARGUMENTO DO EX-MINISTRO DA JUSTIÇA MARCIO TOMAZ BASTO NA PROPOSTA PARA MOFIFICAR A LEI DOS CRIMES ODIUNDOS?

OS CRIMINOSOS PRESOS NÃO PODEM FICAR MUITO TEMPO ENCARCERADO PORQUE PODEM FICAREM REVOLTADOS E POR ISSO MAIS DIFÍCIL SE RECUMPERAR.

ESSE ARGUMENTO FOI ACEITO COM BASE NA CONSTITUIÇÃ AS MUDANÇAS EESÃO AÍ. O E OS CRIMINOSOS AESTÃO RINDO A TOA PELA AMPLIAÇÃO DA IMPUNIDADE.