Amanhã, a nossa amada, heróica e gloriosa Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, completará 200 anos de existência – o bicentenário.
Alcançamos essa data histórica, salvo melhor juízo, no momento em que a Polícia Militar atravessa o seu pior momento no contexto da segurança pública nacional.
A Polícia Militar está ajoelhada diante do poder político, após a aceitação da intervenção realizada no início de 2008, estando totalmente subjugada, sem qualquer sinal da reconstrução da identidade institucional.
Vivemos dias em que os Policiais Militares – o patrimônio da Polícia Militar -, sofrem a maior desvalorização profissional já vivenciada na história institucional recente, recebendo salários tão aviltantes, que beiram ao escárnio.
A morte violenta de um Soldado da Policial Militar deveria ser considerada como um crime contra a Pátria, porém, a sociedade não entende dessa forma, tendo em vista, que a própria Polícia Militar não valoriza o seu patrimônio humano.
Um Soldado da Polícia Militar, ser morto, após arriscar a própria vida em defesa da sociedade, recebendo em contrapartida, metade do que recebe uma diarista (faxineira), é uma verdadeira afronta e desmoraliza os líderes da Instituição, os Coronéis de Polícia.
Hoje, não é raro ouvir-se no seio da tropa que nasce uma saudade do ex-governador Anthony Garotinho, algo inimaginável, antes de 2007.
O quadro é aterrador e as esperanças escorrem pelo ralo do tempo.
Enquanto a desmotivação é evidente, às vésperas do bicentenário, uma crime gravíssimo ecoa pela mídia, o roubo de dois fuzis M-4 da reserva de armamento do 6º BPM (Tijuca), fato já confirmado pela Polícia Militar.
Um crime que ofende a todos nós e que demonstra, mais uma vez, a infiltração criminosa nas instituições policiais do Estado do Rio de Janeiro.
O ato é tão absurdo, que devemos refletir sobre o que leva um Policial Militar ou um Policial Civil a praticar desvios de conduta de natureza tão grave.
Qual será o destino desses dois fuzis M-4?
Certamente, a criminalidade, de uma forma ou de outra.
O autor do crime deu vazão a sua vontade de praticar o crime e de uma forma ou de outra, alguém deu a oportunidade a ele de realizar o que pretendia.
Essas são as primeiras causas de todo e qualquer desvio de conduta.
Será que a crescente desvalorização profissional (salários famélicos) seria a causa determinante?
Os Policiais ganham tão pouco que passaram a não temer a pena demissionária, considerando que ganham muito mais no “bico”?
Os salários miseráveis transformariam os Policiais em presas fáceis para o crime, diante da possibilidade de ganhos mais fáceis, embora de origem criminosa?
O desgaste físico e o estresse emocional resultantes da conjugação das atividades durante o serviço e a atividade durante o “bico”, fragilizariam tanto os Policiais que eles perderiam o equilíbrio indispensável para resistir às pressões interna corporis e externas para optarem pelos desvios de conduta?
A ilegalidade visível nas ruas do Rio de Janeiro, como o “jogo dos bichos”, o “tráfico de drogas” e as “milícias”, o que sugestiona perigosamente o envolvimento do poder público com o crime, gerando o pensamento “se eles podem, eu também posso”?
Ou será que o envolvimento em crimes é decorrente da falta de exemplos positivos?
Se esse for um dos motivos, então o governo estadual está alimentando tal motivação.
Primeiro, perseguiu os Coronéis Barbonos, esquecendo-se que a tropa da Polícia Militar é uma tropa profissional, existindo incontáveis Soldados de Polícia Militar com curso superior completo, formadores de opinião.
Assim sendo, ao perseguir os Coronéis Barbonos, reconhecidamente honestos, o governo estadual fez uma opção muito ruim, um grave erro de avaliação, pois a leitura na tropa esclarecida é que o governo não queria o concurso dos honestos.
Tal quadro se agravou com a constante perseguição ao Major de Polícia Wanderby, reconhecido por todos por sua integridade moral.
Mais um recado do governo tem sido transmitido à tropa.
E, para culminar, a desastrosa maneira como foi conduzido o flagrante de recebimento ilegal de auxílio-moradia por Oficiais da PMERJ, inclusive pelo Chefe do Estado Maior (Subcomandante Geral da PM).
A ordem “apenas” para cortar o benefício foi escandalosa!
A instauração de uma apuração sobre o fato, só tem a finalidade de identificar quem agiu da mesma forma, pois com relação a quem foi pego recebendo, nada existe a apurar, a não ser o valor total a ser restituído.
O valor recebido mensalmente era quase igual ao salário integral de um Soldado de Polícia.
O caso está sendo tratado como todos os outros desse governo, ninguém fala mais a respeito, nem a mídia.
Seja qual for o motivo, ou os motivos, que determinam que um Policial Militar ou um Policial Civil ingresse no crime, as soluções cabem as Instituições Policiais, através dos mecanismos de controle interno; ao Ministério Público, como fiscal da atividade policial e ao governo do Estado, como gestor das Polícias Estaduais.
PAULO RICARDO PAÚLAlcançamos essa data histórica, salvo melhor juízo, no momento em que a Polícia Militar atravessa o seu pior momento no contexto da segurança pública nacional.
A Polícia Militar está ajoelhada diante do poder político, após a aceitação da intervenção realizada no início de 2008, estando totalmente subjugada, sem qualquer sinal da reconstrução da identidade institucional.
Vivemos dias em que os Policiais Militares – o patrimônio da Polícia Militar -, sofrem a maior desvalorização profissional já vivenciada na história institucional recente, recebendo salários tão aviltantes, que beiram ao escárnio.
A morte violenta de um Soldado da Policial Militar deveria ser considerada como um crime contra a Pátria, porém, a sociedade não entende dessa forma, tendo em vista, que a própria Polícia Militar não valoriza o seu patrimônio humano.
Um Soldado da Polícia Militar, ser morto, após arriscar a própria vida em defesa da sociedade, recebendo em contrapartida, metade do que recebe uma diarista (faxineira), é uma verdadeira afronta e desmoraliza os líderes da Instituição, os Coronéis de Polícia.
Hoje, não é raro ouvir-se no seio da tropa que nasce uma saudade do ex-governador Anthony Garotinho, algo inimaginável, antes de 2007.
O quadro é aterrador e as esperanças escorrem pelo ralo do tempo.
Enquanto a desmotivação é evidente, às vésperas do bicentenário, uma crime gravíssimo ecoa pela mídia, o roubo de dois fuzis M-4 da reserva de armamento do 6º BPM (Tijuca), fato já confirmado pela Polícia Militar.
Um crime que ofende a todos nós e que demonstra, mais uma vez, a infiltração criminosa nas instituições policiais do Estado do Rio de Janeiro.
O ato é tão absurdo, que devemos refletir sobre o que leva um Policial Militar ou um Policial Civil a praticar desvios de conduta de natureza tão grave.
Qual será o destino desses dois fuzis M-4?
Certamente, a criminalidade, de uma forma ou de outra.
O autor do crime deu vazão a sua vontade de praticar o crime e de uma forma ou de outra, alguém deu a oportunidade a ele de realizar o que pretendia.
Essas são as primeiras causas de todo e qualquer desvio de conduta.
Será que a crescente desvalorização profissional (salários famélicos) seria a causa determinante?
Os Policiais ganham tão pouco que passaram a não temer a pena demissionária, considerando que ganham muito mais no “bico”?
Os salários miseráveis transformariam os Policiais em presas fáceis para o crime, diante da possibilidade de ganhos mais fáceis, embora de origem criminosa?
O desgaste físico e o estresse emocional resultantes da conjugação das atividades durante o serviço e a atividade durante o “bico”, fragilizariam tanto os Policiais que eles perderiam o equilíbrio indispensável para resistir às pressões interna corporis e externas para optarem pelos desvios de conduta?
A ilegalidade visível nas ruas do Rio de Janeiro, como o “jogo dos bichos”, o “tráfico de drogas” e as “milícias”, o que sugestiona perigosamente o envolvimento do poder público com o crime, gerando o pensamento “se eles podem, eu também posso”?
Ou será que o envolvimento em crimes é decorrente da falta de exemplos positivos?
Se esse for um dos motivos, então o governo estadual está alimentando tal motivação.
Primeiro, perseguiu os Coronéis Barbonos, esquecendo-se que a tropa da Polícia Militar é uma tropa profissional, existindo incontáveis Soldados de Polícia Militar com curso superior completo, formadores de opinião.
Assim sendo, ao perseguir os Coronéis Barbonos, reconhecidamente honestos, o governo estadual fez uma opção muito ruim, um grave erro de avaliação, pois a leitura na tropa esclarecida é que o governo não queria o concurso dos honestos.
Tal quadro se agravou com a constante perseguição ao Major de Polícia Wanderby, reconhecido por todos por sua integridade moral.
Mais um recado do governo tem sido transmitido à tropa.
E, para culminar, a desastrosa maneira como foi conduzido o flagrante de recebimento ilegal de auxílio-moradia por Oficiais da PMERJ, inclusive pelo Chefe do Estado Maior (Subcomandante Geral da PM).
A ordem “apenas” para cortar o benefício foi escandalosa!
A instauração de uma apuração sobre o fato, só tem a finalidade de identificar quem agiu da mesma forma, pois com relação a quem foi pego recebendo, nada existe a apurar, a não ser o valor total a ser restituído.
O valor recebido mensalmente era quase igual ao salário integral de um Soldado de Polícia.
O caso está sendo tratado como todos os outros desse governo, ninguém fala mais a respeito, nem a mídia.
Seja qual for o motivo, ou os motivos, que determinam que um Policial Militar ou um Policial Civil ingresse no crime, as soluções cabem as Instituições Policiais, através dos mecanismos de controle interno; ao Ministério Público, como fiscal da atividade policial e ao governo do Estado, como gestor das Polícias Estaduais.
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO
3 comentários:
Carta de uma médica
ATENÇÃO!!!REPASSANDO........
Carta da Dra. DRA. MARIA ISABEL LEPSCH AO GOVERNADOR DO RIO DE JANEIRO - SERGIO CABRAL - LEIA E DIVULGUE
Sabe, governador, somos contemporâneos, quase da mesma idade, mas vivemos em mundos bem diferentes.
Sou classe média, bem média, médica, pediatra, deprimida e indignada com as canalhices que estão acontecendo.
Não conheço bem a sua história pessoal e certamente o senhor não sabe nada da minha também.
Fiz um vestibular bastante disputado e com grande empenho tive a oportunidade de freqüentar a Universidade do Estado do Rio de Janeiro, hoje esquartejada pela omissão e politiquices do poder público estadual.
Fiz treinamento no Hospital Pedro Ernesto, hoje vivendo de esmolas emergenciais em troca de leitos da dengue.
Parece-me que o senhor desconhece esta realidade. O seu terceiro grau não foi tão suado assim, em universidade sem muito prestígio, curso na época pouco disputado, turma de meninos Zona Sul ...
Aprendi medicina em hospital de pobre, trabalhei muito sem remuneração em troca de aprendizado.
Ao final do curso nova seleção, agora para residência. Mais trabalho com pouco dinheiro e pacientes pobres, o povo. Sempre fui doutrinada a fazer o máximo com o mínimo.
Muitas noites sem dormir, e lhe garanto que não foram em salinhas refrigeradas costurando coligações e acordos para o povo que o senhor nem conhece o cheiro ou choro em momento de dor..
No início da década de noventa fui aprovada num concurso para ser médica da Secretaria de Saúde do Estado do Rio de Janeiro'. A melhor decisão da minha vida, da qual hoje mais do que nunca não me arrependo, foi abandonar este cargo.
Não se pode querer ser Dom Quixote, herói ou justiceiro. Dói assistir a morte por falta de recursos. Dói, como mãe de quatro filhos, ver outros filhos de outras mães não serem salvos por falta de condições de trabalho.
Fingir que trabalha, fingir que é médico, estar cara-a-cara com o paciente como representante de um sistema de saúde ridículo, ter a possibilidade de se contaminar e se acostumar com uma pseudo-medicina é doloroso, aviltante e uma enorme frustração.
Aprendi em muitas daquelas noites insones tudo o que sei fazer e gosto muito do que eu faço. Sou médica porque gosto. Sou pediatra por opção e com convicção. Não me arrependo. Prometi a mim mesma fazer o melhor de mim.
É um deboche numa cidade como o Rio de Janeiro, num estado como o nosso assistir políticos como o senhor discursarem com a cara mais lavada (muito suja, na realidade) que este é o momento de deixar de lenga-lenga para salvar vidas. Que vidas, senhor governador ? Nas UPAS? tudo de fachada para engabelar o povão!!!!
Por amor ao povo o senhor trabalharia pelo que o senhor paga ao médico ?
Os médicos não criaram os mosquitos. Os hospitais não estão com problema somente agora. Não faltam especialistas. O que falta é quem queira se sujeitar à triste realidade do médico da SES para tentar resolver emergencialmente a omissão de anos.
A mídia planta terrorismo no coração das mães que desesperadas correm a qualquer sintoma inespecífico para as urgências..
Não há pediatra neste momento que não esteja sobrecarregado. Mesmo na medicina privada há uma grande dificuldade em administrar uma demanda absurda de atendimentos em clínicas, consultórios ou telefones. Todos em pânico.
E aí vem o senhor com a história do lenga-lenga.
Acorde governador ! Hoje o senhor é poder executivo. Esqueça um pouco das fotos com o presidente e com a mãe do PAC, esqueça a escolha do prefeito, esqueça a carinha de bom moço consternado na televisão. Deixa de ser papagaio de pirata. Pirataria é crime!
Faça a mudança. Dê uma de macho, coisa que inexiste no Executivo em todos os níveis. Execute!!! Dê uma porrada na mesa e mostra quem manda.
"Lenga-lenga" é não mudar os hospitais e os salários.
Quem sabe o senhor poderia trabalhar como voluntário também. Chame a sua família. Venha sentir o stress de uma mãe, não daquelas de pracinha com babá, que o senhor bem conhece, mas daquelas que nem podem faltar ao trabalho para cuidar de um filho doente. Venha preparado porque as pessoas estão armadas, com pouca tolerância, em pânico. O povo está cansado da abundância de inesistência das coisas pelas quais pagou.
Quem sabe entra no seu nariz o cheiro do pobre, do povo e o senhor tenta virar o jogo.
A responsabilidade é sua, governador.
Afinal, quem é, ou são, os vagabundos, Governador ?
Dra. Ma. Isabel Lepsch
ICARAÍ Rua Miguel de Frias 51 sala 303 Tel: 2704-4104/9986- 2514
NITERÓI Av. Amaral Peixoto 60 sala 316 Tel: 2613-2248/2704- 4104/9982- 8995
SÃO GONÇALO Rua Dr. Francisco Portela 2385 - Parada 40 - Tel: 2605-0193/3713- 0879
Dr. Luiz Nunes de Araújo
Medico do Trabalho
fones: (92) 9114 5874
3236 6615
2129 9004
E-mail: dr.lna@ig.com. br,
dr.lna@hotmail. com
dr.lna@unimedmanaus .com.br
Através da Divulgação é que podemos tentar ajudar a diminuir a DESASISTÊNCIA TOTAL DO GOVERNO AOS HOSPITAIS PÚBLICOS DO BRASIL (CRÍTICA FORTE AOS DO RIO DE JANEIRO).
Recebi este e-mail.
Repassando
Dra Maria Isabel! Parabéns.
Infelizmente esse é o retrato do político brasileiro, quando não é corrupto é omisso!
Ainda hoje, em um consultório médico conversávamos exatamente sobre este assunto e nos perguntávamos, onde está a fibra do nosso povo? Onde estão os estudantes de outrora que por muito menos saiam as ruas para protestar e mostrar sua indignação? Quero acreditar que é proposital a desqualificação sistema de ensino público. As pessoas estão sendo "emburrecidas" propositadamante para não perceberem o que ocorre ao seu redor. Alíquota de impostos que não correspondem a realidade da contrapartida que nos é oferecida; trabalhadores preferindo o desemprego para então receberem a "esmola social" oferecida por esse "DESGOVERNO" Federal(sic); crise no Judiciário; desvios de verba no legilativo; fraude em licitações no Executivo; emissoras de TV manipulando as notícias para criar uma "cortina de fumaça" aos escândalos dos nossos "TRÊS PODERES"(sic). Sem mencionar o PODER PARALELO, que econtrou espaço na ausência da Administração Pública e cresceu tanto, que já existe até disputa territorial (em breve teremos eleições para as milícias).
Não consigo aceitar que situações de miserabilidade ocorram em um País como o nosso, tão rico e tão produtivo, senão pela "DESONESTIDADE" do poder público e omissão do povo. Um País tão rico que vem sendo ROUBADO a mais de 500 anos e permanece "frutífero" aos que querem "METER A MÃO" em seu patrimônio, é verdadeiramente um "poço sem fundo".
Então pergunto: "É possível enxergar uma luz no final do túnel, ou será que também roubaram a lâmpada.
Hiran Quintanilha - TEN PM RR
Que pena. O "político da ocasião" conseguiu transformar um evento magnífico e glorioso num festejo de 'rendez-vous' de 5ª categoria.
Ficará perpetuado na "história deste país" como o político que conseguiu avacalhar os gloriosos 200 anos da POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, com o 'concubianato' de grande parte de seus mais altos dirigentes.
Que estigma, hein?
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