segunda-feira, 5 de setembro de 2011

PROGRAMA SAÚDE DA FAMÍLIA NO RIO: FATOS OU FRAUDES?

EX BLOG DO CESAR MAIA
PROGRAMA SAÚDE DA FAMÍLIA NO RIO: FATOS OU FRAUDES?

1. O PSF (programa saúde da família) prevê uma equipe com um médico, uma enfermeira, um auxiliar de enfermagem e agentes comunitários para cada 1000 famílias. O médico deve ter um programa-roteiro de visitas domiciliares, além do atendimento na sua base, um posto médico (que mudou de nome pela prefeitura do Rio para clínica da família). Se não há as visitas médicas, o programa de cobertura primária não está sendo cumprido.
2. Quando se transforma um posto de saúde em clínica da família (o que tem ocorrido), se reduz o número de especialidades de 12 para 3. Isto tem sido feito pela prefeitura do Rio. Mas até se entenderia, desde que o programa saúde da família estivesse sendo cumprido na forma estabelecida, com visitas médicas domiciliares, além do atendimento na base.
3. Portanto, quando se inaugura um novo posto médico/clínica da família, não se pode supor que haverá a cobertura das 1.000 famílias só pela existência do posto. Isso, supondo que não faltem profissionais. Antes deve se verificar se as visitas médicas estão sendo realizadas. Os postos médicos anteriores mudaram de nome para clínica da família, e se supõe que as visitas médicas que ocorriam neles continuam ocorrendo.
4. Portanto, não se pode criar estatísticas de cobertura primária da população, apenas pela instalação de um equipamento -adaptando o antigo ou construindo um novo. Há que se auditar o funcionamento na forma definida internacionalmente e também pelo ministério da saúde, que exige as visitas médicas.
5. Este Ex-Blog pediu que jovens de várias comunidades supostamente atendidas levantassem se estava ocorrendo visitas médicas domiciliares. Em nenhuma -nenhuma- destas, isto estava ocorrendo. Se for assim, as estatísticas de cobertura da população são apenas supostas ou fraudadas, ao multiplicar cada posto médico por 1.000 famílias. Portanto, cabe a secretaria municipal de saúde e ao próprio ministério, que subsidia parcialmente o programa, auditarem o funcionamento do PSF na cidade do Rio, vis a vis, o que dispõe a legislação específica.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO

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