sexta-feira, 9 de setembro de 2011

GOVERNADOR SÉRGIO CABRAL: ESTÁ NA HORA DE CHAMAR O CORONEL UBIRATAN DE VOLTA.

Exmo Sr Governador Sérgio Cabral (PMDB), caso vossa excelência tivesse um mínimo de compromisso com a felicidade da população fluminense ou com o futuro da segurança pública no RJ ou pelo menos com a sobrevivência da Polícia Militar, eu faria uma mobilização em frente ao Palácio Guanabara para solicitar que o Coronel Ubiratan fosse resgatado.
Infelizmente, vossa excelência só tem compromissos consigo e com seus interesses, portanto, o meu esforço seria inútil.
O Coronel Ubiratan, o último Comandante Geral da PMERJ, está fazendo uma falta gigantesca.
Desde a sua desastrada e injusta exoneração, a Polícia Militar acentuou sobremaneira o seu declínio. A Corporação perdeu completamente a sua identidade e todos os seus valores. A hierarquia foi destruída com Soldados ganhando mais do que Sargentos. A banda podre vai muito bem obrigado. A tropa está abandonada. Os salários são os piores do Brasil; as condições de trabalho são péssimas; o recrutamento, a seleção e a formação são uma lástima e os Coronéis são MUDOS.
Governador, vossa excelência empurrou a PMERJ para o abismo e os Coronéis nem gritam, são MUDOS, assistem a queda apenas conferindo o extrato bancário para verificar se a gratificação faroeste e/ou a gratificação de comando continuam implantadas.
Governador, a exoneração de Ubiratan representou a queda da melhor geração de Coronéis que a PMERJ já produziu, a derradeira esperança da Corporação, o que restou só podia dar no que deu, um fracasso retumbante.
Como prescindir de Coronéis como Esteves, Vivas e Lyrio, citando três exemplos, sem causar um grande estrago institucional?
Impossível!
A geração Pitta, prefiro nem comentar.
A geração caveira está levando a Polícia Militar para o cemitério.
A PMERJ agoniza e com ela a segurança pública.
A insegurança é um sentimento comum a todos os cidadãos fluminenses.
Governador, caso vossa excelência tivesse autonomia para exonerar Beltrame, o que não pode fazer, eu aconselharia que Ubiratan ocupasse o prédio da Central do Brasil, a população do Rio só teria a ganhar.
Pelo menos tente convencer Ubiratan a voltar e a tentar salvar o que resta da PMERJ, antes que nada mais exista para ser recuperado.
Pense sobre isso, excelência.
Enquanto pensa leia o livro "Cabral contra Paúl - A PM de Joelhos", tenho certeza que vai gostar, pois irá aprender muito sobre a subserviência política da PMERJ, o câncer que está destruindo a Corporação, sob as vistas dos Coronéis MUDOS.

JORNAL O DIA:
10/2/2008 01:22:00
Ubiratan Angelo: 'PM deve ser valorizado'

Ex-comandante exonerado admite que permitiu manifestações salariais da tropa, conta que vereador queria manter polícia longe de Rio das Pedras e revela que, depois de sua saída, não foi procurado pelo governador
Gustavo de Almeida e Vania Cunha
Quase duas semanas após ser exonerado, o ex-comandante-geral da Polícia Militar, coronel Ubiratan Angelo, abre a nova casa e os bastidores de seus 13 meses de gestão, numa entrevista exclusiva a O DIA. Na conversa, insiste que a passeata liderada pelo ex-corregedor Paulo Ricardo Paúl não teve relação com sua exoneração. E assume: permitiu duas grandes manifestações feitas por PMs ano passado, embora não tenha autorizado o protesto que teria resultado em sua queda. Longe da farda, à vontade, de chinelos e bermuda, Ubiratan confessa que, pelos ataques de dezembro de 2006, acabou administrando uma polícia para a guerra — mesmo sua formação sendo prioritariamente comunitária. Critica as delegacias de Polícia Civil que concentram flagrantes, lembra histórias curiosas e afirma que teve dificuldades para instalar um grupamento na Favela de Rio das Pedras, em Jacarepaguá, área dominada por milícias. Sobre a crise dos Barbonos — grupo de oficiais que defende melhoria salarial —, pondera: “Não sou um Barbono, eles se juntaram sem me chamar para nada”.
— Como o senhor recebeu a notícia da exoneração?
— Quando fui escolhido para comandante-geral, o secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, perguntou: “Estou convidando o senhor para ser o próximo comandante-geral, o senhor aceita?”. Na saída, muito desconcertado, ele disse: “Vou precisar do seu cargo”. Eu respondi: “O cargo é de quem nomeia, secretário. Um dia, entrei aqui coronel PM e saí comandante-geral. Hoje, entro aqui comandante-geral e saio coronel PM. Isto ninguém me tira”.
— Quais os motivos de sua demissão?
— Vou dizer o que eu acho que não tenha sido. Em primeiro lugar, a passeata (27 de janeiro) não tinha sido a primeira e nem a segunda. Depois, ninguém sabe disto, mas o secretário me passou cinco missões no dia seguinte. Se o secretário planejasse me exonerar por isso, não iria me passar cinco missões à tarde. A minha percepção do meu processo de exoneração é a de que vinha sendo construído há um bom tempo. Parecia que alguém ou alguma coisa queria que eu desistisse. Nem se o capitão Nascimento (do filme ‘Tropa de Elite’) me colocasse no saco, eu pediria para sair.
— O senhor sempre disse que seu sonho era ser comandante-geral...
— Exatamente. Desde o dia em que eu disse que queria ser comandante-geral, em 2003, começou o processo. Ficava sabendo de notícias de que não ia assumir, vi coisas acontecendo comigo. Eu não agradava a alguém, só não sabia o motivo. Durante a minha gestão, foi anunciada a minha queda diversas vezes. Dia 15 de janeiro, durante o aniversário de minha filha, fui surpreendido por uma série de comandantes de outros estados me perguntando por que eu havia pedido exoneração. Os parabéns da minha filha sendo cantados e eu dizendo que não pediria demissão. Espalharam estes boatos.
— O senhor apoiava o movimento dos Barbonos?
— Nunca fui Barbono. Eles criaram o grupo e me deixaram de fora. Não me excluíram, o objetivo era que eu não participasse. Mas quase todos são contemporâneos de escola. Só que, na posse, disse que lutaria pela dignidade e pelo salário do policial militar. Como iria desautorizar passeatas com esse fim? As duas primeiras passeatas, em junho, realmente autorizei. Não autorizei esta última, mas também não desautorizei. Proibi terminantemente que entrassem na rua do governador.
— E por que não proibiu a manifestação?
— Foi opção minha. O soldado não pode se manifestar à frente do comandante. Eu não teria como falar com todos sobre isso. Já imaginou se consigo evitar que os coronéis comparecessem e deixo os oficiais mais baixos ficarem à frente? Imaginemos que fossem lá tenentes e sargentos sem saber que desautorizei. Quem deveria puni-los? O comandante-geral. Não achei que, naquele momento, fosse justo com eles. O policial precisa ser mais bem tratado, reconhecido.
— Mas eles protestaram mesmo assim...
— É. O policial está sempre garantindo a segurança de milhões de pessoas e não recebe nenhum elogio. O PM sai do serviço depois que acaba a ocorrência. Se tiver uma e a central de flagrantes for longe — tem algumas que ficam a 30, 40 quilômetros do batalhão —, tem que ir. Isso estava na nossa reivindicação: as concentradoras de flagrantes, que fazem com que eu perca capilaridade na rua. Isso existe para economia de recursos da Polícia Civil. E para a PM? É gasto do erário, tempo do policial na rua.
— Em sua posse, o senhor falou em três bases: respeito ao PM, proteção do cidadão e potencialização da ética, hierarquia e disciplina. Conseguiu cumprir?
— Não. Prometi lutar, isso eu cumpri. Prometo aquilo que posso fazer. Mas não por que alguém me impediu, os fatos que aconteceram me obrigaram a fazer outras opções táticas. Não tenha dúvida que o PM é um cidadão, deve ser valorizado.
— Antes mesmo da exoneração do ex-corregedor, a saída dele já era comentada. Por que o senhor o manteve no cargo?
— Eu queria, quando assumi, que o Paúl continuasse corregedor. Mas ele queria ir para a Diretoria de Ensino e Instrução (DEI). Cheguei a pensar para a Corregedoria no coronel Celso Araújo, que comandava o batalhão de Resende. No fim, disse a Paúl para ficar até o fim de 2007, que depois iria para a DEI. Para não cumprir minha palavra, tinha de acontecer algo imponderável. Sair do cargo não é imponderável, um dia iria acontecer. Tenho que me planejar para o que vai acontecer daqui a 10, 20 anos, mesmo sabendo que não estarei lá. A instituição é mais importante que quem está comandando (leiam).
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO

2 comentários:

Anônimo disse...

PMERJ DESTOA DAS POLÍCIAS MILITARES DO BRASIL E TEM SOLDOS INFERIORES AO SALÁRIO MÍNIMO VIGENTE (do soldado ao segundo-sargento), o que contraria o artigo 92, inciso I, da Constituição do Estado do Rio de Janeiro e o ARTIGO 7º, INCISO VII, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988, pois O SOLDO É O SALÁRIO DO MILITAR.

A PMERJ tem os menores salários do Brasil, e o Governo do Estado do RJ tem a folha mais leve do país, sinal de que o governador Sérgio Cabral não está comprometido com a Segurança Pública do Rio de Janeiro. O que é feito com a segunda maior arrecadação de impostos do país?

POLÍTICA DE SEGURANÇA PÚBLICA SÓ É FEITA COM POLICIAIS BEM PAGOS.” foi o que disse o então candidato ao Governo do Rio, Sérgio Cabral.

O GOVERNANTE QUE DIZ QUE O ESTADO DO RIO NÃO TEM DINHEIRO PARA PAGAR MELHOR SEUS POLICIAIS ESTÁ MENTINDO!” (palavras de Sérgio Cabral Filho em 2006)

Alexandre, The Great disse...

Ele não tem moral para reconvocar o CEL UBIRATAN, pois este não aceitaria o "acordo" firmado por ele com o tráfico do Alemaao.
Mire a ponto 50 contra outro alvo: o pinóquio, o bestrame, o caveirinha, etc...