Mário Sérgio deverá se reunir com os representantes de classe da PMERJ nesta semana e um dos temas, certamente, será o intervalo de tempo para as promoções por tempo de serviço, assunto que tem incomodado a tropa. Boatos dão conta que o tempo entre as promoções irá aumentar, causando prejuízos em termos de promoção e de salários, pois cada promoção acaba significando um pequeno aumento.
Não custa lembrar que as promoções por tempo de serviço foram idealizadas exatamente como uma forma de promover aumentos salariais indiretos, que não alcançassem a todos simultaneamente. como os aumentos gerais. Assim, todos os Soldados ao atingirem oito anos de serviço são promovidos à Cabo, automaticamente. O aumento só atinge este grupo. Aos quinze anos de serviço, o Cabo PM é promovido à 3o Sargento, repetindo o aumento só para este grupo. E por aí vai.
Infelizmente, a PMERJ aceitou este remendo e abandonou os concursos para os cursos de formação de Cabos e de Sargentos, deixando de lado o aspecto meritório. E, ainda fez pior, pois conseguiu esculambar até este tipo de promoção por tempo de serviço, como já comentei no blog em artigo pretérito. O Soldado promovido à Cabo tem que frequentar um Curso de Confirmação da Divisa, todavia, estes cursos começaram a atrasar em demasia, fazendo com que alguns Cabos não pudessem ser promovidos à 3o Sargentos aos quinze anos de serviço, pois ainda não tinham feito o Curso de Confirmação de Divisa referente à Cabo. Uma bagunça.
Os boatos sinalizam que a ameaça atual é que para ser promovido à Cabo o PM tenha que atingir dez anos de serviço e vinte para ser promovido á 3o Sargento.
Obviamente, a tropa não está gostando.
Torço para que tudo se resolva e espero que não se repita a covardia que os Coronéis de Polícia, inclusive eu, sofreram.
Para se vingar da ação dos Coronéis Barbonos, que resolveram lutar pela tropa, o governo estadual além de exonerá-los e deixá-los sem função, reduziu o tempo de permanência no posto de Coronel de seis para quatro anos, abreviando a carreira e trazendo prejuízos financeiros.
Por motivos óbvios, a alteração não poderia alcançar quem já era Coronel quando a lei foi mudada, só poderia valer para quem fosse promovido ao posto após a modificação da lei, porém não foi isso que aconteceu.
Eu já era Coronel há três anos quando a lei foi promulgada e fui compulsoriamente transferido para a inatividade em face da alteração na lei.
O meu caso será solucionado pelo poder judiciário, mas espero que os Soldados com cinco, seis, sete anos de serviço, não tenham que esperar até dez anos para serem promovidos.
Se querem mudar para pior, que a mudança seja para os novos e não para os que já estão contando o tempo para as promoções atualmente.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO
Não custa lembrar que as promoções por tempo de serviço foram idealizadas exatamente como uma forma de promover aumentos salariais indiretos, que não alcançassem a todos simultaneamente. como os aumentos gerais. Assim, todos os Soldados ao atingirem oito anos de serviço são promovidos à Cabo, automaticamente. O aumento só atinge este grupo. Aos quinze anos de serviço, o Cabo PM é promovido à 3o Sargento, repetindo o aumento só para este grupo. E por aí vai.
Infelizmente, a PMERJ aceitou este remendo e abandonou os concursos para os cursos de formação de Cabos e de Sargentos, deixando de lado o aspecto meritório. E, ainda fez pior, pois conseguiu esculambar até este tipo de promoção por tempo de serviço, como já comentei no blog em artigo pretérito. O Soldado promovido à Cabo tem que frequentar um Curso de Confirmação da Divisa, todavia, estes cursos começaram a atrasar em demasia, fazendo com que alguns Cabos não pudessem ser promovidos à 3o Sargentos aos quinze anos de serviço, pois ainda não tinham feito o Curso de Confirmação de Divisa referente à Cabo. Uma bagunça.
Os boatos sinalizam que a ameaça atual é que para ser promovido à Cabo o PM tenha que atingir dez anos de serviço e vinte para ser promovido á 3o Sargento.
Obviamente, a tropa não está gostando.
Torço para que tudo se resolva e espero que não se repita a covardia que os Coronéis de Polícia, inclusive eu, sofreram.
Para se vingar da ação dos Coronéis Barbonos, que resolveram lutar pela tropa, o governo estadual além de exonerá-los e deixá-los sem função, reduziu o tempo de permanência no posto de Coronel de seis para quatro anos, abreviando a carreira e trazendo prejuízos financeiros.
Por motivos óbvios, a alteração não poderia alcançar quem já era Coronel quando a lei foi mudada, só poderia valer para quem fosse promovido ao posto após a modificação da lei, porém não foi isso que aconteceu.
Eu já era Coronel há três anos quando a lei foi promulgada e fui compulsoriamente transferido para a inatividade em face da alteração na lei.
O meu caso será solucionado pelo poder judiciário, mas espero que os Soldados com cinco, seis, sete anos de serviço, não tenham que esperar até dez anos para serem promovidos.
Se querem mudar para pior, que a mudança seja para os novos e não para os que já estão contando o tempo para as promoções atualmente.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO
4 comentários:
Exemplo para PMs e BMs em relação à PEC300.
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Funcionalismo prepara greve
Rio - Servidores da Justiça Federal estão se preparando para uma paralisação de âmbito nacional. No Rio, a categoria já decidiu que vai cruzar os braços a partir da próxima quinta-feira pela implantação do PSC, que dá aumento de 56%. Um dia antes, o funcionalismo do Judiciário de todos os estados fará manifestação em frente ao prédio do Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília, pela aprovação do PL 6.613. Os sindicatos que já tiverem iniciado a paralisação vão enviar um representante para compor o Comando Nacional de Greve na capital. O sindicato do Rio (Sisejufe) mandará representantes.
Os servidores vão cobrar resposta concreta das cúpulas do Judiciário Federal, do Ministério Público da União e do Executivo a respeito das negociações para aprovação e implementação dos planos de cargos. Segundo a Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário Federal e do MPU (Fenajufe), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro Cezar Peluso, presidente do STF, firmaram compromisso de retomar a mesa de debates após o fim das eleições. O segundo turno foi realizado em 31 de outubro, mas as negociações, até hoje, não foram retomadas. A federação reclama que o processo está lento e se agravou com o adiamento da reunião que o presidente do STF teria com os sindicalistas.
Para quem não sabe, esta le de promoções foi executadas nos comandos dos coroneis PM Nazaré e BM Half. estes apesar de tudo, ao menos tiveram um pouco de honra em final de carreira e recompensaram os praças pelos oitos anos de sofrimento por baixos salários nos dois governos Brizola.
Será que após voltarmos aos anos de miseros salários a história vai se repetir ao contrário?
È, realmente, alguém quer por fogo na terra!!!!
É,eu percebo que os reformados por incapacidade que perderam os triênios integrais foram esquecidos............
Grato pelos comentários.
Todos fomos esquecidos.
Juntos Somos Fortes!
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