quarta-feira, 17 de novembro de 2010

A MÍDIA, FINALMENTE, COMEÇA A DESCOBRIR O QUE ESTAMOS ESCREVENDO HÁ MAIS DE UM ANO.

Beltrame distribuindo lanches em comunidade com UPP
Foto: Jornal Extra


Ufa!
Finalmente. a mídia começa a abrir as cortinas desvendando as verdades que estão por trás das proteções que colocaram nas UPPs, no período eleitoral.
O projeto eleitoreiro foi transformado em uma panaceia para a insegurança pública do Rio e do Brasil, e a mídia chapa branca gastou muito tempo até para divulgar bailinhos realizados nas comunidades e distribuição de lanches. Tudo era festa!
Hoje, o Jornal do Brasil noticia um fato que o nosso espaço já tinha revelado há muito tempo, ou seja, que as UPPs aumentaram a rentabilidade na venda das drogas nas comunidades onde foram instaladas UPPs.
Leiam:
Jornal do Brasil
Rio
DROGAS
Apesar de venderem menos, eles não gastam com armas e soldados em favelas ocupadas pela PM
Caio de Menezes
Apesar de terem reduzido sensivelmente o poderio e a influência do tráfico de drogas nas 12 favelas em que já foram instaladas, as Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) ajudaram também os traficantes a cortarem seus gastos.
Onde há UPP, embora o volume da venda de drogas tenha diminuído, os donos do morro ganham, proporcionalmente, mais dinheiro. Não precisam trocar mais tiro com ninguém, pagar armeiros ou soldados. Os viciados sentem-se mais seguros, sem o risco de tiroteios. A única tristeza dos traficantes é pela proibição dos bailes funk, com os quais lucravam até R$ 300 mil em uma noite – disse uma gente da Delegacia de Combate às Drogas (Dcod). Para Paulo Storani, pesquisador do Instituto Universitário de Ciências Policiais da Cândido Mendes e ex-capitão do Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar,o aumento da margem de lucro do comércio ilegal de drogas pode ser creditado à presença de policiais.
Nas comunidades pacificadas, o tráfico não paga aos policiais para ficarem afastados das favelas. Os montes de dinheiro pagos nos arregos tiveram fim, reduzindo os gastos dos criminosos – afirmou. Procurados, a Secretaria estadual de Segurança Pública e o comandante-geral das UPPs coronel Róbson Rodrigues da Silva, não comentaram as declarações.
O lucro em números
Para ter uma ideia do lucro e das despesas dos traficantes do Rio, basta analisar o estudo “A Economia do Tráfico na Cidade do Riode Janeiro: Uma Tentativa de Calcular o Valor do Negócio”, da Sub-Secretaria de Estudos Econômicos, vinculada à Secretaria estadual de Fazenda. Segundo o documento, de autoria de Sérgio Ferreira e Luciana Velloso, publicado em dezembro de 2008, as quadrilhas faturam entre R$ 316 milhões e R$ 633 milhões por ano no comércio de maconha, cocaína e crack. Só a reposição de armas e a compra de produtos custam entre R$ 121 milhões e R$ 218 milhões por ano. O lucro giraria em torno de R$ 130 milhões em favelas não ocupadas pela Polícia Militar.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL

PROFESSOR E CORONEL

Ex-CORREGEDOR INTERNO

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