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sábado, 24 de março de 2012

COMISSÃO OUVIRÁ MINISTRO DA DEFESA SOBRE PUNIÇÃO A MILITARES INATIVOS.

Prezados leitores, bom dia!
AGÊNCIA CÂMARA DOS DEPUTADOS:
23/03/2012 11:21
Comissão ouvirá ministro da Defesa sobre punição a militares inativos
A Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional aprovou convite ao ministro da Defesa, Celso Amorim, para esclarecer a decisão de punir os militares da reserva que assinaram em fevereiro o manifesto “Alerta à Nação”, com críticas à presidente Dilma Rousseff. No manifesto, os militares acusam Dilma de não cumprir compromissos de campanha e de governar para apenas para “uma parcela da população”. Também cobram da presidente uma atitude contra ministros que, na sua visão, exageraram nas críticas aos governos militares.
Em entrevista à imprensa, Amorim afirmou no último dia 6 que os comandantes das três Forças haviam sido orientados a punir os militares da reserva. “A Comissão da Verdade é lei, todos têm que respeitar a lei”, afirmou. Ele ressaltou também que os militares precisam respeitar a autoridade civil, pois isso é parte da democracia.
A audiência, que ainda não foi marcada, foi proposta pelo deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ). Para ele, a nota dos militares inativos “não caracteriza insubordinação nem crime, retratando tão somente opiniões políticas e conceito de cunho ideológico, com respaldo legal”. O deputado afirma que a atitude do ministro “é flagrantemente contrária aos princípios democráticos que o governo prega”.
Na audiência, o deputado também quer questionar o ministro sobre as providências adotadas por sua Pasta para equacionar os problemas causados pela baixa remuneração dos militares. Segundo ele, essa categoria é “reconhecida pelo Ministério do Planejamento como sendo a de menor remuneração no serviço público”.
Da Redação/WS.
Juntos Somos Fortes!

quinta-feira, 1 de março de 2012

FORÇAS ARMADAS: AMORIM MANDA PUNIR 100 OFICIAIS DA RESERVA.

JORNAL O GLOBO:
Forças Armadas vão punir os cem militares que assinaram manifesto.
Eles contestaram a autoridade do ministro da Defesa, Celso Amorim.
BRASÍLIA - O ministro da Defesa, Celso Amorim, decidiu nesta quarta-feira, em conversa com os três comandantes militares, que os cem oficiais da reserva que assinaram o manifesto "Alerta à Nação - eles que venham, aqui não passarão" serão repreendidos por suas respectivas forças. A punição pela indisciplina depende do regulamento de cada um, do Exército, da Marinha e da Aeronáutica, e varia de uma simples advertência até a exclusão da força. Mesmo militares da reserva podem ser excluídos.
Nesse texto, os militares da reserva criticaram a interferência do governo no site do Clube Militar e o veto a um texto ali publicado que critica a presidente Dilma Rousseff e duas ministras. Nesse "Alerta à Nação", os oficiais afirmam não reconhecer "qualquer tipo de autoridade ou legitimidade” de Celso Amorim.
"Em uníssono, reafirmamos a validade do conteúdo do Manifesto publicado no site do Clube Militar, a partir do dia 16 de fevereiro, e dele retirado, segundo o publicado em jornais de circulação nacional, por ordem do Ministro da Defesa, a quem não reconhecemos qualquer tipo de autoridade ou legitimidade", diz o documento (Leiam).
Comento:
Disciplina não é sinônimo de subserviência, como tenho escrito nesse espaço democrático desde a sua criação, assim como, urge que entendam que militares federais e estaduais não podem ser tratados como "meio cidadãos", aos quais são impostas restrições de direitos, baseadas em regulamenteos draconianos e muitos deles anteriores à constituição cidadã de 1988.
Juntos Somos Fortes!

"ELES QUE VENHAM. POR AQUI NÃO PASSARÃO" - EU TAMBÉM ASSINO.

BLOG DO REINALDO AZEVEDO:
29/02/2012
às 4:11
Íntegra de novo manifesto de militares da reserva
“ELES QUE VENHAM. POR AQUI NÃO PASSARÃO!”
Este é um alerta à Nação brasileira, assinado por homens cuja existência foi marcada por servir à Pátria, tendo como guia o seu juramento de por ela, se preciso for, dar a própria vida. São homens que representam o Exército das gerações passadas e são os responsáveis pelos fundamentos em que se alicerça o Exército do presente.
Em uníssono, reafirmamos a validade do conteúdo do Manifesto publicado no site do Clube Militar, a partir do dia 16 de fevereiro próximo passado, e dele retirado, segundo o publicado em jornais de circulação nacional, por ordem do Ministro da Defesa, a quem não reconhecemos qualquer tipo de autoridade ou legitimidade para fazê-lo.
O Clube Militar é uma associação civil, não subordinada a quem quer que seja, a não ser a sua Diretoria, eleita por seu quadro social, tendo mais de cento e vinte anos de gloriosa existência. Anos de luta, determinação, conquistas, vitórias e de participação efetiva em casos relevantes da História Pátria.
A fundação do Clube, em si, constituiu-se em importante fato histórico, produzindo marcas sensíveis no contexto nacional, ação empreendida por homens determinados, gerada entre os episódios sócio-políticos e militares que marcaram o final do século XIX. Ao longo do tempo, foi partícipe de ocorrências importantes como a Abolição da Escravatura, a Proclamação da República, a questão do petróleo e a Contra-revolução de 1964, apenas para citar alguns.
O Clube Militar não se intimida e continuará atento e vigilante, propugnando comportamento ético para nossos homens públicos, envolvidos em chocantes escândalos em série, defendendo a dignidade dos militares, hoje ferida e constrangida com salários aviltados e cortes orçamentários, estes últimos impedindo que tenhamos Forças Armadas (FFAA) a altura da necessária Segurança Externa e do perfil político-estratégico que o País já ostenta. FFAA que se mostram, em recente pesquisa, como Instituição da mais alta confiabilidade do Povo brasileiro (pesquisa da Escola de Direito da FGV-SP).
O Clube Militar, sem sombra de dúvida, incorpora nossos valores, nossos ideais, e tem como um de seus objetivos defender, sempre, os interesses maiores da Pátria.
Assim, esta foi a finalidade precípua do manifesto supracitado que reconhece na aprovação da “Comissão da Verdade” ato inconseqüente de revanchismo explícito e de afronta à lei da Anistia com o beneplácito, inaceitável, do atual governo.
Assinam, abaixo, os Oficiais Generais por ordem de antiguidade e os Oficiais superiores por ordem de adesão.
OFICIAIS GENERAIS
Gen Gilberto Barbosa de Figueiredo
Gen Amaury Sá Freire de Lima
Gen Cássio Cunha
Gen Ulisses Lisboa Perazzo Lannes
Gen Marco Antonio Tilscher Saraiva
Gen Aricildes de Moraes Motta
Gen Tirteu Frota
Gen César Augusto Nicodemus de Souza
Gen Marco Antonio Felício da Silva
Gen Bda Newton Mousinho de Albuquerque
Gen Paulo César Lima de Siqueira
Gen Manoel Theóphilo Gaspar de Oliveira
Gen Elieser Girão Monteiro
OFICIAIS SUPERIORES
T Cel Carlos de Souza Scheliga
Cel Carlos Alberto Brilhante Ustra
Cel Ronaldo Pêcego de Morais Coutinho
Capitão-de-Mar-e-Guerra Joannis Cristino Roidis
Cel Seixas Marques
Cel Pedro Moezia de Lima
Cel Cláudio Miguez
Cel Yvo Salvany
Cel Ernesto Caruso
Cel Juvêncio Saldanha Lemos
Cel Paulo Ricardo Paiva
Cel Raul Borges
Cel Rubens Del Nero
Cel Ronaldo Pimenta Carvalho
Cel Jarbas Guimarães Pontes
Cel Miguel Netto Armando
Cel Florimar Ferreira Coutinho
Cel Av Julio Cesar de Oliveira Medeiros
Cel.Av.Luís Mauro Ferreira Gomes
Cel Carlos Rodolfo Bopp
Cel Nilton Correa Lampert
Cel Horacio de Godoy
Cel Manuel Joaquim de Araujo Goes
Cel Luiz Veríssimo de Castro
Cel Sergio Marinho de Carvalho
Cel Antenor dos Santos Oliveira
Cel Josã de Mattos Medeiros
Cel Mario Monteiro Campos
Cel Armando Binari Wyatt
Cel Antonio Osvaldo Silvano
Cel Alédio P. Fernandes
Cel Francisco Zacarias
Cel Paulo Baciuk
Cel Julio da Cunha Fournier
Cel Arnaldo N. Fleury Curado
Cel Walter de Campos
Cel Silvério Mendes
Cel Luiz Carvalho Silva
Cel Reynaldo De Biasi Silva Rocha
Cel Wadir Abbês
Cel Flavio Bisch Fabres
Cel Flavio Acauan Souto
Cel Luiz Carlos Fortes Bustamante Sá
Cel Plotino Ladeira da Matta
Cel Jacob Cesar Ribas Filho
Cel Murilo Silva de Souza
Cel Gilson Fernandes
Cel José Leopoldino
Cel Evani Lima e Silva
Cel Antonio Medina Filho
Cel José Eymard Bonfim Borges
Cel Dirceu Wolmann Junior
Cel Sérgio Lobo Rodrigues
Cel Jones Amaral
Cel Moacyr Mansur de Carvalho
Cel Waine Canto
Cel Moacyr Guimarães de Oliveira
Cel Flavio Andre Teixeira
Cel Nelson Henrique Bonança de Almeida
Cel Roberto Fonseca
Cel Jose Antonio Barbosa
Cel Cav Ref Jomar Mendonça
Cel Nilo Cardoso Daltro
Cel Carlos Sergio Maia Mondaini
Cel Nilo Cardoso Daltro
Cel Vicente Deo
Cel Av Milton Mauro Mallet Aleixo
Cel José Roberto Marques Frazão
Cel Luiz Solano
Cel Flavio Andre Teixeira
Cel Jorge Luiz Kormann
Cel Aluísio Madruga de Moura e Souza
Cel Aer Edno Marcolino
Cel Paulo Cesar Romero Castelo Branco
Cel CARLOS LEGER SHERMAN PALMER
Capitão-de-Mar-e-Guerra Cesar Augusto Santos Azevedo
TCel Osmar José de Barros Ribeiro
T Cel Mayrseu Cople Bahia
TCel José Cláudio de Carvalho Vargas
TCel Aer Jorge Ruiz Gomes.
TCel Aer Paulo Cezar Dockorn
Cap de Fragata Rafael Lopes Matos
Maj Paulo Roberto Dias da Cunha
OFICIAIS SUBALTERNOS
2º Ten José Vargas Jiménez
Por Reinaldo Azevedo
Comento:
Por favor, aceitem a minha assinatura:
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO.
Coronel PM Ref RG 29297 Paulo Ricardo PAÚL.
Juntos Somos Fortes!

MILITARES DA RESERVA REDIGEM NOVO DOCUMENTO COM CRÍTICAS AO GOVERNO: "ELES QUE VENHAM. POR AQUI NÃO PASSARÃO".

Prezados leitores, bom dia!
BLOG DO REINALDO AZEVEDO:
29/02/2012
às 6:07
Militares da reserva redigem novo documento com críticas ao governo: “Eles que venham. Por aqui não passarão”
A presidente Dilma Rousseff — e algo me diz que o fez estimulada por Celso Amorim, ministro da Defesa — resolveu escolher a desnecessidade. E fez bobagem! No dia 16, os três clubes militares divulgaram uma nota protestando contra intervenções da ministra Maria do Rosário (Direitos Humanos) e Eleonora Menicucci (Mulheres). Consta que a soberana não gostou e, em nome da subordinação que mesmo o militares da reserva devem aos respectivos comandos — e, pois, a ela própria e a Amorim —, cobrou que o texto fosse retirado do ar. Foi…
Ocorre que os clubes militares são entidades associativas que têm o direito de protestar contra o que bem entender, nos limites da lei. Opinião de uma entidade que reúne reservistas não é sublevação — um exagero à altura de Amorim, que é chegadito a dar demonstrações ociosas de autoridade. Mas foi tratada como se fosse. Naquele texto, os militares destacam um trecho do discurso de Dilma Rousseff, tão logo eleita, e o contrastaram com intervenções das duas ministras. Leiam trechos:
“Dirijo-me também aos partidos de oposição e aos setores da sociedade que não estiveram conosco nesta caminhada. Estendo minha mão a eles. De minha parte, não haverá discriminação, privilégios ou compadrio. A partir da minha posse, serei presidenta de todos os brasileiros e brasileiras, respeitando as diferenças de opinião, de crença e de orientação política.”
No dia 31 de outubro de 2010, após ter confirmada a vitória na disputa presidencial, a Sra Dilma Roussef proferiu um discurso, do qual destacamos o parágrafo acima transcrito. Era uma proposta de conduzir os destinos da nação como uma verdadeira estadista.
(…)
Ao completar o primeiro ano do mandato, paulatinamente vê-se a Presidente afastando-se das premissas por ela mesma estipuladas. Parece que a preocupação em governar para uma parcela da população sobrepuja-se ao desejo de atender aos interesses de todos os brasileiros.
(…)
Na quarta-feira, 8 de fevereiro, a Ministra da Secretaria de Direitos Humanos concedeu uma entrevista à repórter Júnia Gama, publicada no dia imediato no jornal Correio Braziliense, na qual mais uma vez asseverava a possibilidade de as partes que se considerassem ofendidas por fatos ocorridos nos governos militares pudessem ingressar com ações na justiça, buscando a responsabilização criminal de agentes repressores, à semelhança ao que ocorre em países vizinhos. Mais uma vez esta autoridade da República sobrepunha sua opinião à recente decisão do STF, instado a opinar sobre a validade da Lei da Anistia. E, a Presidente não veio a público para contradizer a subordinada.
Dois dias depois tomou posse como Ministra da Secretaria de Política para as Mulheres a Sra Eleonora Menicucci. Em seu discurso a Ministra, em presença da Presidente, teceu críticas exacerbadas aos governos militares e, se auto-elogiando, ressaltou o fato de ter lutado pela democracia (sic), ao mesmo tempo em que homenageava os companheiros que tombaram na refrega. A platéia aplaudiu a fala, incluindo a Sra Presidente. Ora, todos sabemos que o grupo ao qual pertenceu a Sra Eleonora conduziu suas ações no sentido de implantar, pela força, uma ditadura, nunca tendo pretendido a democracia.”
(…)
Voltei
Nunca apoiei, não apóio e não apoiarei insubordinação militar. Mas reitero que os três clubes militares (do Exército, da Marinha e da Aeronáutica) têm caráter associativo e, antes de mais nada, lembre-se, não dispõem de armas. Acima, vai uma análise de caráter político, concernente à categoria, que está perfeitamente adequada ao regime democrático. Em tempo: no mérito, o texto está certo nas duas coisas:
a) a fala de Maria do Rosário, com efeito, afronta decisão do Supremo;
b) Eleonora pertenceu a um grupo terrorista que nunca quis saber de democracia.
Que mal há em lidar com a verdade?
Dilma e Amorim não tinham de bulir com os clubes. Mas sabem como é a tentação do mando… Pressionaram para que a nota fosse retirada do ar. Agora, em novo texto, divulgado nesta terça, 98 militares da reserva reafirmam os termos daquele primeiro manifesto e publicam um protesto ainda mais duro, intitulado: “ELES QUE VENHAM. POR AQUI NÃO PASSARÃO” (leia íntegra). O documento está na Internet, à espera de adesões (íntegra aqui). Seguem trechos:
Este é um alerta à Nação brasileira, assinado por homens cuja existência foi marcada por servir à Pátria, tendo como guia o seu juramento de por ela, se preciso for, dar a própria vida. São homens que representam o Exército das gerações passadas e são os responsáveis pelos fundamentos em que se alicerça o Exército do presente.
Em uníssono, reafirmamos a validade do conteúdo do Manifesto publicado no site do Clube Militar, a partir do dia 16 de fevereiro próximo passado, e dele retirado, segundo o publicado em jornais de circulação nacional, por ordem do Ministro da Defesa, a quem não reconhecemos qualquer tipo de autoridade ou legitimidade para fazê-lo.
O Clube Militar é uma associação civil, não subordinada a quem quer que seja, a não ser à sua Diretoria, eleita por seu quadro social, tendo mais de cento e vinte anos de gloriosa existência. Anos de luta, determinação, conquistas, vitórias e de participação efetiva em casos relevantes da História Pátria.
(…)
O Clube Militar não se intimida e continuará atento e vigilante, propugnando comportamento ético para nossos homens públicos, envolvidos em chocantes escândalos em série, defendendo a dignidade dos militares, hoje ferida e constrangida com salários aviltados e cortes orçamentários, estes últimos impedindo que tenhamos Forças Armadas (FFAA) à altura da necessária Segurança Externa e do perfil político-estratégico que o País já ostenta. FFAA que se mostram, em recente pesquisa, como Instituição da mais alta confiabilidade do Povo brasileiro (pesquisa da Escola de Direito da FGV-SP).
(…)
Voltei
Pois é. Entre os signatários, estão 13 oficiais generais. Militares da reserva não provocam crise. Já uma Dilma e um Amorim meio destrambelhados… Desde a redemocratização, é a primeira vez que um presidente da República tem esse tipo de comportamento. E foi uma tolice.
Sei não… Acho que estão faltando um pouco de habilidade a Dilma na relação com os militares e, quem sabe?, um tantinho de decoro. Ontem, por exemplo, houve uma cerimônia de homenagens póstumas na Base Aérea do Galeão, no Rio, ao primeiro-sargento Roberto Lopes dos Santos e ao suboficial Carlos Alberto Figueiredo, que morreram no sábado tentando combater o incêndio na Estação Antártica Comandante Ferraz. Estavam lá Amorim, o vice-presidente Michel Temer e o comandante da Marinha.
Dilma tinha outros compromissos. Os dois corpos foram levados ao Rio em um Hércules da Força Aérea Brasileira (FAB). Os militares foram promovidos ao posto de segundo-tenente, admitidos na Ordem do Mérito da Defesa, e suas respectivas famílias receberam a Medalha Naval de Serviços Distintos.
Mas onde estava Dilma? Em Recife, entregando 480 unidades habitacionais a famílias que foram removidas de palafitas, no bairro de Brasília Teimosa. Estava longe da notícia não-virtuosa. O evento renderia uma fotografia mais alegre. Não foi uma atitude muito decorosa da comandante-em-chefe das Forças Armadas…
PS - Comentem com moderação. Este blog não apóia arroubos de autoritarismo do governo nem manifestações de quebra da ordem legal — em consonância, diga-se, com militares da ativa e da reserva.. Já dei palestra duas vezes no Clube Militar do Exército. Nunca ouvi por ali, nem remotamente, a defesa da indisciplina.
Por Reinaldo Azevedo
Juntos Somos Fortes!

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

SURFANDO NA ONDA DO RELATÓRIO – GENERAL RR LUIZ EDUARDO ROCHA PAIVA.

"Surfando na onda do relatório
20 de dezembro de 2011 | 3h 07
Luiz Eduardo Rocha Paiva, general da reserva - O Estado de S.Paulo
As vulnerabilidades da defesa nacional apontadas em relatório do Ministério da Defesa, recém-divulgadas pelo Estadão, merecem uma análise, ainda que sucinta, do cenário político-militar mundial e seus reflexos para o Brasil.
Os conflitos não têm mais limites geográficos, distinguindo-se apenas em amplitude e intensidade. Do Oriente Médio e da Ásia Central se expandem para o entorno chinês, a África e espaços oceânicos adjacentes e chegarão à América do Sul. O progresso diminuiu as distâncias e facilitou a projeção das potências para acessar e manter a presença em regiões de recursos vitais. Para isso exercem pressões político-econômicas e empregam poder militar de forma indireta (cooperação e dissuasão) ou direta (dissuasão, coação e ato de força), a fim de se imporem a oponentes mais fracos e limitarem a influência de potências rivais.
Existe um eixo de poder, que conduz os destinos do mundo, onde estão China, Rússia, EUA, União Europeia (UE) e Japão. Por estarem em constantes disputas, mantêm poder militar capaz de apoiar o Estado na satisfação de interesses em âmbito global. A queda da URSS permitiu a expansão norte-americana e da UE no Leste Europeu e na Ásia Central, e a dos EUA no Oriente Médio. Porém a ascensão da China, a recuperação da Rússia, decisões estratégicas equivocadas no Oriente Médio e na Ásia Central e a crise econômica limitaram a liberdade de ação mundial dos EUA e da UE.
A Rússia tenta reverter o processo de encolhimento sofrido na Europa Oriental e na Ásia Central. Na vazia Sibéria, a ameaça vem de 100 milhões de chineses na fronteira e do expansionismo econômico amarelo. A aproximação com os EUA e aliados poderá ser necessária para preservar aquela região, cuja exploração será mais viável e rendosa com o aquecimento global. Trata-se de uma aliança decisiva para os EUA fecharem o cerco estratégico à China com a presença da aliança ocidental na Ásia Central e a dos aliados Coreia do Sul, Japão, Taiwan, Austrália, Filipinas e Índia, no Pacífico e no Índico. Daí o esforço chinês para ampliar e projetar seu poder naval no Oriente Médio e nos Oceanos Índico e Pacífico, incluindo o Mar da China, rotas vitais para suas riquezas e importações, particularmente do petróleo da África e do Oriente Médio.
Na Ásia Central a China leva vantagem por afinidades históricas, pela projeção cooperativa, e não impositiva, como é a dos EUA, e por não estar envolvida em conflito armado. A aliança ocidental está num atoleiro no Afeganistão e no Paquistão, tendo poucas chances de vitória total. Terá de limitar seus objetivos, contentando-se em dividir a presença e a influência com potências rivais e apenas reduzir o poder do Taleban naqueles países.
A Ásia Central e o Oriente Médio são áreas de certa forma interdependentes e onde estão os conflitos de mais difícil solução. No Oriente Médio os EUA, que chegaram a ter a Arábia Saudita, o Iraque e o Irã como aliados, estavam reduzidos nos anos 1990 à Arábia Saudita, então ameaçada por Saddam Hussein e pelo fundamentalismo islâmico. Um sucesso no Iraque em 2003 reverteria a situação, mas ele não veio como almejado. O novo Iraque não é inimigo, mas a retirada militar dos EUA ensejará a possibilidade de ascensão do Irã como potência regional dominante, o que contraria um objetivo fundamental da política externa norte-americana em todos os continentes. Por outro lado, a transferência do esforço de guerra para o Afeganistão não evoluiu como desejado, pois a vitória parece impossível e já foi decidida a retirada militar. Embora a maior ameaça aos interesses dos EUA ainda seja o Irã, o futuro do mundo árabe ficou mais difícil de determinar com os movimentos contra regimes até há pouco tempo estáveis.
Quais os reflexos político-militares para o Brasil se os EUA e aliados perderem espaços nessas áreas para seus rivais regionais e globais?
Entre as prioridades de nossa diplomacia e de nossa defesa estão o Atlântico Sul e a África, onde a influência crescente da China levou os EUA a criarem o Comando da África e a reativarem a 4.ª Frota. A propósito, um documento oficial dos EUA sobre mobilidade estratégica destaca a importância de uma base no saliente nordestino brasileiro. Os conflitos chegaram ao nosso entorno. O insucesso ou êxito limitado dos EUA e aliados em áreas distantes resultarão em pressões para impor condições que assegurem o acesso privilegiado às riquezas da América do Sul e do Atlântico Sul. A região é a maior reserva mundial de recursos naturais, tem um mercado promissor, a China investe forte na área e alguns vizinhos atraem a Rússia, a China e o Irã no campo militar. Os EUA reagirão à penetração de rivais em sua área de influência e tudo isso afeta a liderança do Brasil no processo de integração regional e na defesa de seu patrimônio e de sua soberania. A Unasul não garantirá os nossos interesses, portanto, temos de ser uma potência autônoma.
Não são os vizinhos a razão para reforçar o poder militar do País, e sim sua ascensão como potência econômica global, a participação destacada no comércio mundial e a cobiça por nossos recursos e posição geoestratégica. Tudo isso tirou o Brasil da posição periférica e o colocou em rotas de cooperação e conflito com o eixo do poder em áreas regionais e extrarregionais, na disputa por recursos, interesses e direitos, pois ao eixo não interessam novos sócios. Como na China, no século 21, em vez de entrarem em conflitos desgastantes, as potências rivais poderão unir-se para pressionar e ameaçar o País.
O tempo estratégico não se mede por anos, mas por décadas. Decisões tomadas hoje têm consequências no futuro e, quando erradas, trazem perdas desastrosas, pois a correção só produz resultados em médio ou longo prazo. Os governos brasileiros, desde os anos 90, trocaram a opção de Brasil potência pela de global trader, confundiram nação com mercado, aceitaram limitações ao desenvolvimento científico-tecnológico militar, negociaram a soberania na Amazônia e tornaram o País um indigente militar".
Juntos Somos Fortes!

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

NINGUÉM FICA PARA TRÁS! - GENERAL LUIZ EDUARDO ROCHA PAIVA.

NINGUÉM FICA PRA TRÁS!
General da Reserva Luiz Eduardo Rocha Paiva
Seja escravo de sua consciência, juíza perene de sua vida, e não de cargos e posições, meros passageiros.
Em dezembro de 2009, o governo lançou o Programa Nacional de Direitos Humanos-3 (PNDH3) em pomposa solenidade, cujo brilho foi ofuscado pela repercussão negativa em amplos setores da sociedade. Só o Ministério da Defesa e as Forças Armadas (FA) tomaram, inicialmente, uma posição mais firme em relação ao Programa. Tempos depois, a imprensa, a Igreja, o agronegócio, juristas de renome e outros segmentos manifestaram, também, repúdio a diversas medidas nele preconizadas. O PNDH3 é uma estratégia de ampliação do poder do Executivo, que compromete o equilíbrio entre os Poderes da União, alicerce do regime democrático.
Além disso, o Programa sinaliza a guinada para a linha socialista radical, propósito não declarado, mas perseguido por uma ala com forte presença no Executivo. Hoje, discreta e veladamente, muitas propostas do PNDH3 são aos poucos implementadas, sendo a limitação à liberdade de imprensa a de mais difícil imposição, em face do poder da mídia.
Os pontos do Programa que, naquela oportunidade, mobilizaram o Ministro da Defesa e os Comandantes Militares foram os relativos à revisão da Lei de Anistia e à Comissão da Verdade (CV), que iria apurar as violações aos direitos humanos cometidas por agentes do Estado, deixando de lado as perpetradas pelos componentes da luta armada. O governo concordou em ampliar as investigações, incluindo as violações cometidas, também, por ex-guerrilheiros. Quanto à Lei de Anistia, o STF confirmou a validade nos termos em que foi promulgada, ou seja, abrangendo os dois lados. O Projeto de Lei que cria a CV deu entrada no Congresso Nacional em 2010, mas não foi então apreciado, pois tratava de assunto delicado para entrar em pauta num ano eleitoral.
Com a ascensão do novo governo, o contexto se modificou. A disposição de investigar apenas os abusos praticados por agentes do Estado é declarada publicamente por autoridades do Executivo e aliados. Com base num quadro maniqueísta, fundamentado em versões unilaterais dos fatos ocorridos, haverá intensa campanha para a revisão da Lei de Anistia, ainda uma das metas da esquerda radical-revanchista.
O argumento de que os guerrilheiros, sequestradores e terroristas de outrora ficaram conhecidos e pagaram por seus crimes e que agora seria a vez dos torturadores serem apresentados para uma condenação moral não se sustenta. Nem todos os primeiros são conhecidos, nem todos pagaram por seus crimes e muitos foram libertados em troca da vida de pessoas sequestradas. A Nação não viu a face de todos que planejavam ou executavam assaltos, sequestros e atentados, não conhece os que atuavam na logística das operações, tão responsáveis como os executantes, nem os componentes dos tribunais de justiçamento e execução de guerrilheiros que abandonavam a luta armada.
O povo tem sim o direito de conhecer sua história, portanto merece saber que crimes foram planejados e cometidos por ex-guerrilheiros e ex-guerrilheiras hoje em posições importantes. A Presidente da República teria participado direta ou indiretamente (portanto seria co-responsável) de alguma ação com vítimas? Serão essas autoridades ouvidas pela CV? As vítimas conhecerão os responsáveis por suas sequelas? Outros tantos componentes da luta armada, hoje desconhecidos da Nação, serão apresentados, a exemplo do que será feito com relação aos que os combateram? Os locais onde foram cometidos atentados terroristas, execuções e assaltos e os cativeiros dos sequetrados serão também identificados e sinalizados, para ficarem como marcos históricos das ações dos que pretendiam transformar o Brasil numa ditadura totalitária como as da URSS, Cuba e China?
A CV não poderá deixar sem respostas esses questionamentos, atendo-se a uma investigação unilateral e facciosa das violações ocorridas, sob pena de se desmoralizar e perder totalmente a credibilidade, já discutível pela forma como será composta. Os membros da Comissão vão ser escolhidos pela Presidente da República e a esquerda revanchista quer impedir a participação de quem possa ter tido ligação com os governos militares. Incoerência explícita, pois quem designará os componentes da CV é uma ex-guerrilheira que, quando Chefe da Casa Civil, avalizou a versão original do infausto PNDH3 para a aprovação do então Presidente Lula. Verdade requer imparcialidade.
A História do Brasil, dos conflitos, revoltas e períodos como o da ditadura Vargas, nunca precisou de uma CV para ser conhecida, bastando o trabalho de historiadores e pesquisadores. Além disso, não há nenhuma cisão na sociedade remanescente do regime militar ou as FA não estariam entre as Instituições de maior credibilidade no País. Portanto, a necessidade de reconciliação nacional como alegam os defensores da CV é uma falácia.
A mencionada reação do então Ministro da Defesa e dos Comandantes Militares em 2009 está neutralizada no tocante à CV. A Comissão será, de fato, um tribunal de inquisição, que promoverá o linchamento moral apenas dos que combateram a luta armada, tenham ou não violado direitos humanos. Muitos defenderam o Estado por missão e idealismo, atributo não exclusivo da esquerda como alguns hipócritas propagam.
Chefes militares cultuam hierarquia, disciplina e justiça. São francos com os superiores e cumprem, respeitando a lei e sem alarde, a obrigação moral e funcional de assumir riscos pessoais para defender os subordinados de injustiças. Seria inconcebível abandonar irmãos de armas ante a injustiça que irão sofrer, caso a CV tome o rumo faccioso que prenunciam a sua composição e o foco das investigações. Caberia a quem estivesse no lugar deles a missão que cumpriram nos anos 70 e, se alguns infringiram a lei foram anistiados assim como os assassinos, sequestradores e terroristas, que não contestavam a anistia antes de chegarem ao poder.
A tradição militar reza: ninguém fica pra trás!
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO

terça-feira, 9 de agosto de 2011

O MEGALONANICO NA DEFESA – REINALDO AZEVEDO.

REVISTA VEJA.
O Megalonanico na Defesa: militares reagem entre o escárnio e o desconsolo. A escolha é de Lula
Reinaldo Azevedo
Conversei ontem à noite com um general do Exército, cujo nome não declinarei por motivos óbvios, sobre a indicação de Celso Amorim para o Ministério da Defesa. Suas palavras são uma boa síntese de como os militares receberam a decisão: “Só não vou dizer que se trata de uma provocação, de uma escolha maliciosa, porque pode ser algo ainda pior do que isso: tenho para mim que a presidente Dilma Rousseff não tem noção do que está fazendo nessa área”. Lancei uma pequena provocação: “Chegou-se a falar no deputado Aldo Rebelo, que é do PC do B, o partido que fez a guerrilha do Araguaia. Seria preferível a Amorim?” O general não hesitou: “Seria! Parece-me que o deputado Aldo tem tido um comportamento muito correto na Câmara e tem se tornado notável por defender os interesses nacionais contra certo globalismo que não dá a mínima para o país porque obedece a comandos que não têm pátria”.
A sensação geral é esta: “Dilma exagerou na dose”. Nelson Jobim gozava da confiança dos militares, que viam nele um ministro realmente empenhado na capacitação e na profissionalização das Forças Armadas. Mais: avaliavam que ele se movia com certa independência em relação ao jogo político-partidário mais raso, preservando a área militar de politizações inoportunas. Dada a trajetória de Amorim no Ministério das Relações Exteriores, temem a ideologização dos temas ligados à Defesa. Entre os militares, o novo ministro é visto como um esquerdista arrogante, incompetente e meio doidivanas.
O meu interlocutor não perdoa: “Enquanto se travava por aqui uma batalha insana para rever a Lei da Anistia, estimulada por ministros, o Itamaraty se perfilava com ditadores e protoditadores da América Latina, da África e do Oriente Médio, o que manchou a reputação do Brasil. E o pior é que fez tudo isso para supostamente pôr o nosso país num patamar superior na ordem mundial. Foi um fiasco. Colhemos o resultado contrário. Passaram a nos ver como um povo que faz pouco caso dos direitos humanos.” O general não tem dúvida de que a escolha não é de Dilma, mas de Lula, e lembra: “O curioso é que ele está impondo a ela um nome que ele próprio não indicaria; não para a Defesa ao menos”.
Os militares emitirão algum sinal de protesto? Não! Profissionais, fiéis à hierarquia, vão se subordinar ao chefe, mas certos de que a escolha tem um potencial desastroso.
Acinte
Qual será a política de Defesa do homem que alinhou o Brasil com Hugo Chávez, Daniel Ortega, Manuel Zelaya, os irmãos Castro, Rafael Correa, Evo Morales e, de um modo um tanto oblíquo, com as Farc? Amorim foi um dos protagonistas do esforço para condenar a Colômbia na OEA quando o país destruiu um acampamento do terrorista Raúl Reys no Equador. Quando armas venezuelanas foram encontradas com os narcoterroristas colombianos — o que o próprio Chávez admitiu — , o nosso então chanceler teve o topete de pôr a informação em dúvida. Também submeteu o Brasil a um vexame planetário como arquiteto do tal “acordo” com o Irã.
À frente do Itamaraty (republico a informação no post abaixo), Amorim perdeu rigorosamente todas as batalhas em que se meteu. O Brasil é hoje visto, internacionalmente, como um país que dá de ombros para os direitos humanos. No auge da indigência intelectual e política, este senhor redigiu, em julho de 2010, uma carta, entregue aos países-membros da ONU, defendendo que o organismo evitasse condenar os países por violação dos direitos humanos. Segundo este gigante da diplomacia, a condenação é contraproducente. Deve-se buscar sempre o diálogo. No documento, sustenta o Itamaraty:
“Hoje, o Conselho de Direitos Humanos da ONU vai diretamente para um contencioso (…). Elas [as condenações] servem aos interesses daqueles que estão fechados ao diálogo, já que lhes dá uma espécie de argumento de que há seletividade e politização”.
Essa é a razão por que o país se alinhou com aqueles que defendem uma reação branda aos assassinatos promovidos na Síria por Bashar Al Assad. Mas Amorim tem suas preferências. Se jamais censurou ditaduras facinorosas, não perdeu uma chance de condenar a democracia israelense. Como não tem senso de proporção nem de ridículo, levou o Brasil a defender a inclusão dos terroristas do Hamas numa negociação de paz, mas jamais abriu diálogo com a oposição democrática iraniana, por exemplo. O Brasil nunca disse uma vírgula sobre a cooperação militar da Venezuela com a Rússia e com o Irã, mas tentou impedir a ampliação da presença de americanos em bases na Colômbia para combater o narcotráfico porque julgava uma interferência indevida dos EUA na América do Sul.
Não sei não…
Como vai se comportar, à frente da Defesa, um petista que exercita uma retórica a um só tempo provinciana e megalômana — vale dizer: megalonanica —, que vislumbra um Brasil potência, pronto a arrostar com os gigantes, mas endossa as expressões políticas mais primitivas e antidemocráticas do mundo, muito especialmente as da América Latina, ancorado num antiamericanismo bocó?
Quando alguém é indicado para o ministério, cumpre analisar a sua obra. Abaixo, segue uma síntese dos serviços prestados por Celso Amorim no Itamaraty. Vocês conhecem a lista, mas preciso, uma vez mais, colar a obra ao homem.
NOME PARA A OMC
Amorim tentou emplacar Luís Felipe de Seixas Corrêa na Organização Mundial do Comércio em 2005. Perdeu. Sabem qual foi o único país latino-americano que votou no Brasil? O Panamá!!! Culpa do Itamaraty, não de Seixas Corrêa.
OMC DE NOVO
O Brasil indicou Ellen Gracie em 2009. Perdeu de novo. Culpa do Itamaraty, não de Gracie.
NOME PARA O BID
Também em 2005, o Brasil tentou João Sayad na presidência do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento). Deu errado outra vez. Dos nove membros, só quatro votaram no Brasil - do Mercosul, apenas um: a Argentina. Culpa do Itamaraty, não de Sayad.
ONU
O Brasil tenta, como obsessão, a ampliação (e uma vaga permanente) do Conselho de Segurança da ONU. Quem não quer? Parte da resistência ativa à pretensão está justamente no continente: México, Argentina e, por motivos óbvios e justificados, a Colômbia.
CHINA
O Brasil concedeu à China o status de “economia de mercado”, o que é uma piada, em troca de um possível apoio daquele país à ampliação do número de vagas permanentes no Conselho de Segurança da ONU. A China topou, levou o que queria e passou a lutar… contra a ampliação do conselho. Chineses fazem negócos há uns cinco mil anos, os petistas, há apenas 30…
DITADURAS ÁRABES
Sob o reinado dos trapalhões do Itamaraty, Lula fez um périplo pelas ditaduras árabes do Oriente Médio.
CÚPULA DE ANÕES
Em maio de 2005, no extremo da ridicularia, o Brasil realizou a cúpula América do Sul-Países Árabes. Era Lula estreando como rival de George W. Bush, se é que vocês me entendem. Falando a um bando de ditadores, alguns deles financiadores do terrorismo, o Apedeuta celebrou o exercício de democracia e de tolerância… No Irã, agora, ele tentou ser rival de Barack Obama…
ISRAEL E SUDÃO
A política externa brasileira tem sido de um ridículo sem fim. Em 2006, o país votou contra Israel no Conselho de Direitos Humanos da ONU, mas, no ano anterior, negara-se a condenar o governo do Sudão por proteger uma milícia genocida, que praticou os massacres de Darfur - mais de 300 mil mortos! Por que o Brasil quer tanto uma vaga no Conselho de Segurança da ONU? Que senso tão atilado de justiça exibe para fazer tal pleito?
FARC
O Brasil, na prática, declara a sua neutralidade na luta entre o governo constitucional da Colômbia e os terroristas da Farc. Já escrevi muito a respeito.
RODADA DOHA
O Itamaraty fez o Brasil apostar tudo na Rodada Doha, que foi para o vinagre. Quando viu tudo desmoronar, Amorim não teve dúvida: atacou os Estados Unidos.
UNESCO
Amorim apoiou para o comando da Unesco o egípcio anti-semita e potencial queimador de livros Farouk Hosni. Ganhou a búlgara Irina Bukova. Para endossar o nome de Hosni, Amorim desprezou o brasileiro Márcio Barbosa, que contaria com o apoio tranqüilo dos Estados unidos e dos países europeus. Chutou um brasileiro, apoiou um egípcio, e venceu uma búlgara.
HONDURAS
O Brasil apoiou o golpista Manuel Zelaya e incentivou, na prática, uma tentativa de guerra civil no país. Perdeu! Honduras realizou eleições limpas e democráticas. Lula não reconhece o governo.
AMÉRICA DO SUL
Países sul-americanos pintam e bordam com o Brasil. Evo Morales, o índio de araque, nos tomou a Petrobras, incentivado por Hugo Chávez, que o Brasil trata como uma democrata irretocável. Como paga, promove a entrada do Beiçola de Caracas no Mercosul. A Argentina impõe barreiras comerciais à vontade. E o Brasil compreende. O Paraguai decidiu rasgar o contrato de Itaipu. E o Equador já chegou a seqüestrar brasileiros. Mas somos muito compreensivos. Atitudes hostis, na América Latina, até agora, só com a democracia colombiana. Chamam a isso “pragmatismo”.
CUBA, PRESOS E BANDIDOS
Lula visitou Cuba, de novo, no meio da crise provocada pela morte do dissidente Orlando Zapata. Comparou os presos políticos que fazem greve de fome a bandidos comuns do Brasil. Era a política externa de Amorim em ação.
IRÃ, PROTESTOS E FUTEBOL
Antes do apoio explícito ao programa nuclear e do vexame com o tal “acordo”, Lula já havia demonstrado suas simpatias por Ahmadinjead e comparado os protestos das oposições contra as fraudes eleitorais à reclamação de uma torcida cujo time perde um jogo. Amorim foi o homem a promover essa parceria…
Por Reinaldo Azevedo
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO

sábado, 6 de agosto de 2011

OS MILITARES ACHAM QUE O NOVO MINISTRO DA DEFESA, CELSO AMORIM, DEVERIA SER CONSIDERADO TRAIDOR DA PÁTRIA, EXECRADO E PUNIDO.

TRIBUNA DA IMPRENSA
sexta-feira, 05 de agosto de 2011 | 10:03
Os militares acham que o novo ministro da Defesa, Celso Amorim, deveria ser considerado traidor da pátria, execrado e punido. Mas isso não será publicado em jornal algum.
Carlos Newton
A escolha do nome do embaixador Celso Amorim para a Defesa é considerada desanimadora e revoltante para as Forças Armadas, que jamais aceitaram a linha “politicamente correta” adotada pelo Ministério das Relações Exteriores durante a gestão dele na maior parte do governo Lula.
O Exército, particularmente, tem aversão a Amorim e parece não gostar de diplomatas, pois manteve uma relação difícil e conflituosa com um outro ministro da Defesa saído dos quadros do Itamaraty: o embaixador José Viegas, que ocupou a pasta no início do governo Lula.
As Forças Armadas não têm o menor respeito por Celso Amorim, porque o diplomata cinéfilo, no comando do Itamaraty, demonstrou ser um fraco e não soube defender os interesses nacionais, especialmente nas grandes discussões travadas nas Nações Unidas. Os militares jamais toleraram a linha adotada por Amorim, que tentava agradar as grandes potências, levando o Brasil a assinar e aceitar tratados internacionais altamente negativos para o país.
Com referência à questão indígena, então, os militares repudiavam o comportamento conivente e leniente do então ministro do Exterior, que durante o governo Lula fez a delegação na ONU apoiar dois acordos internacionais altamente lesivos ao Brasil, por incluírem cláusulas que praticamente transformam em países independentes os territórios hoje ocupados pelas chamadas nações indígenas,e com fronteiras fechadas, onde nem mesmo as Forças Armadas brasileiras poderão entrar, segundo os termos das declarações da ONU assinadas pelo Itamaraty de Celso Amorim e que o Brasil, é claro, jamais poderá cumprir.
Como se sabe, cerca de 20% do território nacional é formado por “nações indígenas”, que agora sonham com essa independência administrativa e política preconizada pelo Itamaraty de Amorim. Algumas tribos inclusive já começaram a denunciar o Brasil nos organismos internacionais, como a Organização dos Estados Americanos (OEA) e a própria ONU.
Apesar do temperamento duro de Jobim, ele tinha boa relação e o respeito dos comandantes e dos oficiais-generais (os de maior patente) das três Forças, que reconheciam nele um aliado para reivindicar programas e para reduzir o que consideram “preconceito” do governo de esquerda contra os militares.
Os militares conseguiram fazer com que Jobim passasse a demonstrar preocupação com a fragilidade das fronteiras e a questão da defesa da Amazônia. E ele realmente se interessava em melhorar as condições do Comando da Amazônia, onde estava quando foi demitido por telefone, como acontece no primeiro governo Lula com o ministro da Educação, Cristovam Buarque.
Jobim é diferente de Amorim e nunca defendeu publicamente a reforma da ONU e a possibilidade de os brasileiros ganharem mais espaço nas grandes decisões mundiais. As informações são de que, em conversas reservadas com assessores e, algumas vezes, em palestras dirigidas a pessoas ligadas à área de defesa, Jobim costumava dizer que a candidatura brasileira na ONU corria o risco de cair no vazio, porque o Brasil, ao contrário de outros postulantes, como Índia, Japão e Alemanha, não tem poderio militar.
Aposentado desde 2007 do Itamaraty, Amorim estava concluindo um livro sobre sua experiência nos últimos anos e se preparava para voltar a dar aulas. Infelizmente, decidiu suspender esses projetos e atender ao chamado da presidente Lula Rousseff, perdão, Dilma Rousseff.
A nomeação de Celso Amorim para comandar as Forças Armadas na verdade não tem explicação. Na ânsia de justificar a escolha do Planalto, os jornalistas amestrados alegam que, segundo pessoas próximas à presidente, o retorno de Amorim ao governo poderá ser bastante útil em um momento em que o Brasil reforça sua candidatura a uma vaga permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas. Sinceramente, achar que este foi o motivo da escolha é ter muita boa-vontade com um diplomata medíocre como Amorim.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO

domingo, 1 de maio de 2011

SOBRE GADO FARDADO - COUTINHO - AMAN 73.

Sobre o “gado fardado”
Coutinho -AMAN 73

Há alguns dias irritei-me profundamente com uma mensagem intitulada “gado fardado” não pelo inscrito no “gado fardado”, mas pelos comentários postados junto à mensagem por dois companheiros de turma. Estava disposto a não voltar ao assunto, mas o Valter postou a mensagem original outra vez e ai resolvi analisar um pouco as afirmações do articulista.
Ouço muitos companheiros, da reserva, acusando os generais da ativa de ajoelharem-se ou de se deixar castrar, como fala o articulista, por medo ou por carreirismo. Estas são acusações injustas, dificilmente um militar, de qualquer posto ou graduação, com mais de quarenta anos de serviço irá ter medo da altura do Ministro ou da fala dura Presidencial.
Como em toda análise política é interessante o socorro da velha, bem vivida e sábia senhora, a História.
Olhando-se apenas e somente o Século XX pode-se observar que os Exércitos só se manifestam, pelo menos em países politicamente organizados, em duas ocasiões, “à Pátria em perigo” ou, quando ocorre a desagregação do Poder Político.
Socorrendo-se da História Francesa do Século XX, pode-se aclarar os conceitos de “Pátria em perigo” e falência do Poder Político do Estado. Em 1939, face a pressão insuportável dos Exércitos Alemães, o Poder Político Frances delegou aos Gen. Maxime Weygard e ao Mal. Henri Philippe Pétain a tarefa hercúlea de salvar o possível da França. Pétain conseguiu o armistício e preservar parte da França livre de ocupação. Acabada a Guerra ele foi condenado pelos mesmos políticos que o chamaram para consertar anos de incúria no pré guerra.
A manifestação do Poder Militar frente à ameaça de desagregação do Poder Político pode ser observada em duas ocasiões. Na ocasião em que o Gen. Charles De Gaulle criou a V República e em 1968 quando antes de pronunciar-se sobre os riscos de desagregação do Estado provocado pelas greves selvagens na França e ocupação das Universidades em Paris, cercou a cidade com o Exército comandado pelo Gen. Jacques Massu o mesmo da batalha de Argel. Muitos dirão que só país latino utiliza o Exército desta forma, na certa estes ao fazerem tal afirmação esqueceram-se do Gen. Alexander Haig no final do governo Nixon, início do governo Gerald Ford e de novo quando do atentado ao Presidente Reagan.
Voltando ao Brasil, um pouco antes do Século XX, quando da Proclamação da República, o Exército era republicano pelo menos desde a questão Sena Madureira, mas só em 1889 quando o Poder Político abandonou o Império os militares fizeram a República e o primeiro governo. Na “República Velha” fizeram outro presidente pelo voto, dentro das regras vigentes. As Instituições Políticas sólidas impediam qualquer manifestação militar bem sucedida. Aqui no Brasil não ocorreu à figura nefasta dos “Caudilhos Militares”. O Exército de então estava impregnado de “Positivismo”, havia uma dificuldade real de manter-se a disciplina, mas mesmo assim lutou em Canudos, na Revolução Federalista, no Contestado em todas as sedições acontecidas no País antes de 1930 e saiu-se bem.
Em 1930 o Exército “rachou” parte dele, a maior parte, queria apoiar e dar posse ao Presidente eleito Júlio Prestes e parte aderiu ao movimento que passou a História como “Revolução de 30”, esta revolução foi do Poder Político, não foi do Poder Militar. Este derrubou Washington Luiz por achar que a Pátria estava em perigo (foi uma das justificativas da Junta Militar do Rio de Janeiro) de qualquer forma a revolução já estava vitoriosa, a teimosia do Presidente deposto estava apenas provocando baixas de brasileiros.
O implantar do “Estado Novo” não foi feita por Góis Monteiro, o mensageiro de Getúlio foi Negrão de Lima, o suporte ao mesmo foi a adesão de dezenove dos vinte e um governadores de Estados, não a adesão de Comandantes de Região Militar.
Da mesma forma o fim do Estado Novo foi decretado pelo “Manifesto de Minas”, a deposição de Getúlio, realizada pelo Exército foi uma imposição do Poder Político, a eleição do Gen. Dutra como Presidente foi uma manobra do maior partido político de então para neutralizar possíveis simpatias pelo recém deposto ditador por parte de segmentos das FFAA.
A quebra das regras Republicanas começou quando um Ministro do Exército, o Mal. Teixeira Lot, com o apoio da maioria dos políticos, sob o pretexto de que a posse do próximo presidente eleito estaria em perigo, depõe o Presidente Café Filho. Juscelino tornou-se Presidente eleito por expressiva maioria, mas o Poder Político dividiu-se irremediavelmente.
Em 1964, quando da Revolução de 31 de Março o Poder Político Brasileiro estava fragmentado, o Povo pedia, nas ruas, a deposição do Presidente João Goulart. Lembrem-se das “Marchas com Deus Pela Liberdade” em São Paulo e da expulsão do Deputado Brizola de Belo Horizonte pelas senhoras batendo nele com Rosários. O Poder Militar manteve-se à frente do Governo da República por 25 anos por obra e graça da desorganização do Poder Político.
Hoje a Pátria não está em perigo, o Poder Político está consolidado e funcionando, porque os militares deveriam portar-se como touros, distribuindo chifradas? Só para mostrar que não foram castrados?
Não houve comemoração nos quartéis do dia 31 de Março? Sim, então para mostrar que estamos insatisfeitos devemos dar uns tiros, jogar umas granadas ou um Gen. deve fazer um escândalo?
Nós não somos “gado fardado”, mas também não somos uma turba armada, colocando em risco as Instituições que estão funcionando e foram sancionadas pelo voto do povo, os Gen. devem sim pressionar. Queremos melhores condições de trabalho, queremos incorporar os efetivos previstos, queremos equipamentos capazes de nos permitir cumprir as missões Constitucionais, queremos ser remunerados de maneira descente, queremos que a lei de anistia seja cumprida, comissão de verdade nos moldes da Sul Africana é bem vinda de outra forma nem pensar e por ai vai.
Exércitos não são de ontem ou de hoje, Exércitos permanentes são Instituições Nacionais Permanentes, diferente de governos que são transitórios. Exércitos cumprem ordens legítimas emanadas de quem as pode dar, militares não precisam e nem devem, portar-se como “ferrabrás” para mostrar que não estão castrados. Basta que cumpram no dia a dia suas obrigações e estejam aptos a intervir quando a “Pátria em perigo” ou quando da falência do Poder Político. Os brasileiros não desejam caudilhos e confiam em suas FFAA.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO

sábado, 2 de abril de 2011

ISSO NÃO FOI BOM E UM CORONEL RADICAL.

O GLOBO
Após ordem de silêncio, general fica à vontade entre comando do Exército

Otium cum dignitate
Sat, 02 Apr 2011 06:40:46 -0300
Com direito a risadas e uísque, Heleno conversou animadamente com Jobim e Peri
Evandro Éboli
BRASÍLIA. O clima de constrangimento era zero. Um dia após levar um cala-boca do Comando do exército e suspender a palestra "A contrarrevolução que salvou o Brasil", sobre o 31 de março, o general Augusto Heleno estava muito à vontade ao lado de quem ordenou o seu silêncio, o comandante do exército, general Enzo Peri, e do ministro da Defesa, Nelson Jobim. O encontro festivo ocorreu ontem de manhã após uma cerimônia militar, no 4º andar do Quartel-General.
Heleno, Peri e Jobim conversaram animadamente, descontraídos, e riram várias vezes. A conversa durou mais de uma hora, com direito a uísque servido pelo cerimonial e poses para fotos com parentes de militares presentes ao evento.
Popular entre os oficiais, o general Heleno circulava bem à vontade pelo salão. Em conversa com O GLOBO, o militar se mostrou resignado por não ter feito seu discurso. Mas fez questão de enfatizar que todo ano sempre o fez. Sem citar nomes, sugeriu que a proibição de se manifestar no dia em que se comemora o golpe militar partiu da presidente Dilma Rousseff.
- Sempre fiz (discurso nesta data). E nunca houve isso (proibição). Órdi é órdi (ordem é ordem) - brincou Heleno.
Perguntado sobre de quem partiu a determinação para não falar, respondeu:
- Você não vai arrancar isso de mim. É trabalho para vocês, que analisam cenários e tal - afirmou.
A palestra do general estava marcada para anteontem, mas foi suspensa quarta-feira, após determinação de Peri.
- Mesmo se a suspensão fosse a poucos minutos da palestra, eu a suspenderia. Estou tranquilo. Vida que segue - disse Heleno, ontem.
No discurso que fez em 2010, no Quartel-General, Heleno reverenciou os militares que atuaram contra militantes de esquerda e, segundo ele, ajudaram a impedir que o país seguisse o exemplo de Cuba, Coreia do Norte, Albânia e União Soviética. Disse que, fora do contexto, é fácil falar sobre abusos na luta contra a subversão e que, entre os que condenam os militares, há muitos ex-guerrilheiros que ocupam altos postos da República.
Heleno está na reserva, mas continua à frente do Departamento de Ciência e Tecnologia do exército. Ele deixará o cargo em maio. A solenidade de ontem foi de transmissão de cargos dos novos chefe de Gabinete do Comando do exército, general Mauro César Cid, e do general Edson Leal Pujol, novo chefe do Centro de Informações do exército (CIE).
COMENTO:
Não gostei desses últimos episódios.
Prefiro não repetir os motivos que fizeram com que eu não seja um saudosista dos governos militares, embora sendo uma criança de sete anos na época, vivenciei equívocos do início dos governos que marcaram a minha alma, mas também nunca escondi que identifico acertos no período, portanto, penso que tenha uma visão equilibrada sobre o tema.
Obviamente, não concordo com qualquer ilegalidade que tenha sido praticada por esses governos ou seus representantes na ponta da linha, todavia, com o mesmo ardor condeno todas as ilegalidades praticadas pelo lado dos que queriam transformar o Brasil em uma grande Cuba com suas misérias.
Na minha concepção se o tortutador deve ser responsabilizado, os que praticaram homicídios em nome de uma luta armada também devem sentar no banco dos réus, assim a anistia seja restrita para ambos os lados.
Isso é uma questão de justiça.
Diante do exposto, confesso que não me calaria diante de uma ordem oriunda de pessoas que representam apenas um lado da história, eu contaria a minha versão, como não me calo na defesa da banda boa da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros, aliás, vou além, falo e escrevo até demais contra as bandas podres, pego qualquer oportunidade que surja para colocá-los contra a parede, inclusive os que integram a banda podre da política fluminense e da política nacional.
Eu uso a tática que Beltrame emprega no Rio de Janeiro há quatro anos como "política" de segurança pública: o "tiro, porrada e bomba".
Na minha trincheira - nosso blog - abro fogo à vontade contra esses bandidos. Se tivesse um artefado nuclear jogaria neles, não tenham dúvidas sobre isso.
Não abro mão da minha condição de Coronel - último posto da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar - como representante da minha instituição e responsável pelos seus destinos.
Posso estar errado, talvez devesse estar cuidando dos meus interesses e aproveitando as maravilhas que uma aposentadoria precoce aos 53 anos pode proporcionar, mas continuo lutando, eles não vencerão a guerra, embora ganhem muitas batalhas.
Recentemente no curso de uma reunião dei a ideia de que o grupo mobilizado deveria criar uma comissão e abrir um canal de negociação com o governo do Rio de Janeiro com o objetivo de avançarmos nos nossos principais objetivos no âmbito estadual:
- a redução das parcelas do reajuste de 48 para 24 vezes, como foi concedido aos delegados da Polícia Civil;
- o fim de todas as gratificações, transformando os valores gastos nelas em acréscimos salariais
(por menores que sejam) para todos (ativos e inativos); e
- aprovação da PEC 24/2009, que determina que o soldo do Soldado da PMERJ e do CBMERJ não podem ser inferiores ao salário mínimo.
Naquele momento fui muito claro, apesar de ser o autor da ideia, esclareci que não participaria de tal comissão, pois não me reuno com inimigos da minha corporação, embora entenda que alguém tem que cumprir essa tarefa ingrata.
Eu sou radical em alguns pontos que considero inegociáveis, se fosse General, penso que seria mais radical ainda.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL

PROFESSOR E CORONEL

Ex-CORREGEDOR INTERNO

sábado, 12 de março de 2011

E SEGUE O PROCESSO DE DESMORALIZAÇÃO DAS FORÇAS ARMADAS NO BRASIL.

REVISTA VEJA
Lauro Jardim
Radar on-line
com Fernando Exman, Ricardo Brito e Thiago Prado

Governo
Genoino na Defesa

José Genoino foi nomeado hoje assessor especial de Nelson Jobim no Ministério da Defesa. Genoino, não custa lembrar, é réu por corrupção ativa e formação de quadrilha no processo do mensalão. Ou seja, um ex-presidente do Supremo empregou um enrolado ex-presidente do PT, que, aliás, não se reelegeu para a Câmara dos Deputados em 2010.
Por Lauro Jardim
COMENTO:
O silêncio dos Oficiais Generais das Forças Armadas é preocupante.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

ESTADIA DE LULA NO EXÉRCITO: O DINHEIRO PÚBLICO USADO COMO PRIVADO.

FOLHA.UOL.COM
Exército equipou forte onde Lula passa férias com secador de cabelo

GABRIELA GUERREIRO
DE BRASÍLIA
O Exército comprou artigos de luxo para equipar o Forte dos Andradas, no Guarujá (SP), às vésperas do local ser ocupado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e seus familiares.
Freezer com porta de vidro antiembaçante, secador de cabelos, panela de prata, refrigerador duplex, aparelho de DVD e sanduicheira foram comprados para a base militar nos dias 29 e 30 de dezembro de 2010 --cinco dias antes de Lula seguir para o local escolhido para suas férias depois de deixar o governo.
Jobim diz que críticas à viagem de Lula são 'absolutamente ridículas'
Lula viaja para descansar em base do Exército no Guarujá
As compras somam cerca de R$ 6.000, segundo levantamento realizado pela ONG Contas Abertas. O freezer com portas reversíveis e vidro antiembaçante custou R$ 2.500. A panela de prata rechaud (para reaquecimento da comida na mesa) foi comprada por R$ 915.
O secretário-geral da ONG, Gil Castelo Branco, disse ser no mínimo "estranho" a aquisição de alguns artigos para uma base do Exército. A Folha não localizou a assessoria do Ministério do Exército ou da Defesa ontem para explicar as compras.
O forte abriga o Comando da 1ª Brigada de Artilharia Antiaérea do Exército, base militar da força no litoral sul. Desde terça-feira Lula está no local em companhia de Marisa Letícia, filhos e netos. Ex-presidentes só podem usar as dependências das Forças Armadas se forem convidadas por uma autoridade.
Na semana passada, depois de questionado sobre o assunto, o ministro Nelson Jobim (Defesa) informou por meio de sua assessoria de imprensa que havia convidado Lula para ficar na base militar.
COMENTO:
Lula é muito popular, portanto, nada mais normal do que o surgimento de convites para almoços, jantares, viagens, estadias, etc .
Tudo isso é natural, todavia, vamos combinar:
Quem convida, PAGA AS DESPESAS com o seu dinheiro.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO

RENDIÇÃO INCONDICIONAL DAS FORÇAS ARMADAS

Após a entrega do país pelo Regime Militar à administração dos civis, seus comandantes, “motivados” pela covardia e pelo medo de terminar o que havia sido começado – transformar o país em uma das maiores potências do mundo civilizado –, deixaram o Brasil nas mãos de uma guerra suja comandada pelo submundo comuno-sindical, iniciada com o projeto USP-Golbery de transformar Lula em uma alternativa contra a esquerda radical: enganaram vergonhosamente o general!
Com a motivação causada pelo projeto daquilo que se transformou em uma fraude, o projeto de Abertura Democrática, foi iniciada uma guerra sem luta armada, mas com a utilização literal da essência revolucionária contida no decálogo de Lenin.
A cada novo desgoverno civil, de forma espúria, covarde e sub-reptícia, as Forças Armadas foram sendo humilhadas e desestruturadas de todas as formas possíveis, para que seu poder intrínseco-constitucional de defender o Brasil das garras dos comunistas, lentamente, mas de forma quase irreversível, fosse sendo aniquilado.
A mesma sociedade que em 1964 saiu às ruas, com suas classes sociais exigindo a intervenção militar, mas graças à infiltração dos vermes do socialismo corrupto, prevaricador e corporativista sórdido durante a fraude da Abertura Democrática, nas relações público-privadas, assiste, agora, inexplicavelmente, com extrema covardia, um ato que significa a rendição incondicional das Forças Armadas ao petismo-lulista: o convite do Ministro da Defesa para que o ex-terrorista José Genuíno ocupe um cargo em sua assessoria.
Com a absurda distribuição de DVD´s que pervertem os fatos do Regime Militar para os alunos das escolas públicas, com o inexplicável pedido de desculpas do general José Élito à presidente Dilma, com a utilização ilegal e aética de acomodações das Forças Armadas pelo ex-presidente Lula, e o convite de José Genuíno para ser assessor do Ministério da Defesa, forma-se o cenário da rendição incondicional das Forças Armadas para os terroristas que combateram o Regime Militar, e que estão colocando o país na estrada de uma ocupação socialista absolutamente corrupta, tendo em vista as dezenas de escândalos que não foram esclarecidos e que não levaram ninguém à prisão durante os oito anos do desgoverno Lula, o principal sendo o mensalão que transformou o Parlamento em um covil de bandidos.
Não vamos esquecer que o candidato ao cargo de assessor do Ministro da Defesa é um dos 40 acusados do processo movido por um Procurador Geral da República de terem transformado o poder público em um covil de bandidos. O outro, o segundo na hierarquia do grupo, teve um lugar de honra na posse da presidente Dilma e, com certeza, será alçado a um importante cargo do novo governo sendo apenas uma questão de tempo e oportunidade.
O Ministro da Defesa quando se dirige à sociedade e declara que são “ridículas” as críticas a Lula por ocupar instalações de uma base do Exército para descansar à custa dos contribuintes, deixa absolutamente claro o seu papel de, como um dos representantes do Estado, se achar no direito de agredir os mais elementares princípios de respeito a quem trabalha mais de cinco meses por ano para pagar a conta de um Estado gigantesco, corrupto, incompetente, ineficaz e ineficiente.
Não temos um sistema de saúde, não temos segurança pública, não temos saneamento básico, não temos estrutura econômica para o desenvolvimento autossustentado, e nossa educação e cultura se encontram na ridícula posição como uma das piores dos países pesquisados pelo projeto PISA.
Para completar a vingança contra os militares, falta ainda colocar na prisão os comandantes que estão na reserva e ainda vivos. Não vamos nos surpreender se os atuais comandantes assumirem a posição de cara de paisagem covarde e omissa diante dos atos do petismo para levar aos tribunais da vingança comunista aqueles que lutaram durante o Regime Militar para combater os terroristas do socialismo decadente.
Diante dos últimos fatos não temos mais o direito idiota de ter qualquer dúvida sobre o fato da subordinação absoluta das Forças Armadas àqueles que assassinaram mais de cem civis e militares para tomar o poder durante a fraude da Abertura Democrática.
O Exército do Povo já toma conta do nosso país.
Não se considerando que os atuais comandantes militares foram todos corrompidos, com seu silêncio, parece que as Forças Armadas estão reconhecendo que o Regime Militar foi um absurdo erro, e que os ex-terroristas que assumiram o poder devem levar avante seu projeto de vingança contra todos aqueles que lutaram para preservar o país livre da insanidade socialista, que já ceifou a vida de milhões de cidadãos em todo o mundo.
Esperamos então que as Forças Armadas venham a público e declarem seus “erros” autorizando a prisão e o julgamento dos militares da reserva que foram inimigos do petismo, pois o maior erro que podem estar cometendo é deixar cada ato dos canalhas do socialismo corrupto incitar o sentimento de revolta crescente de uma parcela da sociedade, uma revolta crescente que poderá se transformar em uma revolução civil-militar que vai transformar o que aconteceu no Regime Militar brincadeira de criança.
Mais vergonhoso do que assumir a condição de Exército do Povo é estar de calças arriadas até os tornozelos pedindo desculpas por estar de costas, a cada ato de vingança do petismo.
Nesse caso, aqueles que não concordam com a versão petista dos fatos do Regime Militar terão que segurar a onda, pois ficará claro que o terreno está irremediavelmente minado por metro quadrado para quem ainda sonha com uma verdadeira democracia com justiça social, e não essa pouca vergonha e essa sacanagem de mentira de democracia que estamos assistindo todos os dias dando todos os direitos devidos e, especialmente, os não devidos, aos ocupantes do establishment da burguesia petista que comanda o país.
Quem sabe se, com essa “mea culpa” das Forças Armadas, não nos transformaremos em “felizes comunistas” - basta olhar para o que Cuba, o paraíso alardeado pela gang dos 40 e um, representa nos dias atuais - mesmo tendo que viver em um regime corrupto, prevaricador e corporativista sórdido, com as relações público-privadas imersas em uma degeneração moral incontrolável, e com o sistema de mérito educacional e cultural subordinado à nossa capacidade de sermos covardes e lacaios dos podres Poderes da República?
Com o Exército do Povo nos apontando suas armas, e com uma Justiça que não merece absolutamente ter esse nome, então, como bem declarou aquela senhora desqualificada, o negócio é “relaxar e gozar”.
Geraldo Almendra
08/janeiro/2011
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO

sábado, 8 de janeiro de 2011

HOSPEDAGEM DE LULA - ESCLARECIMENTOS.

CARTA ENVIADA A SEÇÃO DE CARTAS DOS LEITORES DO JORNAL O GLOBO:
Ao contrário do que vem afirmando o ministro da DEFESA, a hospedagem gratuita do ex-presidente Lula no Hotel de Trânsito (HT) do Forte dos Andradas, a seu convite, com todas as despesas custeadas por aquela Organização Militar (OM), não tem foros de legalidade. Falo com conhecimento de causa por ter exercido, em diversas ocasiões, a função de S4 (Fiscal Administrativo) de OM. Os HTs são enquadrados como PNR – Próprios Nacionais Residenciais, destinados a acolher, temporariamente, militares transferidos para a OM e ainda sem domicílio. Podem, eventualmente, em caso de vaga, hospedar militares em férias, durante curtos períodos, ou até mesmo civis, indicados por militares, desde que haja acomodação disponível depois de atendidas as prioridades. A administração dos hotéis de transito é feita de conformidade com as normas do R3 – REGULAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO DO EXÉRCITO. As receitas (extra-orçamentárias) auferidas e os custos incorridos com a gestão dos HTs são registrados na OM consoante as normas do RGCPU – Regulamento Geral de Contabilidade Pública da União, sob a responsabilidade do ORDENADOR DE DESPESAS (OD) da OM, que é seu comandante ou o sub-comandante, em caso de delegação. O TCU – Tribunal de Contas da União, examina as prestações de contas das OM e, com certeza, em futuro próximo, o comandante do FORTE DOS ANDRADAS poderá ter as contas de sua administração rejeitadas pelo TCU, correndo o risco de ser obrigado a ressarcir a União dos gastos incorridos com o ilustre convidado do MD.
FERNANDO BATALHA MONTEIRO
PROFESSOR E TENENTE CORONEL DO EB

Nada como conhecer a verdade.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO

NOSSO DINHEIRO: ELES NÃO SABEM OU FINGEM NÃO SABEREM.

Iniciamos as nossas postagens desse sábado com uma frase do ministro da defesa, Nelson Jobim, na qual considera ridículas as críticas que todos estão fazendo a respeito de Lula estar passando férias com a família em uma base militar, com todas as despesas pagas pelos contribuintes.
Ministro, não são ridículas, ridículo é considerar isso normal. Assim como, foi ridículo o fato da ainda não presidente Dilma Rousseff ter se instalado com a família na Granja do Torto, antes da diplomação, também com as despesas pagas pelos contribuintes.
Prezado Nelson Jobim, o dinheiro público não pode ser gasto com afagos, não podemos esquecer que existem milhões de brasileiros em pobreza extrema, como bem afirma a presidente.
Lula é riquíssimo, deve e pode passar as férias onde achar melhor, mas não nunca custeadas com o meu (nosso) dinheiro, isso é ilegal, ministro, conforme O Globo estampa na primeira página de hoje:
- "A lei não dá direito aos ex-presidentes direito a férias em base militar".
Se não dá ao ex, imagine aos netos.
Ridículo é dar o dinheiro de quem trabalha duro para quem não trabalha, como ocorre no Bolsa Família, programa de compra de votos, segundo o próprio Lula, antes de ser presidente. Cabe ao país promover educação e emprego para que todos possam prover o seu sustento e de sua família, nunca ter a maior taxa de impostos do mundo sobre quem trabalha, sem dar nenhuma contrapartida em serviços públicos de qualidade. Isso sim é ridículo.
Penso que Lula deva ressarcir os cofres públicos, se não fizer isso o governo Dilma já começa ...
Ridículo, ministro.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

RÉU DO MENSALÃO PODERÁ ASSESSORAR O MINISTRO DA DEFESA!

BLOG DO SERGIO BOECHAT
RÉU DO MENSALÃO PODERÁ ASSESSORAR O MINISTRO DA DEFESA!

07/01/2011 19:01:34
Os jornais brasileiros noticiaram hoje que o ex-deputado federal e ex-presidente nacional do PT, José Genoíno, teria sido convidado pelo atual Ministro da Defesa, Nelson Jobim, para ser Assessor Especial da Pasta, a partir de fevereiro próximo. Seria um prêmio de consolação para quem não conseguiu se reeleger nas últimas eleições. É bom a gente sempre relembrar que Genoíno foi um dos fundadores do PT e deixou o comando do Partido em 2005, após o escândalo do Mensalão.
O ex-deputado foi denunciado pelo Ministério Público e confirmado pelo Relator do Processo no Supremo, Ministro Joaquim Barbosa, pelo crime de corrupção e por destinar recursos para a base do governo. Ele está na lista dos 39 réus do processo que tramita no Supremo Tribunal Federal. Segundo consta dos Autos, Genoíno avalizou os empréstimos que o então tesoureiro do PT, Delúbio Soares, fez e que, segundo o Ministério Público, serviriam para o pagamento do mensalão a deputados da base governista.
É, no mínimo, surpreendente, que o ex-deputado seja convidado ou nomeado para uma função ou cargo público de tamanha importância, antes mesmo de ser julgado pelos crimes de que é acusado, porque em princípio ninguém deve ser nomeado sob suspeição, ainda mais com acusações tão pesadas. Fosse ele absolvido pela nossa Corte maior e poderia aí sim existir o convite e a posse sem maiores contestações. Mas todos já sabemos que o governo atual passa a mão na cabeça de todos os políticos ou gestores públicos acusados de corrupção e no ministério atual há alguns que também estão nessa situação, sem causar qualquer constrangimento à atual Presidente. Não será nenhuma surpresa se a Erenice Guerra, afastada do Gabinete Civil, por denúncias da Revista Veja, aparecer daqui a pouco ocupando um cargo importante no atual Governo. Não será a primeira e nem a última.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

MINISTRO DA DEFESA DE SAIA JUSTA.

Cláudio Humberto
Demitido coronel solidário a Médici

Por "ordem superior", a Escola de Comando do Estado-Maior do Exército exonerou o coronel Paulo Dartagnan, encarregado de assistir Roberto Médici, convidado à cerimônia em que seu pai, ex-presidente Emílio Médici, foi patrono de turma na Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), sábado passado. Roberto abandonou o palanque em sinal de protesto contra discurso do ministro Nelson Jobim e o coronel o seguiu.
Missão
Coronel da arma de Cavalaria, Paulo Dartagnan Marques de Amorim seguiu Roberto Médici porque era sua missão acompanhá-lo na Aman.
Passado
Em seu improviso, o ministro da Defesa exortou o Exército a "esquecer o passado". Nenhum dos generais presentes o aplaudiu ou apoiou.
Protestos
Durante a semana, militares do Exército e até civis protestaram contra a "desfeita" à memória de Emílio Garrastazu Médici.
Escondido
Após o caso ser revelado nesta coluna, o Ministério da Defesa divulgou o discurso de Jobim excluindo o polêmico trecho de improviso.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

"MEIA" INTERVENÇÃO FEDERAL: GOVERNO DO RIO PEDE SOCORRO ÀS FORÇAS ARMADAS E À POLÍCIA FEDERAL.

Eu sou um crítico ácido do governo Sérgio Cabral, sobretudo na área dos serviços públicos essenciais: a segurança pública, a saúde pública e a educação pública.
Os leitores do nosso blog sabem que não poupo críticas diante do caos que vivenciamos no Rio de Janeiro, todavia, isso não faz de mim um opositor que quer o fracasso do governo, muito pelo contrário, torço para que no final tudo dê certo, afinal, eu e minha família vivemos no Rio de Janeiro.
Diante desta verdade, fiquei muito feliz ao ler a notícia que transcrevo em parte, publicada no G1.
O pedido de socorro feito pelo governo Sérgio Cabral ao governo federal demonstra que o bom senso começa a se fazer presente na gestão governamental.
É evidente que o governo estadual fracassou por completo na recuperação da ordem pública no Rio de Janeiro, a população está em pânico, correndo risco de morte e assistindo seu patrimônio ser incendiado, enquanto os gestores da segurança pública não conseguem nem mesmo minimizar o problema.
Diante do quadro, não se podia esperar atitude mais sensata do que pedir socorro.
Eu penso que o ideal seria uma intervenção federal, mas o pedido de socorro já é um bom começo.
Parabéns ao governo Sérgio Cabral, por pensar no povo e deixar de lado a prepotência inteiramente ineficaz ate este momento.
SITE G1:
Ministério da Defesa libera envio de 800 militares ao RJ
Pedido foi feito pelo governador do estado, Sérgio Cabral.
Contingente vai auxiliar na repressão à onda de violência.
O Ministério da Defesa informou, na noite desta quinta-feira (25), que, a pedido do governo do Rio de Janeiro, serão enviados 800 militares para auxiliar a polícia local no combate à onda de violência na capital do estado e em cidades vizinhas.
A autorização para liberar reforços ao estado foi dada pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo o Ministério da Defesa, os 800 militares estarão sob o comando do oficial de autoridade militar e vão trabalhar em articulação com as forças policiais estaduais e federais.
O ministério informou que o embarque dos militares é imediato e os soldados devem estar nas ruas da capital fluminense já na manhã desta sexta-feira (26). Segundo o documento assinado pelo ministro da Defesa, Nelson Jobim, os soldados serão “utilizados na proteção de perímetro de áreas conflagradas a serem tomadas pelas forças estaduais e pela Polícia Federal".
Para complementar o envio de tropas, o governo federal também vai mandar para o Rio dois helicópteros da Força Aérea, 10 blindados de transporte, e serão fornecidos, temporariamente, equipamentos de comunicação entre aeronaves e tropas em solo, além de óculos para visão noturna (leia).
Eis a "meia" intervenção federal:
Leia a seguir a íntegra da diretriz ministerial nº 14/2010:
"O SENHOR PRESIDENTE DA REPÚBLICA determinou o emprego das FORÇAS ARMADAS, para a garantia da lei e da ordem, na cidade do Rio Janeiro.
Tal decisão decorreu de solicitação feita pelo SENHOR GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO JANEIRO, nesta data.
O SENHOR PRESIDENTE DA REPÚBLICA autorizou a atuação das forças "nas condições e extensão solicitadas".
Assim, com fundamento no art. 7, I, do Decreto n. 3.897/2001, e nos limites solicitados pelo SENHOR GOVERNADOR
DETERMINO
1. Ao COMANDANTE DO EXÉRCITO que acione efetivo de "800 militares", do COMANDO MILITAR DO LESTE (CML), para "serem utilizados na proteção de Perímetro de áreas conflagradas a serem tomadas pelas forças estaduais e pela Polícia Federal", além do efetivo necessário para o apoio da tropa e sua defesa.
Esse efetivo estará sob o comando do oficial designado pela autoridade militar competente e deverá operar em coordenação e articulação com as forças policiais estaduais e federais e com as demais forças militares.
2. Ao COMANDANTE DA AERONÁUTICA que acione:
a. Uma aeronave de asa rotativa "Super Puma para transporte de tropa" ou equivalente; e
b. Uma aeronave de asa rotativa "H1H para utilização com atiradores" ou equivalente.
As aeronaves deverão ser operadas por militares da Aeronáutica em coordenação e articulação com as forças policiais estaduais e federais e com as demais forças militares.
3. Aos COMANDANTES DAS FORÇAS ARMADAS que, articuladamente, acionem:
a. "Dez viaturas blindadas para transporte de pessoal", incluindo as respectivas guarnições que as conduzirão;
b. "Equipamentos de comunicação aeronave x solo", para serem cedidos, temporariamente, às forças estaduais;
c. "Equipamentos de visão noturna", para serem cedidos, temporariamente, às forças estaduais;
4. Ao ESTADO MAIOR CONJUNTO DAS FORÇAS ARMADAS que designe oficial para:
a. promover a integração dos comandos militares empregados na operação;
b. promover a ligação com as autoridades estaduais e federais; e
c. manter este Ministério informado das operações, via o Centro de Operações Conjuntas (COC).
NELSON A. JOBIM
Ministro da Defesa"
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO