terça-feira, 19 de maio de 2009

PREFEITO EDUARDO PAES (PMDB) - O FEITICEIRO E O FEITIÇO.

O DIA ON LINE.
Pode sobrar para Paes também.
Tribunal de Contas do Município abriu processo e pode obrigar o atual prefeito e seu antecessor, Cesar Maia, a devolver o dinheiro gasto por obras paradas da Cidade da Música. Construção só será retomada após fim de auditoria
Rio - A gestão do prefeito Eduardo Paes à frente da Cidade da Música, cujas obras estão paralisadas desde o início de janeiro, é alvo de investigação do Tribunal de Contas do Município (TCM), assim como a do ex-prefeito Cesar Maia. O presidente do TCM, Thiers Montebello, disse que a paralisação das obras gera um custo “onerosíssimo” e que sua necessidade está sendo apurada.
“Já foi aberto processo. Havia necessidade de parar a obra e desarticular todo o processo de construção da Cidade da Música? Isso foi feito por um motivo justo ou por capricho? Depois que apurarmos isso, vamos responsabilizar quem tiver de ser responsabilizado”, avisou Montebello.
Somando-se todos os períodos de interrupção, desde 2004, as obras ficaram paradas por de dois anos. Caso fique comprovado as paralisações forem desnecessárias, Cesar e Paes podem ser obrigados a devolver o dinheiro perdido nesse período.
Ontem, Montebello minimizou a auditoria da prefeitura: “Seria prudente que conversassem com nossos técnicos também, já que o tribunal está presente na Cidade da
Música desde a primeira obra que foi feita. Mas o tribunal não foi consultado. É precipitado dizer que houve superfaturamento ou que faltam R$ 150 milhões”.
Técnicos do TCM voltam amanhã, pela 38ª vez, à Cidade da Música. Nenhum dos processos abertos para investigar contratos da Riourbe com fornecedores foram concluídos.
EXPLICAÇÕES
Eduardo Paes se reúne hoje com o presidente do TCM. Ele afirma que as obras continuarão paradas até o fim da auditoria: “Não vou mais enterrar o dinheiro do povo em obra faraônica, quando o povo precisa de saúde e de conservação da cidade”.
Cesar Maia: “Quando a obra sofreu redução no final das obras do Pan, estava só na estrutura, não havia o que deteriorar, como agora. Mas mesmo em
ritmo baixo não interrompemos totalmente como agora”.

PAULO RICARFDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO

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