segunda-feira, 25 de maio de 2009

OS "MONSTROS" QUEREM PERPETUAR UMA GERAÇÃO DE EXCLUÍDOS, PARA COMPRÁ-LOS FACILMENTE COM MIGALHAS.

O GLOBO - ANCELMO GOIS
O flagrante publicado pelo jornal O Globo, na coluna do Ancelmo Gois (foto: Reginaldo dos Santos Pimenta), resume perfeitamente a violência contra a população fluminense, órfã de gestores públicos de qualidade, há muito tempo.
O bairro do Cachambi, onde foi feito o flagrante, é um dos maiores exemplos de um bairro abandonado pelo poder público, embora tenha uma razoável infraestrutura. O bairro faz parte do Grande Méier, onde a criminalidade é exposta à céu aberto, nas suas mais variadas matizes, sem quaisquer constrangimentos.
O "jogo dos bichos; o transporte alternativo clandestino; as milícias; o abandono de crianças e adolescentes; as famílias que moram nas ruas; os roubos de veículos; os assaltos à pedestres; as filas duplas de veículos estacionados na porta de escolas particulares e a "gatonet" são apenas algumas das ilegalidades do cotidiano do Grande Méier.
E, olha que Operações Policiais Militares são realizadas constantemente, sobretudo, as relacionadas com a abordagem de veículos, que são parados para verificação de documentos por apenas um ou mais Policiais Militares.
Uma região que inclusive possui os seus "salvo condutos", por assim dizer, como os grandes plásticos redondos, onde se pode ler "HARAS SCAFURA" ou "AMIGOS DO TANGERINA", que são afixados nos veículos.
Eu não sei explicar exatamente a finalidade desses plásticos, porém o número de veículos que transitam pelo Grande Méier com os referidos é muito grande.
Porém, "acredito" que uma investigação a respeito dos plásticos do "HARAS SCAFURA", "podem" ter custado uma Chefia...
E, voltando ao flagrante fotográfico.
Ele revela a desumanidade dos gestores públicos, federais, estaduais e municipais, quando ABANDONAM A EDUCAÇÃO PÚBLICA e CONDENAM GERAÇÕES À INDIGÊNCIA SOCIAL.
Uma criança não pode dormir em uma calçada; famílias não podem morar sob marquises e se alimentarem de sobras ou doações.
ISSO É UM CRIME CONTRA A CIDADANIA!
Os gestores públicos responsáveis por tais crimes deveriam ser punidos civil, administrativa e penalmente.
Todas as punições ainda represetariam muito pouco diante do HOLOCAUSTO DE GERAÇÕES que "eles" estão provocando no país.
"Eles" estão destruindo o Brasil, condenando o nosso futuro, enquanto vestem ternos finamente recortados e almoçam na Europa.
Não creio que ajam nesse sentido sem querer, pois considero que o abandono intencional da educação pública tenha um objetivo claro e definido:
- IMPEDIR O ACESSO À CIDADANIA PLENA.
"Eles" não querem formar cidadãos que irão questioná-los e à sua descedência no futuro e expulsá-los do poder, democraticamente através do voto.
"Eles" querem perpetuar GERAÇÕES DE ASSISTIDOS, miseráveis, não cidadãos, que viveram sempre de seu assistencialismo, através de um BOLSA QUALQUER COISA.
"Eles" representam o que há de pior na espécie humana, "eles" são OS LOBOS DOS HOMENS.
Por derradeiro, cidadão fluminense, olhe bem para a tragédia registrada pela lente do fotógrafo, depois, abra o foco e você entenderá porque "eles" querem que um Policial Militar, um Bombeiro Militar, um Policial Civil, um Professor e um Médico da rede pública, ganhem salários miseráveis.
Tudo faz parte de um objetivo comum:
- PERPETUAR A CRIAÇÃO DE GERAÇÕES DE EXCLUÍDOS, SEDENTOS POR TROCAREM SEUS VOTOS POR UMA BOLSA QUALQUER COISA!
Cidadão brasileiro, você sabe quem é a criança da fotografia?
Não?
Nem eu, ela não tem acesso à cidadania, mas representará nossos filhos e netos se você ...
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO

2 comentários:

Alexandre, The Great disse...

Os atuais governantes são sórdidos.
NENHUMA criança deveria viver ao abandono. Nem seus pais, excluídos da cidadania.
Temos o dever de mudar esta situação como cidadãos.

Pastor Lauro Cabral disse...

Concordo com o comentário do Alexandre. É uma vergonha a situação em que se encontra a cidade do Rio de Janeiro e o país. Além de sórdidos, os atuais governantes são hipócritas.