Caso Patrícia Acioli
Juíza assassinada iria julgar tenente-coronel da PM por homicídio
Publicada em 23/08/2011 às 23h24m
Célia Costa, Elenilce Bottari e Vera Araújo (granderio@oglobo.com.br)
RIO - A juíza Patrícia Acioli, executada com 21 tiros há 13 dias, em Niterói , tinha pela frente a missão de julgar um tenente-coronel da PM acusado de ser mandante de um assassinato. A magistrada chegou a decretar a prisão do oficial em dezembro de 2010, mas ela determinou a libertação dele em março passado. O tenente-coronel, que integrou a cúpula da corporação, teria sido baleado numa emboscada em 2009.
Uma lista com os nomes de 91 PMs que respondem a processos por homicídio na 4ª Vara Criminal de São Gonçalo, onde trabalhava Patrícia, foi encaminhada sexta-feira passada pelo Tribunal de Justiça à Polícia Militar . O comandante da PM, coronel Mário Sérgio, disse na terça-feira que essa relação ainda está sendo analisada e que os policiais da lista que estiverem no 7º BPM (São Gonçalo) serão transferidos para outros batalhões. Mário Sérgio voltou a afirmar que, caso seja comprovada a participação de PMs na execução da juíza ou no planejamento do crime, eles serão levados à Justiça, condenados e expulsos da corporação. Uma reportagem do jornal "O Dia" mostrou na segunda-feira que as balas que mataram a juíza são da PM.
Nesta terça-feira, o presidente da seção Rio da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RJ), Wadih Damous, disse que as declarações do comandante da Polícia Militar, coronel Mário Sérgio Duarte, de que policiais militares podem ter participado do assassinato da juíza Patrícia Acioli, em Niterói, são "gravíssimas ". Damous afirmou ainda que é preciso ser realizada, com urgência, uma "faxina" na polícia do estado porque, segundo ele, "não é aceitável que tenhamos nas fileiras policiais assassinos ou mandantes de assassinatos". Ainda segundo o presidente da OAB, é preciso combater a corrupção policial e a atuação das milícias. Damous, porém, defendeu melhores salários para os policiais e um melhor aparelhamento das unidades militares, além do fortalecimento das corregedorias (leiam).
COMENTO:
Célia Costa, Elenilce Bottari e Vera Araújo (granderio@oglobo.com.br)
RIO - A juíza Patrícia Acioli, executada com 21 tiros há 13 dias, em Niterói , tinha pela frente a missão de julgar um tenente-coronel da PM acusado de ser mandante de um assassinato. A magistrada chegou a decretar a prisão do oficial em dezembro de 2010, mas ela determinou a libertação dele em março passado. O tenente-coronel, que integrou a cúpula da corporação, teria sido baleado numa emboscada em 2009.
Uma lista com os nomes de 91 PMs que respondem a processos por homicídio na 4ª Vara Criminal de São Gonçalo, onde trabalhava Patrícia, foi encaminhada sexta-feira passada pelo Tribunal de Justiça à Polícia Militar . O comandante da PM, coronel Mário Sérgio, disse na terça-feira que essa relação ainda está sendo analisada e que os policiais da lista que estiverem no 7º BPM (São Gonçalo) serão transferidos para outros batalhões. Mário Sérgio voltou a afirmar que, caso seja comprovada a participação de PMs na execução da juíza ou no planejamento do crime, eles serão levados à Justiça, condenados e expulsos da corporação. Uma reportagem do jornal "O Dia" mostrou na segunda-feira que as balas que mataram a juíza são da PM.
Nesta terça-feira, o presidente da seção Rio da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RJ), Wadih Damous, disse que as declarações do comandante da Polícia Militar, coronel Mário Sérgio Duarte, de que policiais militares podem ter participado do assassinato da juíza Patrícia Acioli, em Niterói, são "gravíssimas ". Damous afirmou ainda que é preciso ser realizada, com urgência, uma "faxina" na polícia do estado porque, segundo ele, "não é aceitável que tenhamos nas fileiras policiais assassinos ou mandantes de assassinatos". Ainda segundo o presidente da OAB, é preciso combater a corrupção policial e a atuação das milícias. Damous, porém, defendeu melhores salários para os policiais e um melhor aparelhamento das unidades militares, além do fortalecimento das corregedorias (leiam).
A indignação do presidente da OAB/RJ reflete um sentimento experimentado por toda população do Rio de Janeiro.
Agradecemos a citação sobre a necessidade da concessão de melhores salários e condições de trabalho para os policiais do Rio, assim como, o fortalecimento do controle interno.
JUNTOS SOMOS FORTES!
Agradecemos a citação sobre a necessidade da concessão de melhores salários e condições de trabalho para os policiais do Rio, assim como, o fortalecimento do controle interno.
Aproveitamos e convidamos o Sr. Wadih Damous para fazer uma visita surpresa ao Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças da PMERJ, onde são formados os futuros Policiais Militares, para que conheça o caos reinante nesse setor primordial para a construção de uma nova Polícia Militar, uma polícia cidadã, qualificada adequadamente e valorizada dignamente.
A OAB/RJ poderia defender os direitos desses jovens PMs que estão enfrentando uma série enorme de dificuldades.
Atualmente, não existe nem munição para as instruções de tiro.
Isso sem falar no absurdo dos recrutas estarem há 7 meses esperando os uniformes que o governo tem a obrigação legal de fornecer. Eles estão comprando peças de uniforme com seus salários miseráveis.
Faça uma visita, Sr. Wadih Damous, os recrutas agradecerão.
A OAB/RJ poderia defender os direitos desses jovens PMs que estão enfrentando uma série enorme de dificuldades.
Atualmente, não existe nem munição para as instruções de tiro.
Isso sem falar no absurdo dos recrutas estarem há 7 meses esperando os uniformes que o governo tem a obrigação legal de fornecer. Eles estão comprando peças de uniforme com seus salários miseráveis.
Faça uma visita, Sr. Wadih Damous, os recrutas agradecerão.
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO
7 comentários:
Caros amigos,a maioria aqui já deve ter trocado tiros com vagabundos em serviço,quero saber qual o policial que recolhe os cartuchos do solo,muitos deles em comunidades? Agora aparecem estes cartuchos que seriam de um lote da PMERJ,o pior é ver o CMT GERAL dizer que existe participação de Policiais Militares.
Caros amigos,a maioria aqui já deve ter trocado tiros com vagabundos em serviço,quero saber qual o policial que recolhe os cartuchos do solo,muitos deles em comunidades? Agora aparecem estes cartuchos que seriam de um lote da PMERJ,o pior é ver o CMT GERAL dizer que existe participação de Policiais Militares.
Vamos parar a ponte Rio-Niterói, Rod. Pres. Dutra e Avenida Brasil....Bombeiros e policiais do Rio de Janeiro revoltados!!!...Cidade maravilhosa pior salário do Brasil!!!!!
Prezados srº como pode um pequeno grupo fazer mal a tantos, é isso mesmo, é inadmissível essa parcialidade da PM como pode um POLICIAL que vai para o embate do dia a dia, se a sujeitar á comportamentos tão levianos, isso mesmo comportamento esse que começa com o CMT GERAL da PMERJ, será que todos ou quase todos que passam pelo cargo ficam tão inebriados que esquecem de onde vieram, por quê se colocam acima do bem e do MAL. Estive outro no HCPM para pegar um exame laboratorial e fiquei surpreso quando ao olhar para trás me deparei com o ex CMT GERAL CELSO PITTA, quando observei aquela figura apagada olhar cabisbaixo olhar COVARDE, então me perguntei como será que eu quero ser lembrado, após mais de 18 anos reformado, ainda hoje quando encontro companheiros que comigo estiveram no fronte, lembramos das bravuras que fazíamos para deixar essa cidade mais segura, existia o AMOR pela profissão POLICIL MILITAR, tínhamos coronéis como DURAM, GARCIA, LARANJEIRA e outros, a policia era respeitada, atendar contra o policial era assinar sentença de MORTE, hoje a cidade esta uma BAGUNÇA, já não consegue mais segurar os bandidos em seus guetos, os policiais de hoje chegam ao ponto de ter que esconder suas carteiras de IDENTIDADE, hoje você não vê mais um policial pegando sozinho o ônibus para seguir para o setor de PTR, como pode policiais contanto MEDO, e MEDO de BANDIDO e MEDO do GOVERNO. Lembro-me que foi designado para comandar o batalhão que eu servia à época um CEL que nunca havia trabalhado em uma UNIDADE OP, ele chegou achando que ali era a extensão de um gabinete, certa vez um jovens aspirantes que havia a pouco no BTL, por não concordar com a postura do colega CB que trabalhava na garagem o deu voz de prisão, o CB se revoltou o aspira tirou seu 38 e apontou para o CB o CB correu até sua armário pegou seu 38 e disse então vem agora me prender, fato inusitado os ofs que estavam na unidade, posicionaram com suas armas contra o CB, o tal Cel desceu as escadas foi até a reserva de material se apoderou de um FUZIL e partiu em direção ao local onde o CB se entrincheirará. Concluo, todos foram RENDIDOS por nós que nós encontrávamos na UNIDADE, portões fechados e todos recolhidos a sala do COMANDANTE, e de lá só saíram com a chegada do CMT GERAL, que após tomar ciência dos fatos pelo SUB TEM que ora era o of de dia dirigiu-se a tropa e disse após confirmar os fatos com os ofs, que o CMT não MAIS estava CMT daquele BTL. Foi tudo no cumprimento do DEVER LEGAL verificou o responsável por apurar os fatos e ninguém foi punido, muitos dos que hoje estão CEL PM participaram daquele ato, não devemos ter medo de fazer o certo devemos sim ter medo e lamentar de não o fazer, digo e afirmo isolados somos fraco porém juntos somos MUITO FORTE, esqueçam por um momento os benefícios que o setor de PTR de vocês lhe proporciona momentaneamente, acordem e pensem que amanhã poderão ser acometidos de algum mau, ou mesmo ser vitimados em combate e ai como será que vai ser a continuidade de suas famílias, vamos todos ombrear junto ao BM e mostrar para os que acreditam ser donos da PM. PC e do estado que eles estão e não são pois POSTO e passageiro e a nossa profissão e para VIDA toda, pois e dela que garantiremos o nosso sustendo na velhice. Vocês que estão na ATIVA hoje tem o DEVER MORAL de resgatar a DIGNIDADE DE SER POLICIAL. Em tempo esse desabafo e de que criou e formou cinco filhos servindo sempre com dignidade e que não depende só da migalha PAGA pelo GOVERNO DO ESTADO, porém que fica entristecido em saber que muito hoje estão passando por grande necessidade e esposa de muito companheiro que falecem chegam a ter que mendigar para poder continuar cuidando dos ÓRFÃOS da PMERJ e PC . Quem Sabe faz a hora não espera acontecer
cel muito se fala que senhor quando estava na ativa os policiais diziam que o senhor não tinha carater,mais como diz o ditado "O TEMPO É O SENHOR DA RAZÃO" está provado que sem carater são estes policiais que não tem coragem de botar a cara a tapa por dignidade, como o senhor faz,e se vendem por esmolas que o desgovernador nos da. muito obrigado pelo senhor estar nesta luta conosco, subten bm.
Depois que estar na reserva e mole....
Grato pelos comentários.
Juntos Somos Fortes!
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