terça-feira, 23 de agosto de 2011

POLÍCIA MILITAR DO PARANÁ - A FARDA, O FARDO E A GLÓRIA.

GAZETA DO POVO.
A farda, o fardo e a glória
Policiais precisam estar preparados para situações inusitadas do dia a dia em comunidade.
22/08/2011 - Juliana Gonçalves.
No dia a dia, um policial se depara com inúmeras situações porque está sempre em contato com a população e, muitas vezes, é a única manifestação do Estado disponível. Isso leva a comunidade a requisitá-los para todo tipo de adversidade. Foi o que aconteceu com o cabo Joel Chaves, na situação que, segundo ele, foi a mais inusitada em seus 25 anos de carreira.
Na manhã do dia 27 de julho, Chaves e os colegas do destacamento do 13.º Batalhão de Curitiba foram surpreendidos pelos pedidos de socorro de um jovem que estava com a mulher no carro já em trabalho de parto. Assim que viram a situação da gestante, os policiais chamaram o Siate. “Eu percebi que não ia dar tempo. Pedi uma luva cirúrgica e tomei a frente para fazer o parto.”
Apesar de não ter nenhuma experiência, a não ser o acompanhamento do parto do próprio filho, Chaves não hesitou em ajudar o casal na emergência. “Eu agi muito por instinto. Na polícia, a gente só recebe treinamento básico para prestar primeiros socorros”, explica. “Eu penso que, se não for pra encarar qualquer coisa, estou na profissão errada. Não fui herói. Eu fiz o que um policial deveria fazer”, diz ele.
Em situações como essa, o policial desmitifica a imagem puramente repressiva que a polícia tem. E mostra que há profissionais dedicados a exercerem bem seu trabalho, mesmo quando é preciso colocar a própria vida em risco. “Medo a gente tem, mas só pensa nele depois que cumpre a tarefa”, revela Chaves.
No mesmo dia em que o parto foi realizado em Curitiba, dois policiais da 4.ª Companhia Inde­pendente de Londrina se arriscaram em uma operação que resultou na prisão de 11 pessoas que formavam uma quadrilha de roubo de carros sob encomenda.
Na rua, o sargento Francisco Rodrigues e o soldado Luiz Galvão foram informados, por rádio, do roubo de um carro. Eles localizaram o veículo e, com a prisão, souberam da existência de um barracão usado para esconder os veículos. “Nós deixamos a viatura e fomos com os três ladrões no carro. A gente não sabia quantas pessoas havia no barracão e se estavam armados”, conta Rodrigues.
Depois de prender mais seis pessoas e apreender três armas e mais dois carros, os policiais descobriram, através de uma ligação feita para um dos ladrões, que dois receptadores aguardavam a entrega de um carro com placas trocadas. “Novamente, nos infiltramos entre eles e fomos ao encontro dos receptadores, que também acabaram presos.”
Prevenção
Além de zelar pela segurança e tranquilidade da sociedade, às vezes colocando em risco a própria vida, policiais se dedicam a projetos sociais que visam à construção da cidadania e a prevenção da criminalidade.
Em 2002, o 5.º Batalhão da Polícia Militar de Londrina criou o Cidadão Mirim, um projeto de contraturno escolar desenvolvido com crianças de 8 a 13 anos em situação de vulnerabilidade social. “A ideia nasceu numa região bastante carente da cidade, para tirar as crianças da rua e afastá-los das drogas e da violência”, conta o coordenador do projeto, subtenente Vilmar Giroldo.
Com apoio da Igreja e da própria comunidade, o projeto já atendeu a cerca de 900 crianças, com atividades esportivas, culturais, religiosas, além de palestras educativas. “Desde 2002, não tivemos mais envolvimento desses menores em delitos.”
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO

Um comentário:

Anônimo disse...

A necessidade da concessão de melhores salários aos Policiais Militares do Rio de Janeiro não pode ser ignorada.

"SE OS HOMENS NÃO TIVESSEM ALGUMA COISA DE LOUCOS SERIAM INCAPAZES DE HEROÍSMO" (MARQUÊS DE MARICÁ)

A EXPLORAÇÃO DOS POLICIAIS JÁ PASSOU DO LIMITE!

Policiais Militares precisam estar preparados e bem pagos (devidamente descansados) para terem condições de agir em situações inusitadas do dia a dia em comunidade.

Alunos da PM têm de fazer aula particular para complementar formação, um absurdo!

O Rio de Janeiro segue descendo a ladeira na segurança pública...

Distribuir gratificações para pequenos grupos da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros é um desrespeito às Instituições e aos seus integrantes!

O Estado do Rio de Janeiro é o mais atrasado da federação em termos de segurança pública, em face principalmente da completa inexistência de uma política de Estado para essa área vital da vida social.

No Brasil, educação pública de qualidade não interessa aos políticos, que querem manter o povo escravo dessa cleptocracia que seguem implantando em todo país, enquanto o povo analfabeto ou analfatebo funcional, enche os estádios de futebol, toma cerveja e torce para o carnaval chegar.