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"Irmão diz que PM foi espancado em treinamento
PM Marcelo Medeiros dos Santos morreu durante aula no Bope nesta terça-feira
"Irmão diz que PM foi espancado em treinamento
PM Marcelo Medeiros dos Santos morreu durante aula no Bope nesta terça-feira
Amigos, parentes e colegas de farda prestaram homenagem
ao policial durante enterro
Foto: Fábio Gonçalves / Agência O Dia
ao policial durante enterro
Foto: Fábio Gonçalves / Agência O Dia
Rio - O policial militar Eduardo Marcelo Medeiros dos Santos, 28 anos, foi enterrado, nesta quarta-feira, no Cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap, Zona Oeste do Rio. Ele morreu na madrugada desta terça-feira após passar mal durante um treinamento do Batalhão de Operações Especiais (Bope).
Cerca de 200 pessoas participaram do enterro, incluindo aspirantes a caveira que não quiseram falar sobre o ocorrido. Eduardo foi sepultado com a farda do Bope e com parte de honras militares. Não houve salva de tiros.
Abalado, o irmão de Eduardo afirmou, durante o enterro do PM, que Eduardo foi espancado no treinamento. "Ele apanhou. Isso foi assassinato. Qualquer um pode ver o que foi feito. O rosto dele foi desfigurado", afirmou Flávio Silva Fonseca, irmão do soldado, que é fuzileiro naval e disse conhecer Eduardo desde a infância, apesar reconhecê-lo como irmão apenas na juventude.
A mãe do PM, Rosilene Medeiros do Santos, preferiu não falar sobre responsáveis pela morte do filho, pois, segundo ela, nada o traria de volta. Muito emocionada após o enterro do filho, disse que não concordava com a entrada de Eduardo no Bope e que não sabia que ele estava fazendo o curso preparatório. "Era o sonho dele, nada o impediria".
Segundo o Bope, as acusações de Flávio são precipitadas e é preciso aguardar o laudo dos legistas. "Entendemos a dor da família nesse momento. Encontrar o corpo é doloroso, mas essa não é uma análise técnica. É preciso aguardar o laudo do Instituto Médico Legal (IML)", disse o capitão Ivan Blaz, responsável pela comunicação do Bope.
O capitão ressaltou ainda que Eduardo chegou ao hospital andando e falando. "Inclusive ele queria volta para o treinamento, o Bope não deixou", afirmou.
O major Ronaldo Martins, porta voz da Polícia Militar, também considera prematuro falar sobre as causas da morte. Ele disse que será investigado se Eduardo tomava algum remédio. "O laudo cadavérico vai nos dar essa resposta".
De acordo com o major, foi instaurado um procedimento investigatório que ficará ao cardo do Bope.
Eduardo era lotado no 24° BPM (Queimados) e foi um dos dez melhores colocados no processo de seleção para o Curso de Ações Táticas do Bope. Ele e outros três colegas tiveram sintomas de desidratação e foram levados ao Hospital Central da PM. Os médicos constataram quadro de infecção renal e convulsões. O policial estava há cinco anos na corporação e deixa um filho de 3 anos. Os outros três policiais que foram hospitalizados ainda estão internados e foram submetidos a exames clínicos nesta quarta-feira".
COMENTO:Cerca de 200 pessoas participaram do enterro, incluindo aspirantes a caveira que não quiseram falar sobre o ocorrido. Eduardo foi sepultado com a farda do Bope e com parte de honras militares. Não houve salva de tiros.
Abalado, o irmão de Eduardo afirmou, durante o enterro do PM, que Eduardo foi espancado no treinamento. "Ele apanhou. Isso foi assassinato. Qualquer um pode ver o que foi feito. O rosto dele foi desfigurado", afirmou Flávio Silva Fonseca, irmão do soldado, que é fuzileiro naval e disse conhecer Eduardo desde a infância, apesar reconhecê-lo como irmão apenas na juventude.
A mãe do PM, Rosilene Medeiros do Santos, preferiu não falar sobre responsáveis pela morte do filho, pois, segundo ela, nada o traria de volta. Muito emocionada após o enterro do filho, disse que não concordava com a entrada de Eduardo no Bope e que não sabia que ele estava fazendo o curso preparatório. "Era o sonho dele, nada o impediria".
Segundo o Bope, as acusações de Flávio são precipitadas e é preciso aguardar o laudo dos legistas. "Entendemos a dor da família nesse momento. Encontrar o corpo é doloroso, mas essa não é uma análise técnica. É preciso aguardar o laudo do Instituto Médico Legal (IML)", disse o capitão Ivan Blaz, responsável pela comunicação do Bope.
O capitão ressaltou ainda que Eduardo chegou ao hospital andando e falando. "Inclusive ele queria volta para o treinamento, o Bope não deixou", afirmou.
O major Ronaldo Martins, porta voz da Polícia Militar, também considera prematuro falar sobre as causas da morte. Ele disse que será investigado se Eduardo tomava algum remédio. "O laudo cadavérico vai nos dar essa resposta".
De acordo com o major, foi instaurado um procedimento investigatório que ficará ao cardo do Bope.
Eduardo era lotado no 24° BPM (Queimados) e foi um dos dez melhores colocados no processo de seleção para o Curso de Ações Táticas do Bope. Ele e outros três colegas tiveram sintomas de desidratação e foram levados ao Hospital Central da PM. Os médicos constataram quadro de infecção renal e convulsões. O policial estava há cinco anos na corporação e deixa um filho de 3 anos. Os outros três policiais que foram hospitalizados ainda estão internados e foram submetidos a exames clínicos nesta quarta-feira".
A dor da família acaba provocando declarações fortes, isso é natural. Todavia, não podemos ignorar a gravidade da acusação feita pelo irmão do Policial Militar, que é militar, um fuzileiro naval, conhecedor dos rigores do treinamento. A esposa também informou que o marido gozava de plena saúde.
Obviamente, o que pode ter ocorrido foi algum excesso, algo condenável, que não será o primeiro, porém nunca algo doloso.
A Polícia Militar anunciou que o BOPE está apurando o que ocorreu e que resultou na morte do Policial Militar.
Penso que nada mais natural, diante das acusações, que a investigação não seja feita pelo BOPE.
Obviamente, o que pode ter ocorrido foi algum excesso, algo condenável, que não será o primeiro, porém nunca algo doloso.
A Polícia Militar anunciou que o BOPE está apurando o que ocorreu e que resultou na morte do Policial Militar.
Penso que nada mais natural, diante das acusações, que a investigação não seja feita pelo BOPE.
Que Deus ofereça o consolo que a família precisa, que o estado atenda adequadamente os familiares do Policial Militar e que a Polícia Militar possa descobrir a verdade.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO
2 comentários:
Existe uma máxima da administração publica, principalmente sendo militar que é a de "isenção", ou seja, a famosa imparcialidade para que os fatos sejam apurados de forma cristalina e não tendenciosa. Mas se qualquer outra unidade ou órgão vier a apurar essa morte, vai dar merda! Porque o principio da imparcialidae deverá ser utilizado, e ai muita coisa vai feder.
A investigação de fora é uma maneira de preservar o BOPE.
Juntos Somos Fortes!
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