sábado, 13 de novembro de 2010

GOVERNO SÉRGIO CABRAL - SEGURANÇA PÚBLICA: POLÍCIA FEDERAL ACHA FÁBRICA QUE POLÍCIA CIVIL E POLÍCIA MILITAR DO RIO NÃO VIAM.


SITE G1:
Delegado diz que contraventor sofreu prejuízo de R$ 10 milhões mensais
Perda teria sido provocada com o fechamento de fábrica nesta sexta (12).
Para PF, jogos chegavam a gerar faturamento de R$ 20 milhões por mês.
Com o fechamento de um galpão que funcionava como fábrica de máquinas caça-níqueis nesta sexta-feira (12), em Bangu, na Zona Oeste do Rio, o delegado Marcelo Daemon, da Polícia Federal do Rio de Janeiro, acredita que provocou um prejuízo de pelo menos R$ 10 milhões mensais aos donos do negócio ilegal.
De acordo com o policial, a fábrica, que pertenceria ao contraventor Fernando Iggnácio, tinha capacidade para produzir cerca de 200 máquinas.
A estimativa da PF é que a quadrilha faturava aproximadamente R$ 20 milhões por mês com os jogos ilegais na região.
O local foi alvo de uma operação da PF que resultou na prisão de 16 pessoas e apreensão de 200 caça-níqueis, entre máquinas prontas e semiprontas.
Segundo o delegado, cada máquina permitiria lucros de R$ 1 mil a R$ 2 mil diários à quadrilha. Daemon ainda identificou um traço de ousadia dos contraventores na produção das máquinas: “É uma audácia o grupo criminoso colocar o CNPJ e o telefone da fábrica anunciados nos caça-níqueis”, ressaltou.
Para Marcelo Daemon, o fechamento da fábrica vai provocar um desabastecimento de caça-níqueis na Zona Oeste por algum tempo. “Nós temos informações de que existia apenas essa fábrica de caça-níqueis na cidade do Rio”, afirmou.
“As investigações e operações policiais vão continuar para sufocar esse tipo de crime, que é a exploração do contrabando de peças que permitem a construção de caça-níqueis”, explicou.
Fábrica funcionava com CNPJ de empresa de videogames
Com o nome de Ivegê (Indústria de Videogames Ltda.) como razão social, a fábrica de máquinas caça-níqueis emitia notas fiscais para cada equipamento que é encaminhado a pontos onde as máquinas serão instaladas.
No documento estão as informações da fábrica, como se fosse uma empresa normal: CNPJ, inscrição estadual, telefone, endereço e até informações sobre o transporte da carga e valor dos equipamentos.
Somente em 2010, a Polícia Federal apreendeu cerca de 3 mil máquinas caça-níqueis. Os 16 presos na operação desta sexta vão ser enquadrados por formação de quadrilha e exploração de contrabando, e podem pegar até oito anos de prisão.
COMENTO:
O que impressiona é o fato da polícia investigativa (Polícia Civil) e a polícia ostensiva (Polícia Militar) do Rio de Janeiro não terem chegado na frente da Polícia Federal no "estouro" desta fábrica de maquininhas.
É impressionante.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO

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