A insegurança pública é um dos grandes martírios vivenciados pela população fluminense no governo Cabral (PMDB). O Rio está se transformando em um referencial negativo e uma prova inconteste de que quando se faz tudo errado, a tendência é dar tudo errado.
Vejamos:
- Os salários pagos aos policiais são os piores pagos para os policiais no Brasil.
- O governo insiste na tática "cala boca", gratificando pequenos grupos. Inativos e pensionistas são os mais prejudicados. Até o RioCard que deveria ser distribuído para todos os ativos, após 4 anos de Cabral, a maioria não recebeu um centavo, enquanto poucos recebem há mais de 3 anos.
- As condições de trabalho são péssimas em vários locais, inclusive nas UPPs. Alojamentos e banheiros fétidos. Faltam os equipamentos adequados para a própria segurança dos policiais (coletes balísticos de tamanhos inadequados, por exemplo).
- Inexiste formação continuada. Policiais não treinam defesa pessoal, não treinam tiro e não estão sujeitos a um programa de condicionamento físico. Parece piada, mas não é.
- A ascensão interna é muito ruim nas polícias, a meritocracia não prevalece.
- O sistema de saúde da Polícia Militar faliu e simplesmente não existe na Polícia Civil.
- Os policiais não têm a sua disposição uma assessoria jurídica, nem para assisti-los nos casos decorrentes de ação em serviço.
- A perícia criminal não é independente, como ocorre na maioria dos estados brasileiros.
- Os TCOs não são lavrados pela polícia ostensiva nos locais de ocorrência, obrigando o deslocamento de todos os envolvidos para a DP, mesmo nos casos mais simples.
- Os policiais estão completamente desmotivados.
Prezado leitor, podemos afirmar sem medo de errar que no Rio de Janeiro, o governo tem feito de tudo para a segurança pública dar errado e está conseguindo êxito, ou seja, um enorme fracasso.
O quadro é terminal, a investigação criminal é pífia e o policiamento ostensivo é escasso.
Quem precisa de polícias que não funcionam?
Logo esta pergunta começará a ecoar.
Hoje, o jornal O Globo publica um grande artigo, assinado por Ellenilce Bottari (página 12), que merece a sua atenção. O título é um espelho da atual Polícia Militar, a polícia ostensiva: "A FALTA QUE O POLICIAMENTO FAZ". Ele pode ser lido também no Globo online (leia).
O policiamento ostensivo é a base de todo sistema de segurança pública, ele é a prevenção.
No Rio, o policiamento ostensivo cada vez fica mais enfraquecido por vários motivos, dentre eles:
- Anualmente, por diversos motivos (aposentadoria, baixa, morte em serviço e natural, etc), as ruas perdem cerca de 1.000 Policiais Militares.
- A reposição tem sido prejudicada pelo fato de Sérgio Cabral colocar todos os Policiais Militares formados nas UPPs, impedindo o recompletamento dos batalhões.
- Segundo o último levantamento que tivemos conhecimento, existiam 2.000 Policiais Militares em diferentes órgãos, fora da PMERJ e das ruas. O equivalente ao efetivo de quatro batalhões.
- A maior parte do policiamento está imobilizada (cabines, torres, visibilidades, etc).
- Em face dos salários miseráveis, a PMERJ foi ampliando as escalas de serviço para que s PMs pudessem trabalhar nos bicos. O que fez com que se necessitasse de mais PMs para o mesmo serviço.
O Rio é um referencial negativo em termos de segurança.
Quem quiser acertar deve evitar repetir estes erros absurdos.
Caro leitor, pare e pense:
- Você pode imaginar um policial, em qualquer lugar do mundo, que ganhe por dia metade do que recebe uma diarista e que não esteja submetido a um programa de condicionamento físico, não treine tiro e defesa pessoal?
Pois é...
No Rio é isso que ocorre.
Isto pode dar certo?
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO
Vejamos:
- Os salários pagos aos policiais são os piores pagos para os policiais no Brasil.
- O governo insiste na tática "cala boca", gratificando pequenos grupos. Inativos e pensionistas são os mais prejudicados. Até o RioCard que deveria ser distribuído para todos os ativos, após 4 anos de Cabral, a maioria não recebeu um centavo, enquanto poucos recebem há mais de 3 anos.
- As condições de trabalho são péssimas em vários locais, inclusive nas UPPs. Alojamentos e banheiros fétidos. Faltam os equipamentos adequados para a própria segurança dos policiais (coletes balísticos de tamanhos inadequados, por exemplo).
- Inexiste formação continuada. Policiais não treinam defesa pessoal, não treinam tiro e não estão sujeitos a um programa de condicionamento físico. Parece piada, mas não é.
- A ascensão interna é muito ruim nas polícias, a meritocracia não prevalece.
- O sistema de saúde da Polícia Militar faliu e simplesmente não existe na Polícia Civil.
- Os policiais não têm a sua disposição uma assessoria jurídica, nem para assisti-los nos casos decorrentes de ação em serviço.
- A perícia criminal não é independente, como ocorre na maioria dos estados brasileiros.
- Os TCOs não são lavrados pela polícia ostensiva nos locais de ocorrência, obrigando o deslocamento de todos os envolvidos para a DP, mesmo nos casos mais simples.
- Os policiais estão completamente desmotivados.
Prezado leitor, podemos afirmar sem medo de errar que no Rio de Janeiro, o governo tem feito de tudo para a segurança pública dar errado e está conseguindo êxito, ou seja, um enorme fracasso.
O quadro é terminal, a investigação criminal é pífia e o policiamento ostensivo é escasso.
Quem precisa de polícias que não funcionam?
Logo esta pergunta começará a ecoar.
Hoje, o jornal O Globo publica um grande artigo, assinado por Ellenilce Bottari (página 12), que merece a sua atenção. O título é um espelho da atual Polícia Militar, a polícia ostensiva: "A FALTA QUE O POLICIAMENTO FAZ". Ele pode ser lido também no Globo online (leia).
O policiamento ostensivo é a base de todo sistema de segurança pública, ele é a prevenção.
No Rio, o policiamento ostensivo cada vez fica mais enfraquecido por vários motivos, dentre eles:
- Anualmente, por diversos motivos (aposentadoria, baixa, morte em serviço e natural, etc), as ruas perdem cerca de 1.000 Policiais Militares.
- A reposição tem sido prejudicada pelo fato de Sérgio Cabral colocar todos os Policiais Militares formados nas UPPs, impedindo o recompletamento dos batalhões.
- Segundo o último levantamento que tivemos conhecimento, existiam 2.000 Policiais Militares em diferentes órgãos, fora da PMERJ e das ruas. O equivalente ao efetivo de quatro batalhões.
- A maior parte do policiamento está imobilizada (cabines, torres, visibilidades, etc).
- Em face dos salários miseráveis, a PMERJ foi ampliando as escalas de serviço para que s PMs pudessem trabalhar nos bicos. O que fez com que se necessitasse de mais PMs para o mesmo serviço.
O Rio é um referencial negativo em termos de segurança.
Quem quiser acertar deve evitar repetir estes erros absurdos.
Caro leitor, pare e pense:
- Você pode imaginar um policial, em qualquer lugar do mundo, que ganhe por dia metade do que recebe uma diarista e que não esteja submetido a um programa de condicionamento físico, não treine tiro e defesa pessoal?
Pois é...
No Rio é isso que ocorre.
Isto pode dar certo?
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO
2 comentários:
AINDA FALOU QUE CASO FOSSE REELEITO,O AUMENTO QUE DEU EM 48 MESES,OU SEJA QUATRO ANOS,OU AINDA AUMENTO B.M.G,SERIA PAGO EM 24 MESES,PORÉM ATÉ OS BLOGUEIROS ESQUECERAM DE MAIS UMA PROMESSA MENTIROSA POI O GOVERNADO DIVULGOU NA IMPRENSA E NINGUEM COBRA NEM OS PRÓPRIOS BLOGUEIROS.
Sinceramente, eu não conheço tal promessa de Sérgio Cabral. Ouvi boatos que isso poderia acontecer, porém não soube que Cabral tenha prometido a redução no número das parecelas.
Juntos Somos Fortes!
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