Parece mentira, mas penso que a frase título desse artigo expresse uma verdade, caso contrário, a única explicação será a incompetência total.
Qualquer criança no Rio sabe que as Unidades de Polícia Pacificadora (UPP) são o projeto eleitoral mais forte de Sérgio Cabral, desconhecer essa realidade significa viver em outro mundo, em outro segmento de tempo e espaço.
Diante dessa realidade, o Comando da PMERJ deveria ter todo o cuidado na gestão dessas UPPs, pois a continuidade de Cabral, poderá significar a sobrevida de alguns dos ombros dourados. Todavia, isso não ocorre, muito pelo contrário, tudo leva a crer que alguém esteja boicotando o projeto, diante da bagunça em que se transformaram as gestões dessas unidades.
No Pavão-Pavãozinho e na Ladeira dos Tabajaras, como já noticiamos, temos o absurdo dos Policiais Militares que moram no interior do estado e que trabalham em Copacabana, que gastam 16 horas nos trajetos casa-quartel e quartel-casa, a cada serviço que realizam, isso sem falar nos RioCards de mais de R$ 1.500,00, tudo uma afronta à boa gestão.
A última novidade teria surgido na Cidade de Deus, a maior UPP, na qual teria sido dada a ordem do efetivo realizar instruções de educação física, uma idéia excelente à primeira vista, considerando que o efetivo da PMERJ não possui um trabalho para a promoção do condicionamento físico. Entretanto, a sua implementação estaria sendo um caos completo, pois seriam escalados os Policiais Militares que saem de serviço do turno noturno, ou seja, os que acabaram de cumprir 12 horas de serviço em pé, das 18:00 às 06:00 horas, ou das 19:00 às 07:00 horas, ou das 20:00 às 08:00 horas. Essas três turmas de serviço aguardariam até às 09:00 horas, quando iniciariam a instrução de Educação Física, invariavelmente, uma corrida do 18º BPM até a Cidade de Deus.
Obviamente, ninguém está motivado para tais instruções, considerando o cansaço e o sacrifício da folga.
Além disso, ouço que o funcionamento ostensivo da venda de drogas; das “maquininhas”; do jogo dos bichos; e outras ilicitudes, também têm contribuído sobremaneira para diminuir o moral da tropa da UPP.
Isso é fácil de compreender, pois o policial fica desmoralizado quando é obrigado a conviver com práticas delituosas no seu setor de serviço, sendo o exemplo mais contundente o jogo dos bichos que funciona livremente em todo o Rio de Janeiro.
Penso que alguém no comando da PMERJ definitivamente não gosta de Sérgio Cabral.
Nisso nós concordamos.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO
Qualquer criança no Rio sabe que as Unidades de Polícia Pacificadora (UPP) são o projeto eleitoral mais forte de Sérgio Cabral, desconhecer essa realidade significa viver em outro mundo, em outro segmento de tempo e espaço.
Diante dessa realidade, o Comando da PMERJ deveria ter todo o cuidado na gestão dessas UPPs, pois a continuidade de Cabral, poderá significar a sobrevida de alguns dos ombros dourados. Todavia, isso não ocorre, muito pelo contrário, tudo leva a crer que alguém esteja boicotando o projeto, diante da bagunça em que se transformaram as gestões dessas unidades.
No Pavão-Pavãozinho e na Ladeira dos Tabajaras, como já noticiamos, temos o absurdo dos Policiais Militares que moram no interior do estado e que trabalham em Copacabana, que gastam 16 horas nos trajetos casa-quartel e quartel-casa, a cada serviço que realizam, isso sem falar nos RioCards de mais de R$ 1.500,00, tudo uma afronta à boa gestão.
A última novidade teria surgido na Cidade de Deus, a maior UPP, na qual teria sido dada a ordem do efetivo realizar instruções de educação física, uma idéia excelente à primeira vista, considerando que o efetivo da PMERJ não possui um trabalho para a promoção do condicionamento físico. Entretanto, a sua implementação estaria sendo um caos completo, pois seriam escalados os Policiais Militares que saem de serviço do turno noturno, ou seja, os que acabaram de cumprir 12 horas de serviço em pé, das 18:00 às 06:00 horas, ou das 19:00 às 07:00 horas, ou das 20:00 às 08:00 horas. Essas três turmas de serviço aguardariam até às 09:00 horas, quando iniciariam a instrução de Educação Física, invariavelmente, uma corrida do 18º BPM até a Cidade de Deus.
Obviamente, ninguém está motivado para tais instruções, considerando o cansaço e o sacrifício da folga.
Além disso, ouço que o funcionamento ostensivo da venda de drogas; das “maquininhas”; do jogo dos bichos; e outras ilicitudes, também têm contribuído sobremaneira para diminuir o moral da tropa da UPP.
Isso é fácil de compreender, pois o policial fica desmoralizado quando é obrigado a conviver com práticas delituosas no seu setor de serviço, sendo o exemplo mais contundente o jogo dos bichos que funciona livremente em todo o Rio de Janeiro.
Penso que alguém no comando da PMERJ definitivamente não gosta de Sérgio Cabral.
Nisso nós concordamos.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO
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