Prezado leitor, a Carta dos Coronéis Barbonos contém doze itens, claramente explicados, apesar da nossa intenção de restringir ao máximo o tamanho do documento, para que pudesse ser lido com o vigor necessário por aqueles que estivessem interessados em promover as mudanças que a Polícia Militar necessitava e atualmente, necessita mais ainda.
Você não encontra todos os problemas institucionais citados expressamente, isso seria quase que impossível, mas alguns deles estão tacitamente sinalizados, como o fato da instituição não tratar adequadamente os seus integrantes.
Analisando a vida profissional dos Coronéis Barbonos, a preocupação com os subordinados é uma qualidade comum, maior ou menor, porém presente em todos nós. Acreditamos que nunca poderemos mudar a PMERJ, enquanto o Policial MIlitar não for o centro de nossas preocupações e ações.
Infelizmente, o governo não ombreou conosco para mudar a instituição, pior, encontrou Oficiais que ombrearam com ele nesse processo destrutivo que a PMERJ vivencia.
Os fatos que passo a narrar foram informados por integrantes da Polícia Militar que não aceitam esses maltratos impostos à nossa tropa.
"O 13o BPM possui cerca de 15 Policiais Militares aptos que concorrem ao expediente, sendo que 8 desses foram escalados em serviço extra na noite de quinta-feira, para apoiarem uma equipe da Segunda Seção, portanto, deveriam se apresentar em trajes civis para o serviço.
Os critérios para a escola desses 8 entre os 15 não foram divulgados.
Por volta das 23:00 horas, seis já estavam no quartel, aguardando para seguirem para a missão, porém, pasmem leitores, ninguém sabia qual era a missão.
Diante do impasse, por volta das 00:00h o Oficial de Dia fez contato com o Comanadante para saber qual seria o objetivo da operação. Em seguida, isso por volta das 00:30h, regressou ao quartel o Tenente que tirava serviço de supervisão. O Tenente, para surpresa de todos estava ali para cobrir a falta da equipe de rua da P/2, que não compareceu para coordenar a operação, contudo nem ele sabia o objetivo de tal operação que privava do gozo de folga àqueles Policiais Militares que ali estavam.
Uma completa demonstração de desrespeito com estes profissionais, pois logo souberam que a tal equipe de rua da P/2 que deveria coordenar a operação não foi avisada sobre a operação.
Para concluir, os Policiais Militares foram para a Lapa, a operação não resultou em nada e voltaram para suas casas decepcionados com tamanha desconsideração".
A comunicação se encerra com um questionamento:
- Coronel será que esta corporação bicentenária um dia levará a sério seu dever constitucional e deixará de massacrar desnecessariamente seus componentes?
Infelizmente, tenho que responder que estamos muito longe de alcançar esse patamar, que nos OBRIGUE a respeitar os nossos subordinados.
Tenho postado inúmeros casos de completo desrespeito à tropa da Polícia Militar, como a situação dos integrantes das Unidades de Polícia Pacificadora, onde o desrespeito é completo, inclusive nos equipamentos de proteção individual.
Recentemente, milhares de Policiais Militares foram escalados na Marcha dos Royalties de Cabral, uma completa falta de planejamento que trouxe para o Rio Policiais Militares do interior do estado.
Além desses desrespeitos com origem no comando, temos os desrespeitos com origem governamental, como a distribuição de gratificações para alguns, em detrimento da totalidade dos ativos, inativos e pensionistas.
Em síntese, usam e abusam da tropa da Polícia Militar.
Obviamente, os fatos podem ter ocorrido no 13o BPM de modo diverso do narrado, nesse caso farei todas as correções necessárias, porém não posso deixar de DAR VOZ À TROPA DA POLÍCIA MILITAR, pois sou testemunha de muitos desses abusos, tendo comunicado ao Ministério Público alguns deles.
Tenho feito a minha parte NA LUTA PELA CONSTRUÇÃO DE UMA NOVA POLÍCIA e lamento que a Polícia Militar atravesse uma fase tão difícil, uma fase que demonstrou sem qualquer dúvida, que ser jovem, ser moderno, não significa ser competente, MUITO PELO CONTRÁRIO.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO
Você não encontra todos os problemas institucionais citados expressamente, isso seria quase que impossível, mas alguns deles estão tacitamente sinalizados, como o fato da instituição não tratar adequadamente os seus integrantes.
Analisando a vida profissional dos Coronéis Barbonos, a preocupação com os subordinados é uma qualidade comum, maior ou menor, porém presente em todos nós. Acreditamos que nunca poderemos mudar a PMERJ, enquanto o Policial MIlitar não for o centro de nossas preocupações e ações.
Infelizmente, o governo não ombreou conosco para mudar a instituição, pior, encontrou Oficiais que ombrearam com ele nesse processo destrutivo que a PMERJ vivencia.
Os fatos que passo a narrar foram informados por integrantes da Polícia Militar que não aceitam esses maltratos impostos à nossa tropa.
"O 13o BPM possui cerca de 15 Policiais Militares aptos que concorrem ao expediente, sendo que 8 desses foram escalados em serviço extra na noite de quinta-feira, para apoiarem uma equipe da Segunda Seção, portanto, deveriam se apresentar em trajes civis para o serviço.
Os critérios para a escola desses 8 entre os 15 não foram divulgados.
Por volta das 23:00 horas, seis já estavam no quartel, aguardando para seguirem para a missão, porém, pasmem leitores, ninguém sabia qual era a missão.
Diante do impasse, por volta das 00:00h o Oficial de Dia fez contato com o Comanadante para saber qual seria o objetivo da operação. Em seguida, isso por volta das 00:30h, regressou ao quartel o Tenente que tirava serviço de supervisão. O Tenente, para surpresa de todos estava ali para cobrir a falta da equipe de rua da P/2, que não compareceu para coordenar a operação, contudo nem ele sabia o objetivo de tal operação que privava do gozo de folga àqueles Policiais Militares que ali estavam.
Uma completa demonstração de desrespeito com estes profissionais, pois logo souberam que a tal equipe de rua da P/2 que deveria coordenar a operação não foi avisada sobre a operação.
Para concluir, os Policiais Militares foram para a Lapa, a operação não resultou em nada e voltaram para suas casas decepcionados com tamanha desconsideração".
A comunicação se encerra com um questionamento:
- Coronel será que esta corporação bicentenária um dia levará a sério seu dever constitucional e deixará de massacrar desnecessariamente seus componentes?
Infelizmente, tenho que responder que estamos muito longe de alcançar esse patamar, que nos OBRIGUE a respeitar os nossos subordinados.
Tenho postado inúmeros casos de completo desrespeito à tropa da Polícia Militar, como a situação dos integrantes das Unidades de Polícia Pacificadora, onde o desrespeito é completo, inclusive nos equipamentos de proteção individual.
Recentemente, milhares de Policiais Militares foram escalados na Marcha dos Royalties de Cabral, uma completa falta de planejamento que trouxe para o Rio Policiais Militares do interior do estado.
Além desses desrespeitos com origem no comando, temos os desrespeitos com origem governamental, como a distribuição de gratificações para alguns, em detrimento da totalidade dos ativos, inativos e pensionistas.
Em síntese, usam e abusam da tropa da Polícia Militar.
Obviamente, os fatos podem ter ocorrido no 13o BPM de modo diverso do narrado, nesse caso farei todas as correções necessárias, porém não posso deixar de DAR VOZ À TROPA DA POLÍCIA MILITAR, pois sou testemunha de muitos desses abusos, tendo comunicado ao Ministério Público alguns deles.
Tenho feito a minha parte NA LUTA PELA CONSTRUÇÃO DE UMA NOVA POLÍCIA e lamento que a Polícia Militar atravesse uma fase tão difícil, uma fase que demonstrou sem qualquer dúvida, que ser jovem, ser moderno, não significa ser competente, MUITO PELO CONTRÁRIO.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO
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