O militarismo atávico, a escravidão dos militares de polícia e de bombeiros.
O governo do Ceará deu provas ontem, retaliando Militares de Polícia que lutam por sua cidadania plena, ou seja, pelos seus direitos de cidadãos brasileiros, que é um governo do passado, que trata o funcionalismo como mero empregado e não como um colaborador para o sucesso governamental, no sentido de servir e proteger ao povo.
A organização militar é utilizada em inúmeras policiais do primeiro mundo e se mostra eficiente para a gestão, enquanto no Brasil essa mesma forma de organização é deturpada, fazendo com que os Militares de Polícia sejam tratados com os rigores de regulamentos que destoam do ordenamento constitucional, lembrando a época da chibata.
Os militares federais e estaduais são cidadãos brasileiros plenos em direitos e nenhum regulamento pode se sobrepor a essa verdade, urge que todos os regulamentos sejam modificados e que tenham a constituição federal como seu texto inspirador.
No Rio, onde lutamos por cidadania de forma relativamente organizada desde 2007, a tropa da Polícia Militar está praticamente desmobilizada e a tropa do Corpo de Bombeiros começa a dar leves sinais de compreender a extensão de sua cidadania, comentamos sobre a criação de um partido político; a eleição de representantes para as casas legislativas e a implementação dos direitos de sindicalização e de greve, afinal, somos trabalhadores do Brasil, somos cidadãos brasileiros.
A matéria que publiquei do Diário do Nordeste, no artigo anterior, informa que ocorreram as famosas “punições geográficas”, artifício “ilegal” utilizado quando diante do fato do militar não ter praticado ato que ofenda à disciplina e que não constitua crime, mas que desagrade o governante, esse o transfere para longe de casa. A transferência acarreta sérios prejuízos, pois afasta do militar da família e do segundo emprego, o “bico”, indispensável para a manutenção da família, diante dos salários famélicos.
Torço para que os organizadores tenham pensado nos próximos passos, nas alternativas diante de cada reação governamental, pois assim conseguiram organizadamente reverter essas represálias e continuar lutando por cidadania. No Rio, após a eclosão da união dos movimentos dos Coronéis Barbonos e dos 40 da Evaristo, a mobilização acabou sendo prejudicada pela falta do planejamento adequado de cada ação e reação, além deter sido vítima de uma organizada traição.
Penso que planejamento seja a palavra certa para os mobilizados do Ceará, que não podem esquecer que “Juntos Somos Fortes!”, mas que não podem ser amadores na luta contra os desmandos governamentais.
Recuar, simplesmente, significará a derrota da mobilização.
Uma das providências que considero próprias para a situação é a comunicação ao Ministério Público sobre as “punições geográficas”, pois não existe ato administrativo que não deva ser devidamente motivado e essa motivação não se resume a uma possibilidade regulamentar. O comandante para afastar um Policial Militar mobilizado de próximo da sua residência, o transferindo para o interior, precisa explicar claramente os motivos, caso contrário, pode praticar um abuso, respondendo por ele.
Irei acompanhar as notícias e peço que encaminhem para o nosso blog (email ou comentário) as notícias da mídia e outras novidades sobre a mobilização.
O Policial e o Bombeiro Militar são cidadãos brasileiros, os políticos devem aprender essa lição, o mais rápido possível.
Em 2011, Bombeiros e Policiais Militares, Praças e Oficiais, estarão ingressando nas casas legislativas de todo o Brasil, eleitos como deputados estaduais e federais, exatamente para ensinar a todos como devem marchar com o pé direito no bumbo. Teremos uma bancada federal representativa e também bancadas estaduais, logo seremos um partido político, lutando pela cidadania plena de TODOS os brasileiros.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO
O governo do Ceará deu provas ontem, retaliando Militares de Polícia que lutam por sua cidadania plena, ou seja, pelos seus direitos de cidadãos brasileiros, que é um governo do passado, que trata o funcionalismo como mero empregado e não como um colaborador para o sucesso governamental, no sentido de servir e proteger ao povo.
A organização militar é utilizada em inúmeras policiais do primeiro mundo e se mostra eficiente para a gestão, enquanto no Brasil essa mesma forma de organização é deturpada, fazendo com que os Militares de Polícia sejam tratados com os rigores de regulamentos que destoam do ordenamento constitucional, lembrando a época da chibata.
Os militares federais e estaduais são cidadãos brasileiros plenos em direitos e nenhum regulamento pode se sobrepor a essa verdade, urge que todos os regulamentos sejam modificados e que tenham a constituição federal como seu texto inspirador.
No Rio, onde lutamos por cidadania de forma relativamente organizada desde 2007, a tropa da Polícia Militar está praticamente desmobilizada e a tropa do Corpo de Bombeiros começa a dar leves sinais de compreender a extensão de sua cidadania, comentamos sobre a criação de um partido político; a eleição de representantes para as casas legislativas e a implementação dos direitos de sindicalização e de greve, afinal, somos trabalhadores do Brasil, somos cidadãos brasileiros.
A matéria que publiquei do Diário do Nordeste, no artigo anterior, informa que ocorreram as famosas “punições geográficas”, artifício “ilegal” utilizado quando diante do fato do militar não ter praticado ato que ofenda à disciplina e que não constitua crime, mas que desagrade o governante, esse o transfere para longe de casa. A transferência acarreta sérios prejuízos, pois afasta do militar da família e do segundo emprego, o “bico”, indispensável para a manutenção da família, diante dos salários famélicos.
Torço para que os organizadores tenham pensado nos próximos passos, nas alternativas diante de cada reação governamental, pois assim conseguiram organizadamente reverter essas represálias e continuar lutando por cidadania. No Rio, após a eclosão da união dos movimentos dos Coronéis Barbonos e dos 40 da Evaristo, a mobilização acabou sendo prejudicada pela falta do planejamento adequado de cada ação e reação, além deter sido vítima de uma organizada traição.
Penso que planejamento seja a palavra certa para os mobilizados do Ceará, que não podem esquecer que “Juntos Somos Fortes!”, mas que não podem ser amadores na luta contra os desmandos governamentais.
Recuar, simplesmente, significará a derrota da mobilização.
Uma das providências que considero próprias para a situação é a comunicação ao Ministério Público sobre as “punições geográficas”, pois não existe ato administrativo que não deva ser devidamente motivado e essa motivação não se resume a uma possibilidade regulamentar. O comandante para afastar um Policial Militar mobilizado de próximo da sua residência, o transferindo para o interior, precisa explicar claramente os motivos, caso contrário, pode praticar um abuso, respondendo por ele.
Irei acompanhar as notícias e peço que encaminhem para o nosso blog (email ou comentário) as notícias da mídia e outras novidades sobre a mobilização.
O Policial e o Bombeiro Militar são cidadãos brasileiros, os políticos devem aprender essa lição, o mais rápido possível.
Em 2011, Bombeiros e Policiais Militares, Praças e Oficiais, estarão ingressando nas casas legislativas de todo o Brasil, eleitos como deputados estaduais e federais, exatamente para ensinar a todos como devem marchar com o pé direito no bumbo. Teremos uma bancada federal representativa e também bancadas estaduais, logo seremos um partido político, lutando pela cidadania plena de TODOS os brasileiros.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO
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