As constantes nomeações e exonerações da atual gestão da Polícia Militar podem ser lidas como uma rotina de um novo comando, que busca encontrar o melhor assessoramento possível para o cumprimento das missões institucionais, passando quase que despercebidas pela mídia e pela população.
Todavia, uma visão mais focada acaba evidenciando que existem outros componentes nessa equação nomeia-exonera.
Duas exonerações merecem uma melhor análise: Tenente Coronel Solange e Tenente Coronel Roberto.
Os dois Oficiais possuem temperamentos muito diferentes, o que determina formas distintas de ação no relacionamento interpessoal com superiores e subordinados, gerando simpatias e antipatias, porém ambos são reconhecidos na Polícia Militar como competentes e honestos.
Diante dessa verdade, o que teria motivado as exonerações?
A assunção de Solange foi muito festejada, fazendo parte do grupo de Oficiais que assumiram comando na atual gestão, com grande repercussão na mídia e não se tem qualquer notícia até hoje de nada de grave que tenha ocorrido no seu comando no 4º BPM.
Portanto, se algo ocorreu, o fato foi mantido guardado.
Tal posicionamento é muito perigoso, pois favorece as especulações que nem sempre representam a verdade.
Eu recebi uma dessas “possibilidades” que sinaliza para a exoneração ter sido em razão de Solange ter comparecido ao Estado Maior Geral e solicitado a imediata transferência de um grupo de Oficiais do 4º BPM, o que teria desagradado.
Verdade ou mentira?
No caso do Roberto a leitura na tropa é que ele foi afastado por participar diretamente das mobilizações cívicas dos Policiais Militares e dos Bombeiros Militares, o que faz desde 2008 e sempre acompanhado de sua esposa, tão mobilizada quanto ele.
Comenta-se que a programação de uma Marcha Democrática em defesa da aprovação da PEC 300/2008 para o Município de Duque de Caxias teria sido o estopim da exoneração, o certo é que Roberto sempre teve um lado definido, o institucional, o que desagrada a todos que só pensam nos seus interesses pessoais.
Roberto não cede às pressões políticas, inclusive as emanadas do próprio comando, ele possui nobreza de caráter, o que o blinda desses “pedidos”.
Obviamente, teremos que programar novamente a Marcha de Caxias, no intuito de dar continuidade ao processo de amplificação da mobilização ordeira, pacífica e disciplinada.
A verdade a respeito dessas exonerações será pública mais dia, menos dia, pois se o bem ainda não venceu, isso significa apenas que ainda não acabou a luta.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO
Todavia, uma visão mais focada acaba evidenciando que existem outros componentes nessa equação nomeia-exonera.
Duas exonerações merecem uma melhor análise: Tenente Coronel Solange e Tenente Coronel Roberto.
Os dois Oficiais possuem temperamentos muito diferentes, o que determina formas distintas de ação no relacionamento interpessoal com superiores e subordinados, gerando simpatias e antipatias, porém ambos são reconhecidos na Polícia Militar como competentes e honestos.
Diante dessa verdade, o que teria motivado as exonerações?
A assunção de Solange foi muito festejada, fazendo parte do grupo de Oficiais que assumiram comando na atual gestão, com grande repercussão na mídia e não se tem qualquer notícia até hoje de nada de grave que tenha ocorrido no seu comando no 4º BPM.
Portanto, se algo ocorreu, o fato foi mantido guardado.
Tal posicionamento é muito perigoso, pois favorece as especulações que nem sempre representam a verdade.
Eu recebi uma dessas “possibilidades” que sinaliza para a exoneração ter sido em razão de Solange ter comparecido ao Estado Maior Geral e solicitado a imediata transferência de um grupo de Oficiais do 4º BPM, o que teria desagradado.
Verdade ou mentira?
No caso do Roberto a leitura na tropa é que ele foi afastado por participar diretamente das mobilizações cívicas dos Policiais Militares e dos Bombeiros Militares, o que faz desde 2008 e sempre acompanhado de sua esposa, tão mobilizada quanto ele.
Comenta-se que a programação de uma Marcha Democrática em defesa da aprovação da PEC 300/2008 para o Município de Duque de Caxias teria sido o estopim da exoneração, o certo é que Roberto sempre teve um lado definido, o institucional, o que desagrada a todos que só pensam nos seus interesses pessoais.
Roberto não cede às pressões políticas, inclusive as emanadas do próprio comando, ele possui nobreza de caráter, o que o blinda desses “pedidos”.
Obviamente, teremos que programar novamente a Marcha de Caxias, no intuito de dar continuidade ao processo de amplificação da mobilização ordeira, pacífica e disciplinada.
A verdade a respeito dessas exonerações será pública mais dia, menos dia, pois se o bem ainda não venceu, isso significa apenas que ainda não acabou a luta.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO
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