O GLOBO
O organizador desse espaço democrático é politicamente incorreto, o que significa dizer que não reza pela cartilha dos poderosos. Assim sendo, embora reze a lenda que militares são cidadãos apolíticos, não pratica esse ensinamenteo castrense, tendo em vista que a nossa vida depende diretamente dos políticos, dos seus acertos e dos seus erros.
O atual quadro político no Rio de Janeiro, com realação às eleições de 2010, já apresenta certezas e inúmeras dúvidas.
As dúvidas são decorrentes do fisiologismo dos partidos políticos, sobretudo, dos seus "donos" que não medem esforços para se perpetuarem no poder.
Eles não precisam de uma ideologia para viver, vivem em função deles mesmos, isso os basta e, ao que parece, também basta aos excluídos que continuam trocando votos por "dentaduras".
Portanto, ninguém sabe como serão fechados todos os acordos partidários, o que faz com que as incertezas se espalhem.
Isso posto, vamos às certezas.
A primeira certeza é que teremos segundo turno na eleição para o governo do Estado do Rio de Janeiro.
Diante da multiplicidade de candidatos isso é inevitável, nenhum candidato conseguirá vencer no primeiro turno, o que nos conduz a uma nova dúvida, quem serão os dois que chegarão à reta final da disputa?
Eis um questionamento de difícil resposta...
Pelo menos, surge uma segunda certeza, o PMDB não conseguirá chegar ao segundo turno.
Tal afirmativa parece absurda, tendo em vista que o PMDB domina a ALERJ e manobra as duas máquinas administrativas mais poderosas, a estadual e a do município do Rio de Janeiro, isso sem falar no apoio do PT federal, pois o estadual, quer distância.
Realmente, isso é muito poder de barganha, porém a total ineficácia da gestão atual, anula tal força.
O PMDB é odiado pelo funcionalismo estadual, que embora isoladamente, não faça ninguém, ganhar ou perder uma eleição, o funcionalismo tem uma força de convencimento junto ao público enorme.
São policiais, bombeiros, médicos, professores, enfermeiros, agentes administrativos e tantos outros, falando mal do PMDB diariamente, gerando uma rede detratora gigantesca.
Isso faz com que familiares dos servidores, pacientes dos médicos e alunos dos professores, por exemplo, multipliquem essas críticas geometricamente.
Outro problema é a exclusão social promovida pelos muros do governador, condenados por todos.
E, para piorar, o PMDB municipal ainda resolve aplicar um "choque de ordem" nos excluídos, jogando votos no ralo.
Fechando a tampa do caixão, a tática do "tiro, porrada e bomba" e os seus mais de 10.000 mortos ou desaparecidos por ano no Rio de Janeiro.
A gestão do PMDB acaba em 2010, graças aos céus, o Rio precisa sair do CTI.
Entretanto, não temos muito o que comemorar, pois logo eles perceberão essa realidade, isso ocorrendo, o que será do Rio nas mãos do PMDB ainda por mais de dezessete meses...
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO
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