O GLOBO
O Estado do Rio de Janeiro, na última década, transformou-se no maior exemplo prático da falência e da ineficácia do modelo policial brasileiro.
O extermínio de mais de 10.000 por ano, que são assassinadas ou simplesmente desaparecem é a comprovação macabra de tal ineficácia.
No Rio de Janeiro, fica evidente o fracasso da Polícia Federal nas suas missões constitucionais de prevenir e reprimir o tráfico de drogas, bem como, evitar o contrabando de armas.
A sociedade fluminense convive com a venda de drogas em cada esquina, inclusive, nas escolas particulares e públicas, destruindo gerações. Crianças portam armas de guerra, matam e morrem, em um teatro de horrores.
A Polícia Militar é afastada das suas missões constitucionais de servir e proteger o cidadão, para ser transformada em um exército de assalto, que através de ações de guerrilha invade comunidades carentes, mata e morre.
Diante da sua ineficácia, o governo estadual resolve investir em grupos pacificadores, que diante da insegurança, precisam ser tão numeros (100 Policiais Militares) que desfalcam seriamente o policiamento e o patrulhamento das vias públicas.
Diante da sua ineficácia, o governo estadual resolve investir em grupos pacificadores, que diante da insegurança, precisam ser tão numeros (100 Policiais Militares) que desfalcam seriamente o policiamento e o patrulhamento das vias públicas.
Imobiliza em uma única comunidade carente o efetivo que permitiraria aplicar 25 guarnições de Rádio Patrulha, patrulhando por 24 horas as ruas da cidade, apenas para citarmos um exemplo.
Constrói muros da segregação social, enquanto as cadeias são depósitos de seres humanos, condenados a viver no crime pelo resto da vida, se é que podemos chamar isso de vida.
A Polícia Civil, cuja única missão constitucional é investigar, está sendo transformada em uma tropa de guerrilehiros urbanos, uniformizados e até usando balaclava (touca ninja), veja a foto, para a invasão de territórios inimigos, as comunidades carentes.
Enquanto isso, apesar dos mais de 10.000 assassinados ou desaparecidos por ano, só consegue elucidar menos de 2% dos homicídios, deixando de cumprir a sua missão constituição.
Esse breve resumo é uma clara constatação da falência do modelo policial no Rio de Janeiro.
Alguém precisa mudar esse quadro, diante da inércia/incompetência governamental.
Mãos à obra!
A população fluminense pelo menos tem um aliado nessa luta por mudanças, a mobilização cívica dos Policiais Militares e dos Bombeiros Militares, basta que a sociedade fluminense faça a sua parte.
JUNTOS MUDAREMOS!JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO
Um comentário:
O porquê se deve manter um povo sem educação.
02/06/2009 - 04h59
Aprovação ao Congresso sobe entre os mais pobres, diz Datafolha
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da Folha Online
Hoje na Folha A avaliação do Congresso melhorou entre os mais pobres e os menos escolarizados, segundo pesquisa publicada na Folha (íntegra disponível para assinantes do UOL e do jornal). Entre os eleitores mais escolarizados, a avaliação mantém a trajetória de queda.
Segundo o Datafolha, desde março, a aprovação aos congressistas subiu de 18% para 22% entre os eleitores menos escolarizados. Entre os mais escolarizados, esse número variou de 11% para 9% --a margem de erro é de dois pontos percentuais. A diferença entre os dois estratos do eleitorado passou de 7 pontos para 13 pontos.
Hoje o Congresso é desaprovado por 30% dos mais pobres e por 48% dos mais ricos. Em março a distância era menor: 32% e 45%, respectivamente.
O Datafolha ouviu 5.129 pessoas em 203 municípios do Brasil, entre 26 e 28 de maio.
Leia a notícia completa na Folha desta terça-feira, que já está nas bancas.
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