sexta-feira, 5 de junho de 2009

REDE GLOBO - SERIADO FORÇA TAREFA - NÃO ESTÁ FÁCIL "BOLAR" OS EPISÓDIOS...

Ontem, assistimos a mais um episódio do seriado Força Tarefa, o qual deixou claro que não é tarefa fácil elaborar a série.
Sem dúvida, transformar a realidade em ficção é muito difícil, pois corremos o risco de dederiorarmos a verdade.
No intuito de colaborar, considerando que fui o Corregedor Interno da PMERJ que permaneceu mais tempo no cargo, apresento algumas sugestões:
1. O Corregedor Interno da PMERJ não usa farda, no exercício da função, trabalhando em trajes civis. Por favor, tirem a farda que Milton Gonçalves usa em todo episódio e que ontem, soou ridícula, pois estava fardado em uma missão velada (reservada), os Corregedores não são burros;
2. A Corregedoria Interna atua proativamente nas ruas do Rio de Janeiro desde 2003, portanto, são inconcebíveis ações amadoras, como as que tem sido apresentadas, quando ocorre a abordagem dos suspeitos, onde invariavelmente ocorrem "tiroteios". Tais confrontos armados são evitáveis e nunca ocorrem em ações planejadas pela Corregedoria Interna;
3. As cenas dos Policiais Militares atirando contra o veículo onde estavam o Tenente Wilson e um "bandido" ultrapassaram a barreira do absurdo, pois representam um total despreparo profissional, em princípios básicos da técnica policial; e
4. Parece que as cenas picantes, não ficarão apenas restritas ao "namoro" do herói, a Sargento homossexual parece que vai liberar em breve...
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO

2 comentários:

Gabriela disse...

Prezado Coronel Paúl,
tive a oportunidade de assistir o primeiro capítulo de tal programa,particularmente não gostei,não o assitindo mais.Como o senhor bem sabe,a violência não é um problema específico da área da saúde,no entanto, ela afeta a saúde.A partir daí, como profissional da área,posso dizer,que
a violência é fato visto e sentido.
Chegou-se a um consenso de que tais programas de tv que veiculam e, por vezes, fazem o elogio à violência, exercem na banalização das relações sociais, do sofrimento, da vida e da morte.Concordo quando diz que deve ser difícil escrever sobre o assunto não vivenciado,e acredito na importância de debatê-lo,mas, a violência é psicossocial para a saúde e seu desenvolvimento é na vida em sociedade, de forma que o alerta aos cuidados de como é exposto o programa, deve ser dado a tal emissora como forma de prevenção.

Abraço
Gabriela

Mônica Reis. disse...

Cel, o sr tocou no ponto que mais me chamou atenção no episódio de ontem: como que policiais bem preparados atiram contra um veículo onde um refém (o policial que investigava a quadrilha) estava ? mesmo que fosse para atingir um criminoso ? e a missão de proteger a vítima ? Ou seja, a missão não foi organizada com inteligência, aliás, nem foi organizada e por isso aconteceu o que aconteceu.