O GLOBO
Nós comentamos neste nosso veículo democrático que o delegado de Polícia Civil Allan Turnowsky, logo após assumir a Chefia da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro, adotou providências que mereceram o aplauso de todos nós.
Ele criou um grupo especial para solucionar os homicídos, lutando para minimizar a inexplicável taxa de elucidação desse crime pela Instituição, da ordem de 2%, incluindo as prisões em flagrante, a maioria delas feita pela Polícia Militar.
Uma ação acertada, pois não podemos continuar convivendo com a macabra realidade de que em cada 100 assassinatos, só conseguimos responsabilizar 2 autores.
Um outra decisão acertada foi no sentido de investir na Corregedoria Interna da Polícia Civil, o que poderá também controlar e minimizar o grande número de desvios de conduta dos Policiais Civis. Tal ação, certamente estará acompanhada pela adoção da transparência na Corregedoria Interna, tendo em vista que a divulgação das ações correcionais, além de fortalecer a Instituição, serve como um fator de desestímulo para a prática de futuros desvios de conduta.
Cabe destacar, nesta busca por mudanças institucionais, que a absolvição de 44 Policiais Militares investigados na operação Duas Caras (59a DP), chefiada pelo Delegado André Drumond, precisa ser um divisor de águas na Polícia Civil.
A Operação Duas Caras e a própria Instituição, foi exposta ao ridículo público com essa absolvição, em face das dezenas de entrevistas dadas pelo Delegado André Drumond.
O delegado não poupou acusações aos Policiais Militares, que culpados ou inocentes, foram, condenados publicamente por ele.
Ele decretou que os Policiais Militares não teriam o direito constitucional da pressunção de inocência, condenou a todos previamente.
E agora?
Cremos que seja a hora do Delegado André Drumond conceder novamente dezenas de entrevistas para a mídia nacional ou não?
Explicar se existiam provas robustas ou não no Inquérito Policial que presidiu e que tornou de conhecimento público?
A absolvição foi resultante do trabalho ineficiente de quem?
Agora, ele deve ser preservado?
Se a Polícia Civil agir assim, o corporativismo será evidente e vergonhoso.
Que essa vergonha sirva para a construção de uma ordem no sentido de que Delegados da Polícia Civil, falem somente o indispensável sobre os inquéritos que presidem.
Delegados e Coronéis de Polícia não precisam de "flash", o trabalho competente naturalmente os destacará.
Firmes na luta pela construção de uma Polícia Militar e de uma Polícia Civil, dignas e competentes.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO
2 comentários:
to copiando para o liberdade de expressão - soldadopi.stive.com.br
Caro amigo
Acho que devemos lutar muito por
uma PM competente e respeitada.
Esquecer a Polícia Civil, porque
seus componentes nunca demonstraram
ter nenhum apreço pelos integrantes
da Plícia Militar, ao contrário nos
desprazam sempre que possível, a recíproca precisa ser verdadeira.
PS Toda chance que aparece eles
nos dão uma rasteira.
Um abraço.
Helio
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