sábado, 20 de junho de 2009

DEMOCRACIAS DE PAPEL, NADA MAIS, NADA MENOS.

REVISTA ÉPOCA - O FILTRO - JULIANO MACHADO.
- Os atos intencionalmente secretos do Senado:
A manchete da Folha de S. Paulo (para assinantes) de hoje revela um aspecto sobre os atos secretos do Senado que muitos já suspeitavam. Segundo o chefe do serviço de publicação do boletim de pessoal do Senado, Franklin Albuquerque Paes Landim, não houve “erro técnico”, mas sim uma prática recorrente e deliberada de esconder do público várias decisões da Casa. De acordo com Landim, o esquema era comandado pelo ex-diretor-geral Agaciel Maia e pelo ex-diretor de Recursos Humanos João Carlos Zoghbi, que chegaram a esconder alguns atos “por anos”. O triste relato mostra a total falta de compromisso com a transparência que emana do Senado, e o pior é que uma alteração dessa postura, na atual conjuntura, só pode partir dos próprios senadores. Não vai ser fácil mudar a situação.
- Processo contra Palocci é arquivado pelo Supremo:
O Supremo Tribunal Federal arquivou ontem o processo conhecido como “mensalinho”, no qual o ex-ministro Antonio Palocci (PT), hoje deputado federal, era acusado de ter cometido irregularidades em contratos de limpeza urbana. De acordo com o Estadão, o que mais pesou na decisão dos ministros do STF foi o posicionamento do procurador-geral da República, Antônio Fernando de Souza, segundo o qual as provas conseguidas até aqui não são suficientes para garantir a participação de Palocci no esquema.
- Khamenei nega fraudes e alerta manifestantes:
O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, fez nesta sexta-feira seu primeiro discurso público depois da eleição da semana passada e dos protestos que se seguiram a ela. Segundo o jornal The New York Times, Khamenei falou a milhares de pessoas por quase duas horas, e disse que 11 milhões de votos (a diferença do presidente Ahmadinejad para os outros candidatos) “não podem ser falsificados”, e que a República Islâmica “não iria trapacear e trair as pessoas”. Khamenei disse que os manifestantes devem agir dentro da legalidade pois, do contrário, “serão responsabilizados por seus atos”. Já Ahmadinejad se retratou por ter chamado os manifestantes de “poeira” e disse que se referia apenas aos mais violentos. Diante da tensão dos últimos dias, Khamenei e Ahmadinejad querem evitar que a situação se torne explosiva. Eles sabem que um cenário de instabilidade não trará benefícios para os atuais detentores do poder.
- Mubarak pede que árabes aproveitem chance de paz:
O The Wall Street Journal publica hoje um artigo do presidente do Egito, Hosni Mubarak, que tem dois lados distintos. Ele escreve alguns absurdos, como por exemplo que seu país combate o terrorismo com “moderação e tolerância”, sem lembrar que as prisões egípcias tiveram papel fundamental no fomento da ira islâmica atual. Apesar disso, é possível extrair algumas coisas boas do texto de Mubarak. E a principal delas é que o egípcio percebe que a solução para o conflito entre Israel e palestinos passa também pelas questões síria e libanesa. No texto, Mubarak elogia o recente discurso de Barack Obama no Cairo e diz que um “acordo histórico” pode ser alcançado. O Egito é um aliado estratégico no Oriente Médio, e os EUA precisam continuar aproveitando a disposição de Mubarak para estimular o diálogo na região.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO

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