Ontem, tivemos conhecimento que será iniciada uma grande mobilização cívica, inicialmente através da internet, contra a realização da Copa de 2014 no Brasil.
Os mobilizados cobrarão que o Estado Brasileiro primeiro proporcione educação pública, saúde pública e segurança pública de qualidade a todos os cidadãos brasileiros, antes de investir em mega-eventos.
Afirmam que basta da realização de obras faraônicas, enquanto existirem cidadãos brasileiros morrendo de fome e vivendo do assistencialismo, com o nosso dinheiro.
Um dos principais argumentos será a total INEXISTÊNCIA DO PROMETIDO LEGADO DO PAN.
Os argumentos são muito fortes!
Vamos aguardar.
JUNTOS SOMOS FORTES!PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO
3 comentários:
queria ofender o governador do estado ,mas já que não posso vou respeita-lo e na proxima eleição peço que todos votem consciente, forá o partido que prometeu e não cumpriu,perdeu a vez.
Também sou contra a realização da Copa de 2014 no Brasil.Mas dificilmente conseguiremos burlar os interesses econômicos privados dos grandes os quais, efetivamente, ganharão diheiro com isso, bem como os interesses dos grandes da Administração Pública que igualmente aproveitarão as oportunidades de concorrências para obras, propaganda etc. para igualmente engordar suas contas espúrias e de seus asseclas.Tudo isso enganando mais uma vez o eleitorado analfa que os elege.
A educação do Brasil é péssima, a saúde tá no CTI e a população sofre todo dia com o descaso do governo federal, estadual e municipal. O assunto não é só esportivo,é político e social também.
Na folha de São Paulo saiu um artigo do jornalista Jânio de Freitas interessante.
"A Copa da leviandade.
Prefeitos de capitais e respectivos governadores estão empenhados em uma competição nunca ocorrida por aqui. Para todos os ouvidos públicos, dizem tratar-se da disputa pela inclusão de sua capital entre as 12 que sediarão jogos da Copa do Mundo no Brasil, em 2014. A verdade é um pouco menos modesta do que os prefeitos e governadores. A conquista que eles buscam é incluir-se entre os 12 prefeitos e outros tantos governadores que vão estourar os cofres e muito futuro de suas capitais, e se necessário os dos Estados também, em benefício de sua popularidade eleitoral. A Copa do Mundo é precedida pela Copa da Leviandade, promovida pelo governo Lula.A estimativa de custo da Copa entregue a Lula no meio da semana, por suas eminências Joseph Blatter e Ricardo Teixeira, duas riquezas do peleguismo futebolístico que presidem a Fifa e a CBF, refere-se a R$ 35 bilhões calculados pela Fundação Getúlio Vargas. Se o custo fosse aquele, equivaleria a duas vezes e mais 30% de todo o Orçamento para a Educação como será apresentado, amanhã, na reunião ministerial. Ou quase nove vezes o Orçamento para Ciência e Tecnologia.Sabe-se, porém, que estimativas de custo de obras, no Brasil, são o que há de mais consagrado na ficção brasileira. Bem, saber, não se sabe: vê-se. Uma das batalhas de Juca Kfouri, a um só tempo inglórias e gloriosas, é a cobrança do relatório do Tribunal de Contas da União sobre o custo, e as mágicas que o fizeram, do Pan no Rio em 2006. Dinheiro do Ministério do Esporte, da Prefeitura do Rio e do governo fluminense. Pois nem o TCU cumpre o mínimo dever legal e público de divulgar suas constatações, quanto mais os que torraram, entre aplicações e divisões, o dinheiro público em que estimativas de R$ 50 milhões chegaram, na realidade, a dez vezes o estimado. Sem explicação.O que não se sabe, vê-se. O Rio, há muito maltratado, foi abandonado de todo, para a prefeitura pagar o saldo de seus gastos e remendar as contas durante dois anos e meio, como prevenção parcial do risco de inquéritos e processos na sucessão. Isso em uma capital com os recursos do Rio.Uma cidade como Natal, cujo encanto não se traduz em dinheiro sequer em proporção aproximada, diz o noticiário que está gastando R$ 3,5 milhões só para engambelar a apresentação de sua candidatura. Propõe-se a construir um estádio, com projeto encomendado na Inglaterra, de custo estimado em R$ 300 milhões. Digamos, contra tudo, que a estimativa seja exata. A cidade e a população de Natal não têm carências inatendidas até hoje por falta de R$ 300 milhões? Na concepção eleitoreira e rentável, a continuidade, pelo tempo afora, das carências de Natal e das outras capitais de menor riqueza é compensada por três ou quatro jogos das oitavas da Copa.O plano da cidade de São Paulo é exuberante. São Paulo pode. Mas seria interessante saber por que os bilhões paulistas, que entusiasmam o prefeito Gilberto Kassab ao se referir às obras para a Copa, não lhe dão o mesmo entusiasmo para usá-los, por exemplo, em obras corajosas que humanizem o neurotizante trânsito paulistano.Das pequenas capitais à potência de São Paulo, só as quantias variam. O desprezo pelas cidades e suas populações, presentes e futuras, é o mesmo. Expresso na Copa das Leviandades."
Abraço
Gabriela
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