No Brasil, vivemos uma grande crise de cidadania, fruto da não imersão de gerações no processo ensino-aprendizagem formal, gerações que acabam imersas em outros processos de ensino-aprendizagem, inclusive no aprendizado dos mais variados tipos criminais.
Essa carência de cidadania, nos conduz a ter visões parciais, fraturadas do processo como um todo, o que acarreta a formação de opiniões dissociadas da verdade real.
Um dos maiores equívocos nessa temática é a interpretação equivocada da população sobre o "jogo dos bichos", que muitos percebem como algo inofensivo.
O Globo publica artigo sobre a relação milícias x caça-niquéis (clique e leia), a sua leitura permitirá o começo de uma nova interpretação, desvendando, por exemplo, o que existe por trás do velinho da esquina que aponta o jogo do bicho.
Cidadão brasileiro, nós precisamos buscar conhecimentos específicos sobre os principais problemas nacionais, caso contrário, não seremos sujeitos promotores de mudanças e sim, sujeitos meramente destinatários das mudanças.
Obedientes a essa linha de raciocínio, buscamos abordar temas correlados ao nosso tema principal, a segurança pública, sendo um exemplo claro as abordagens de temas políticos neste nosso espaço público e democrático.
Temos que entender que o crime tem raízes fincadas no poder público, assim sendo, não mudaremos a macabra realidade da segurança pública, sem submeter o processo à uma lente política.
Um pontual exemplo dessa realidade é o caso da tentativa de roubo de um fuzil, no Sexto Batalhão de Polícia Militar (clique e leia).
Esse fornecimento de "armas oficiais" para o crime é uma prática criminosa que ocorre há muito tempo, resultado de gravíssimos desvios de conduta praticados por policiais e militares das forças armadas (clique e leia).
E, voltando ao ponto inicial, pouco conseguiremos mudar, enquanto não houver cidadania para todos e essa utopia para o Brasil dos nossos dias, só será alcançada com a imersão de gerações no processo ensino-aprendizagem próprio para formar cidadãos e não, para construir excluídos.
A educação pública precisa renascer como uma política pública, para ser consolidada com uma política para governos (clique e leia).
Infelizmente, ainda estamos muito distantes desses objetivos.
JUNTOS SOMOS FORTES!PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO
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