O DIA - 2007
Eu sou um cidadão enganado...
A traição começou já na tenra idade, quando iludido, pensei que Cuba era o melhor lugar do mundo, que Fidel Castro e Che Guevara eram heróis mundiais.
Como eu fui tolo, no início da minha adolescência.
Segui esse caminho acreditando que o Brasil era o país do futuro, um futuro que nunca vira presente.
E, veio a revolução (ou o governo militar), minha família sofreu na carne e, eu acreditei novamente, dessa feita nos que “lutavam contra a ditadura”, os achava heróis nacionais...
Como fui otário, um autêntico “bobo da corte”.
“Eles” não lutaram por nenhuma democracia, por nenhuma pátria, “eles” lutaram apenas pelos seus interesses, pelo poder.
Ao chegarem ao poder, os seus discursos éticos e democratas ficaram perdidos nos tempos da falsa mobilização.
Os seqüestros, os roubos à bancos, a dita luta armada, os assassinatos, tudo, era só a luta deles pelo poder, só queriam isso.
Meus ideais foram pisoteados pela empáfia com que zombam de nós, escândalo após escândalo, “eles” não têm qualquer cerimônia para roubar e nenhuma vergonha ao serem flagrados. Eles contam com raízes profundas em todos os lugares, o que garante a impunidade criminosa.
Como fui estúpido, acreditei em gente dessa espécie.
Cantei suas músicas, gritei suas palavras de ordem.
E, quase alcançando os meus 50 anos, apanhei novamente da vida, por acreditar em pessoas, que pensava conhecer muito bem.
Pessoas que julgava de bem e nas quais procurava me espelhar em muitas ações, os via como símbolos de competência, honestidade e amor corporativo.
Como fui ignorante, como pude ignorar por completo a real natureza dessas pessoas com as quais tinha um convívio diário.
A traição dói muito, não a traição contra o indivíduo, mas sim a traição contra as idéias e contra os ideais.
Como se apequenam os traidores...
Vida que segue.
Quem sabe, serei novamente enganado pela vida ao longo dessa nossa mobilização cívica.
Quem sabe, ao sinal da primeira pancada na mesa, só fique ao nosso lado um pequeno grupo de destemidos idealistas.
Quem sabe, tudo se repita, como aconteceu no final do mês de janeiro de 2008.
Quem sabe?
O certo é que acontecendo o que acontecer, o núcleo duro não vai desistir e tenho certeza que com o apoio da sociedade civil, ele aumentará, sobremaneira, após o dia 20 de junho de 2009, com o testemunho da bela praia de Copacabana.
Não importa quanto somos, o que importa é que:
E, veio a revolução (ou o governo militar), minha família sofreu na carne e, eu acreditei novamente, dessa feita nos que “lutavam contra a ditadura”, os achava heróis nacionais...
Como fui otário, um autêntico “bobo da corte”.
“Eles” não lutaram por nenhuma democracia, por nenhuma pátria, “eles” lutaram apenas pelos seus interesses, pelo poder.
Ao chegarem ao poder, os seus discursos éticos e democratas ficaram perdidos nos tempos da falsa mobilização.
Os seqüestros, os roubos à bancos, a dita luta armada, os assassinatos, tudo, era só a luta deles pelo poder, só queriam isso.
Meus ideais foram pisoteados pela empáfia com que zombam de nós, escândalo após escândalo, “eles” não têm qualquer cerimônia para roubar e nenhuma vergonha ao serem flagrados. Eles contam com raízes profundas em todos os lugares, o que garante a impunidade criminosa.
Como fui estúpido, acreditei em gente dessa espécie.
Cantei suas músicas, gritei suas palavras de ordem.
E, quase alcançando os meus 50 anos, apanhei novamente da vida, por acreditar em pessoas, que pensava conhecer muito bem.
Pessoas que julgava de bem e nas quais procurava me espelhar em muitas ações, os via como símbolos de competência, honestidade e amor corporativo.
Como fui ignorante, como pude ignorar por completo a real natureza dessas pessoas com as quais tinha um convívio diário.
A traição dói muito, não a traição contra o indivíduo, mas sim a traição contra as idéias e contra os ideais.
Como se apequenam os traidores...
Vida que segue.
Quem sabe, serei novamente enganado pela vida ao longo dessa nossa mobilização cívica.
Quem sabe, ao sinal da primeira pancada na mesa, só fique ao nosso lado um pequeno grupo de destemidos idealistas.
Quem sabe, tudo se repita, como aconteceu no final do mês de janeiro de 2008.
Quem sabe?
O certo é que acontecendo o que acontecer, o núcleo duro não vai desistir e tenho certeza que com o apoio da sociedade civil, ele aumentará, sobremaneira, após o dia 20 de junho de 2009, com o testemunho da bela praia de Copacabana.
Não importa quanto somos, o que importa é que:
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO
2 comentários:
Lamento pelo sr, Cel paúl... porém eu nunca me senti enganado, assim como NUNCA votei em nenhum dos atuais governantes.
Por isso meu sentimento é um só: VINGANÇA !
Coronel Paúl,
Esforço-me para não sentir em suas palavras a nostalgia romântica e idealizadora somente encontrada hoje nos livros best sellers.
Sou da geração que os heróis morriam poeticamente de overdose musical e literária.Hoje nossos heróis morrem de feridas expostas por projéteis balísticos.Quem nos garante que os muitos que olhamos largados nas ruas ou pessoas do bem indo para seus trabalhos, não seriam grandes homens e mulheres.Quem nos garante que não seriam grandes revolucionários e pensadores, se tivessem tido a oportunidade de sê-lo.
Muitas vezes,acredito estar rodeada de inimigos e que as traições caminham a passos largos.
Um dos meus heróis dizia que nossos inimigos estão no poder,mas como saber hoje quem são eles, se até a definição e prática do poder está confuso e sem significado claro.
Não Coronel,não tenho tendências esquizofrênicas.Confesso sim, que ainda sofro pelo mal do otimismo incurável e que um dos seus sintomas é a angústica crônica.O que gostaria mesmo de acreditar e vivenciar,é que até mesmo a traição poderia ter e ser com ética.
Já fomos mais humanos,cheios de ideologias,mas o sonho anda sendo cada vez mais censurado.A cada dia que passa,acredito que estamos ficando mais nocivos e devemos ter medo de nós mesmos.Quando ler um jornal,reflita sobre quanto vale uma vida,sobre o motivos que nos matamos,que nos enganamos e que mentimos.
O que mais dói,é a sensação de desorientação.O estar perdido é angustiante.
Ultimamente ando plagiando um dos meus heróis.Ideologia,eu quero uma para viver!
Apesar de tudo,como o senhor bem diz:"Vida que segue".
Abraço
Gabriela
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