São Paulo tem conseguido avanços na segurança pública, tarefa muito difícil, considerando que o modelo do sistema de segurança pública brasileiro é arcaico e ineficiente por natureza. Temos um modelo único no mundo e inteiramente ineficaz, portanto, mudar o modelo é a palavra de ordem.
Os indíces criminais tem diminuído fortemente em São Paulo e com uma característica marcante: o combate à banda podre.
"... 900 delegados estão sob investigação por crimes tão graves como o desvio de cerca de R$ 30 milhões do Detran...".
É preciso coragem para agir nesta direção.
A matéria que se segue mostra os problemas que o futuro governador de São Paulo terá que enfrentar, pois querem tirar o secretário de segurança, por motivos óbvios. Mas como mudar o que está dando certo no tocante ao enfrentamento da banda podre, sem parecer estar do lado dela?
Um dilema.
Os indíces criminais tem diminuído fortemente em São Paulo e com uma característica marcante: o combate à banda podre.
"... 900 delegados estão sob investigação por crimes tão graves como o desvio de cerca de R$ 30 milhões do Detran...".
É preciso coragem para agir nesta direção.
A matéria que se segue mostra os problemas que o futuro governador de São Paulo terá que enfrentar, pois querem tirar o secretário de segurança, por motivos óbvios. Mas como mudar o que está dando certo no tocante ao enfrentamento da banda podre, sem parecer estar do lado dela?
Um dilema.
"FOLHA UOL:
Chefia da Segurança é impasse para Alckmin
Aliados defendem que governador eleito afaste atual secretário, cuja gestão é elogiada por combate à corrupção
Se tirar nome da pasta, tucano correrá risco de parecer conivente com policiais que foram investigados por Pinto
Chefia da Segurança é impasse para Alckmin
Aliados defendem que governador eleito afaste atual secretário, cuja gestão é elogiada por combate à corrupção
Se tirar nome da pasta, tucano correrá risco de parecer conivente com policiais que foram investigados por Pinto
MARIO CESAR CARVALHO
DE SÃO PAULO
O governador eleito de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), está diante de um impasse na segurança.
Deputados e policiais que apoiam o tucano querem afastar o secretário da pasta, Antonio Ferreira Pinto, cuja gestão é elogiada pelos resultados positivos. A taxa de homicídios é a menor da história do Estado, crimes como roubo e furto estão em queda e o combate à corrupção policial se tornou uma das marcas do secretário.
Se tirá-lo, o governador corre o risco de parecer conivente com a banda da polícia suspeita de corrupção.
Foi na gestão de Ferreira Pinto que a Corregedoria da Polícia Civil, que investiga desvios praticados por policiais, passou a fazer parte do gabinete do secretário, com uma autonomia inédita.
O resultado foi que cerca de 900 delegados estão sob investigação por crimes tão graves como o desvio de cerca de R$ 30 milhões do Detran (Departamento de Trânsito) e propinas acima de US$ 1 milhão pagas a policiais por um traficante colombiano, Juan Carlos Ramírez Abadía.
A investigação dos 900 delegados e o caso da propina foram revelados pela Folha.
Ninguém fala abertamente contra Ferreira Pinto, mas a Folha apurou que o deputado federal Mendes Thame (PSDB) e o presidente da Assembleia, Barros Munhoz (PSDB), estão entre os que fazem pressão por um novo ocupante do cargo.
O deputado Fernando Capez, também tucano, já disse a empresários que ele seria o futuro secretário de Segurança. Procurado pela Folha, Capez diz que não comenta questões sobre a secretaria.
Marco Antonio Desgualdo, delegado que é próximo de Alckmin a ponto de suas mulheres serem amigas, também está entre os que querem outro nome na pasta.
São aliados de Desgualdo nessa empreitada o delegado Ivaney Cayres de Souza e Everardo Tanganelli Junior. Ambos são desafetos do secretário porque ele tirou-o de cargos cobiçados, como o Detran e o Denarc (Departamento de Narcóticos).
Eles fazem lobby para o deputado Dimas Ramalho e o advogado Marcelo Martins de Oliveira, que foi adjunto na secretaria na gestão de Saulo de Castro. Por causa de seu estilo polêmico, Saulo deve assessorar Alckmin, sem o cargo de secretário.
O nome do ex-deputado Régis de Oliveira também aparece na bolsa de apostas.
Os policiais querem tirar Ferreira Pinto para mudar a Corregedoria da Polícia Civil.
Já os deputados querem voltar a nomear delegados para cargos que consideram estratégicos e indicar as cidades onde a polícia deve abrir novas delegacias.
Ferreira Pinto repete que foi esse tipo de política paroquial que levou Pirassununga, com 70 mil habitantes, a ter seis distritos enquanto o bairro Pimentas, na zona leste de São Paulo, tem um distrito para 200 mil habitantes.
Outro motivo de atrito é a avaliação do secretário de que o Detran deveria ser excluído da Polícia Civil por dois motivos:
1) não há nada de policial na atividade;
2) o poder da polícia num órgão desse é fonte de corrupção".
DE SÃO PAULO
O governador eleito de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), está diante de um impasse na segurança.
Deputados e policiais que apoiam o tucano querem afastar o secretário da pasta, Antonio Ferreira Pinto, cuja gestão é elogiada pelos resultados positivos. A taxa de homicídios é a menor da história do Estado, crimes como roubo e furto estão em queda e o combate à corrupção policial se tornou uma das marcas do secretário.
Se tirá-lo, o governador corre o risco de parecer conivente com a banda da polícia suspeita de corrupção.
Foi na gestão de Ferreira Pinto que a Corregedoria da Polícia Civil, que investiga desvios praticados por policiais, passou a fazer parte do gabinete do secretário, com uma autonomia inédita.
O resultado foi que cerca de 900 delegados estão sob investigação por crimes tão graves como o desvio de cerca de R$ 30 milhões do Detran (Departamento de Trânsito) e propinas acima de US$ 1 milhão pagas a policiais por um traficante colombiano, Juan Carlos Ramírez Abadía.
A investigação dos 900 delegados e o caso da propina foram revelados pela Folha.
Ninguém fala abertamente contra Ferreira Pinto, mas a Folha apurou que o deputado federal Mendes Thame (PSDB) e o presidente da Assembleia, Barros Munhoz (PSDB), estão entre os que fazem pressão por um novo ocupante do cargo.
O deputado Fernando Capez, também tucano, já disse a empresários que ele seria o futuro secretário de Segurança. Procurado pela Folha, Capez diz que não comenta questões sobre a secretaria.
Marco Antonio Desgualdo, delegado que é próximo de Alckmin a ponto de suas mulheres serem amigas, também está entre os que querem outro nome na pasta.
São aliados de Desgualdo nessa empreitada o delegado Ivaney Cayres de Souza e Everardo Tanganelli Junior. Ambos são desafetos do secretário porque ele tirou-o de cargos cobiçados, como o Detran e o Denarc (Departamento de Narcóticos).
Eles fazem lobby para o deputado Dimas Ramalho e o advogado Marcelo Martins de Oliveira, que foi adjunto na secretaria na gestão de Saulo de Castro. Por causa de seu estilo polêmico, Saulo deve assessorar Alckmin, sem o cargo de secretário.
O nome do ex-deputado Régis de Oliveira também aparece na bolsa de apostas.
Os policiais querem tirar Ferreira Pinto para mudar a Corregedoria da Polícia Civil.
Já os deputados querem voltar a nomear delegados para cargos que consideram estratégicos e indicar as cidades onde a polícia deve abrir novas delegacias.
Ferreira Pinto repete que foi esse tipo de política paroquial que levou Pirassununga, com 70 mil habitantes, a ter seis distritos enquanto o bairro Pimentas, na zona leste de São Paulo, tem um distrito para 200 mil habitantes.
Outro motivo de atrito é a avaliação do secretário de que o Detran deveria ser excluído da Polícia Civil por dois motivos:
1) não há nada de policial na atividade;
2) o poder da polícia num órgão desse é fonte de corrupção".
É perfeita a análise do secretário, DETRAN e polícia são atividades distintas.
JUNTOS SOMOS FORTES!PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO
3 comentários:
eu afirmo aqui veemente que depois de Goldman assumiu o governo e colocou Ferreira Pino na secretária muitas coisas começaram a funcionar na segurança pública principalmente as investigações de desvios de conduta ,na corregedoria afastou um dos corregedores da PM/SP por suspeita de colocar panos quentes nas investigações ,e isso incomoda muita gente quando uma coisa começa a funcionar de uma forma a prejudicar os interesses de uma banda podre que infelizmente é a maioria hj em nossos 3 poderes, começam daí a minar e bombardear de todos os lados,ao meu ver o unico que deveria mudar era sim o COMANDANTE GERAL POIS ELE PASSOU A MIM SER UMA PESSOA CHEIA DE ESTRELISMOS NUNCA TEM LUGAR NA SUA AGENDA E NEM MESMO SEUS ASSESSORES PARA TENDER SE QUER A FAMILIA DE SEUS SUBORDINADOS QUANDO MAIS OS CIDADÃOS ,DIZER QUE É ATRIBULADO ,COMPROMISSADO ,ENGRAÇADO QUE HORÁRIO PASTA ARTISTAS , REPÓRTERES ELE TEM ESPAÇO EM SUA AGENDA ,MAS A ESPOSA DE UM PRAÇA OU UMA CIDADÃ QUE PAGA IMPOSTOS ELE NÃO TEM,e eu tinha e tenho denuncias gravíssimas calçadas em provas documentais e gravadas,essas que poderiam ajudar a ele a corrigir falhas não só em seu comando mas em relação aos desvios de conduta que mancham a corporação e contamina a tropa,e pior um de seus assessores um CEL chegou a fizer ao meu esposo para me deixar em meu lugar ,lavando cuidando da casa do filhos,me senti discriminada, humilhada e constrangida ,e para piorar as pressões ele pediu ER de meu esposo ,porque será ?O que o governador eleito precisa rever os conceitos de quem irá pegar ambas as pastas secretária de segurança publica e comando geral e todos que ficarão ao seu redor assessorando ,pois mascaram as verdades para se manterem neles,e isso poderá manchar seu governo e o PSDB está perdendo espaço e nesses 4 anos o mesmo terá sérios problemas com trairás principalmente deputados coligados ao PT QUE USARÃO A CLASSE DOS FUNCIONALISMO PÚBLICO PARA ISSO!! FERREIRA PINTO TEM QUE PERMANECER MAS CAMILO NÃO
Caro Coronel,
Suas palavras vão ao encontro do estudo realizado pelo sociólogo da UFRJ Michel Misse. No livro intitulado "O Inquérito Policial no Brasil: uma pesquisa empírica" publicado pela Booklink, o professor Misse consta estatísticamente que o modelo de investigação com base no IPL é arcaico e, pasme, somente é utilizado pelo Brasil. França, Inglaterra, Alemanha, EUA não tem concurso para chefe de polícia - delegado. Essa distorção tem causado muito entrave na SSP brasileira. É preciso ter coragem para mudarmos esse quadro. A mudança não será fácil, pois afetará diretamente à casta de autoridades policiais reacionárias que querem o "poder" pelo "poder" tão somente.
QUANDO QUEM COMANDA É HONESTO E CUMPRE SUA FUNÇÃO. OS SUBORDINADOS ODEM ATÉ COMETER DESVIOS, MAS, SEMPRE O FAZEM ESCONDIDO E QUANDO O COMANDO HONESTO DESCOBRE, TOMA AS PROVIDENCIAS CABIES E PUNE EXEMPLARMENTE.
MAS QUANDO O COMANDO É DESONESTO OU OMISSO. OS DESVIOS SÃO COMUNS E A LUZ DO DIA.
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