segunda-feira, 15 de novembro de 2010

INOPERÂNCIA DO GOVERNADOR DO RIO OBRIGA PERITO LEGISTA A TRÊS ANOS DE FUGA.

UCHO.INFO
"Inoperância do governador do Rio obriga perito legista a três anos de fuga
Inversão de valores

Quando o humorista Marcelo Madureira disse que o dano causado ao País por Luiz Inácio da Silva demorará décadas para ser reparado, muitos pensaram se tratar de mais um chiste do humorístico global “Casseta & Planeta”. Mas não, Madureira falou seriamente e os brasileiros de bem precisam reverenciá-lo pela coragem de dizer publicamente o que está engasgado na glote de muitos, que não o fazem com medo do “poder”.
Há no Brasil um reduto de raros corajosos, sempre prontos a denunciar o status quo do crime que toma conta do Estado de forma vil e covarde. Perito legista da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Daniel Ponte é um cidadão brasileiro íntegro e probo que não compactua com o crime e muito menos com a impunidade. Depois de denunciar um sem fim de casos de corrupção na polícia fluminense, o corajoso perito passou a ser ameaçado continuamente, assim como sua família.
Nos últimos três anos, Daniel Ponte foi obrigado a vagar pelo Brasil, sempre acompanhado da mãe idosa, como forma de escapar das renitentes ameaças de morte. Toda essa situação típica de grupos mafiosos decorre da inoperância quase conivente da Justiça, que desde o início das denúncias tem feito jus à folclórica cegueira que um dia algum desavisado lhe impôs.
As ameaças contra Daniel Ponte começaram em 2007, no campus da Universidade Estácio de Sá, no Rio, onde o perito legista lecionava. O porta-voz velado das ameaças era um ex-aluno, Everton Miranda Ramalho, que desde então vinha se apresentando como corregedor da Polícia Civil do Rio de Janeiro. No último dia 4 de novembro, Miranda Ramalho foi preso e a polícia encontrou em sua casa armas, munições, colete à prova de balas, coldre e uniforme da Polícia Civil. Na época do convívio universitário, Daniel Ponte afirma que o agora preso Everton Miranda Ramalho usava uma viatura nova e ostentava identidade funcional passível de qualquer perícia.
De acordo com Daniel Ponte, o ex-aluno começou a lhe avisar, no final de 2007, que policiais teriam prometido assassiná-lo por conta das denúncias. Daniel decidiu mudar radicalmente a rotina da própria vida a partir do momento em que ouviu uma ameaça torpe. “Sua mãe é uma senhorinha idosa, facilmente morta em falso roubo. Você ainda sai com colete à prova de balas e armado, mas sua mãe anda desprotegida”, disse à época o falso corregedor.
Everton Miranda Ramalho, que continua preso, pode ser solto a qualquer momento, o que seria um atentado às leis e ao ordenamento jurídico do País. Levando em consideração que o ucho.info acompanha o caso desde o início, não é leviano afirmar que Miranda Ramalho era um braço avançado dos policiais denunciados e descontentes. O falso corregedor atuava como um agente de contra-informação, coletando detalhes da rotina do experiente e corajoso Daniel Ponte.
Na lista dos tantos policiais que perseguiram o perito legista, merecem destaque, segundo relato do próprio Daniel Ponte, o delegado Gilberto Ribeiro, filho de um Procurador do Ministério Público do Rio, e a delegada Ivonete Fernandes. Mesmo não perseguindo diretamente o perito, o governador do Rio de Janeiro, o boquirroto Sérgio Cabral Filho, é cúmplice do crime que se perpetua contra Daniel Ponte. Prever o futuro é missão para poucos, mas qualquer ato de violência contra Daniel Ponte deve ser imputado a Cabral Filho, que até agora não tomou qualquer providência para proteger aquele que decidiu lançar mão da coragem para denunciar as mazelas do Estado.
Como sabem os leitores, aqui no ucho.info não se faz jornalismo de encomenda, não se escreve meias verdades, não se protege os detratores da democracia, não se dá guarida aos que vilipendiam diuturnamente a sociedade. Pelo simples fatos de acompanharmos o caso de Daniel Ponte, dando a ele o merecido e necessário espaço, intimidações sobraram na seara do editor. Alguns dos descontentes tentaram se unir a conhecidos inimigos do site, mas a operação fracassou.
A sensação de impunidade que grassa no País por conta dos desmandos palacianos redobrou a ação criminosa e corrupta de alguns agentes públicos. Caso queira despedir-se da Presidência da República com uma nódoa a menos no currículo, Luiz Inácio da Silva deveria de chofre chamar Sérgio Cabral Filho Às falas e cobrar-lhe explicações e ação. Afinal, se para o presidente-metalúrgico a esperança venceu o medo, para Daniel Ponte a honradez deve obrigatoriamente sufocar o crime".
COMENTO:
No Rio de Janeiro, a banda podre das polícias coloca em risco toda a segurança pública e a própria população.
O entrelaçamento das diversas bandas podres, espalhadas nas instituições públicas e privadas do Brasil, coloca em risco o país.

A sensação é de que nunca se roubou tanto no Brasil, quanto nos últimos anos.
Acorda Brasil, temos que enfrentar as bandas podres, caso contrário elas dominarão todos os espaços.
As bandas podres só precisam da nossa omissão, nada mais.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO

5 comentários:

Mario Carvalho disse...

Coronel, odeio o desgovernador, mas esse cidadão não é digno de confiança. É completamente, mas complemente louco de pedra, verdadeiro 22 dos perigosos. Tem mania de perseguição e acha que tem uma importância tal que todos querem maá-lo. Antes, era o antigo diretor do IML, Roger Ancillotti e esse tresloucado era vice-diretor na mesma época.
Coronel, como disse há algum tempo atrás, o senhor conhece muito pouco a PCERJ, haja vista que estava jogando confetes em outro maluco chamado CHAO..
Coronel, o senhor é homem sério, não se queime por pessoas de pouquissimos créditos.
Um grande abraço

Paulo Ricardo Paúl disse...

Grato pelo comentário.
Você tem razão, conheço pouco a Polícia Civil, mas no caso em questão estou reproduzindo uma matéria, aliás, váras matérias já foram feitas sobre este fato.
No tocante ao Chao, ele participou das nossas carreatas, apenas divulguei o discurso dele.
Juntos Somos Fortes!

Ornella disse...

Paulo Ricardo,
Se entendi bem me parece que o senhor está em cima do muro. O senhor diz que conhece pouco a Polícia Civil e apenas reproduziu uma matéria, o que torna sem sentido o seu comentário abaixo da mesma. Depois diz que "só" divulgou o discurso do CHAO. Quem tem personalidade e convicção não se contradiz ao se deparar com o comentário de uma pessoa que nem prova o que diz (que o Dr.Daniel é louco).
Mario Carvalho, há tempos que a Polícia Civil deixou de ser uma instituição confiável que mereça o respeito da sociedade. Pelo visto nem você conhece a instituição que defende.

Paulo Ricardo Paúl disse...

Caro Ornella:
Grato pelo comentário.
Eu não fico em cima do muro, porém entendo sua interpretação. Aprendi há muito tempo que as nossas palavras deixam de ser nossas quando são compartilhadas com outras pessoas, em face da interpretação pessoal de cada um. Penso que o que comentei não invalide o que eu postei. Pois, realmente, não conheço a Polícia Civil o suficiente para conhecer a vida profissional do perito ou do sindicalista. Não concordei que o perito tivesse a perseguição como ideia fixa e não desacreditei o que o Chao falou nas carreatas. Apenas escrevi a verdade.
No caso do perito, já postei outras matérias sobre a luta dele, inclusive entrevistas.
O espaço é democrático, agora, eu nunca fico em cima do muro, eu tenho lado, no caso permitir a dialética, a opinião contrária, própria do processo democrático que tentamos construir no Brasil.
Juntos Somos Fortes!

Anônimo disse...

rsss... Louco? Deva ser que esta reportagem só relata parte da DESvida deste depois que recusou receber a diária de 7000... juntamente jogando dois diplomas (medicina, adv, etc,) no lixo.. Isso sendo materialista e suscito no que ele perdeu... Pra que? Defender direitos humanos? Infelizmente falte descrever TUDO que se passa (com ele e as pessoas que se unem a causa). Não é a primeira vez de pessoas como esta sofrerem perseguições (xacotas, injurias, defamações, injustiças)por idealizarem o Bem... principalmente quando meche no bolso alheio, rsss... e quanto maior sua benfeitoria pior é seu fim... Ah!Uma observação: Esse tipo de atitude de baixar a credibilidade alheia é coisa do jardim da infância... ou supondo a inocência/falta de conhecimento (desconheço a razão) no mínimo deva ser que a pimenta nos olhos dos outros seja um doce refresco. Mas em fim, Viva a Democracia despretensiosa(no 3M) e seus Governos igualmente honestos! rsss