terça-feira, 23 de novembro de 2010

COMPROVADO, SÉRGIO CABRAL FOI PEDIR A NÃO VOTAÇÃO DA PEC 300.

SITE DA CÂMARA DOS DEPUTADOS.
Governadores pedem prioridade para duas propostas na Câmara

Alteração da Lei Kandir e prorrogação da vigência do Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza são as demandas dos governadores eleitos, que ainda são contra a aprovação neste ano das PECs do piso salarial dos policiais.
Governadores eleitos de cinco estados reuniram-se nesta terça-feira com o presidente da Câmara, Michel Temer, e pediram a aprovação, até o final do ano, de duas propostas que tramitam na Casa. A primeira altera a Lei KandirA Lei Kandir (Lei Complementar 87/96) dispensou do ICMS operações que destinem mercadorias para o exterior, bem como os serviços prestados a tomadores localizados no exterior. Com isso, estados e municípios perderam parcela da arrecadação de seus impostos. Essa lei disciplina o ressarcimento por parte da União até que outra lei estabeleça um mecanismo definitivo.
A lei também define regras para a cobrança do ICMS no comércio entre os estados. para criar a figura da substituição tributária nas operações de energia elétrica (Projeto de Lei Complementar – PLP – 352/02). A segunda (Proposta de Emenda à Constituição – PEC – 507/10) prorroga por tempo indeterminado o Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza, cuja vigência termina neste ano.
As duas propostas são oriundas do Senado. O PLP 352 está pronto para ser analisado pelo Plenário, após ter sido aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) na primeira semana deste mês. Já a PEC 507, que teve a admissibilidade aprovada pela CCJ também no início do mês, ainda precisa passar por uma comissão especial, que vai analisar seu mérito. Dois partidos ainda não indicaram seus integrantes para a comissão, que terá 18 titulares.
De acordo com o governador eleito de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), e com o governador reeleito da Bahia, Jaques Wagner (PT), as duas propostas contam com o apoio dos 27 governadores que tomam posse em janeiro.
PEC 300
Durante o encontro com Michel Temer, os governadores manifestaram ainda preocupação com a aprovação das propostas que estabelecem um piso salarial nacional para policiais e bombeiros militares (PECs 300/08 e 446/09). Eles querem discutir com os parlamentares a situação da segurança pública no Brasil como um todo, inclusive os salários dos policiais, mas são contra a aprovação das PECs em 2010.
Segundo Alckmin, o impacto financeiro delas precisa ser debatido com os governadores e a presidente eleita, Dilma Rousseff, antes da votação no plenário. “É preciso esperar a posse dos governadores eleitos e da presidente para se fazer uma discussão mais ampla”, afirmou o governador. Ele fez questão de ressaltar, porém, que a decisão final é do Congresso.
Jaques Wagner criticou as PECs. “São uma violência à liberdade de cada ente da federação de fazer sua gestão de pessoal”, afirmou. Ele acrescentou que a aprovação de um piso nacional para os policiais, impondo despesas para os estados sem levar em conta a realidade de cada um, pode ser questionada na Justiça porque fere o princípio federativo, uma cláusula pétrea da Constituição (...).
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO

2 comentários:

Alexandre, The Great disse...

Os governadores continuam com a visão coronelista de cuidar do seu curral de bovinos. Não vêem, não por miopia, mas por maucaratismo mesmo, que a federalização da Segurança Pública se faz mister, e neste caso, a unificação salarial é o eixo principal.
Governadores de merda!

Anônimo disse...

Exemplo para PMs e BMs em relação à PEC300.

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Funcionalismo prepara greve

Rio - Servidores da Justiça Federal estão se preparando para uma paralisação de âmbito nacional. No Rio, a categoria já decidiu que vai cruzar os braços a partir da próxima quinta-feira pela implantação do PSC, que dá aumento de 56%. Um dia antes, o funcionalismo do Judiciário de todos os estados fará manifestação em frente ao prédio do Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília, pela aprovação do PL 6.613. Os sindicatos que já tiverem iniciado a paralisação vão enviar um representante para compor o Comando Nacional de Greve na capital. O sindicato do Rio (Sisejufe) mandará representantes.