LUIZ FERNANDO CORRÊA, DG da PF, é ou Não é Um TRAIDOR ?
Para quem não sabe, antes de ser delegado o Luiz Fernando foi APF e diretor do SINPEF-RS, foi inclusive fundador do sindicato e participou da histórica greve de 1994, quando o exército, para acabar com a nossa greve invadiu a SEDE no DF e várias superintendências, inclusive no RS , ato que não adiantaria em nada , já que lutamos bravamente contra o Itamar Franco, exército e todos que ficaram contra nós, e nessa luta Luiz Fernando Corrêa foi protagonista.
O Agente de Polícia Federal e sindicalista Luiz Fernando ajudou a enfrentar inclusive e também os delegados sacanas que chamaram o exército para invadir a própria casa.
Como diretor do SINPEF-RS , Luiz Fernando participou de várias Assembléias dos SINPEFs, FENAPEF e CONAPEFs , sempre falando da sua contrariedade como os delegados tratavam os agentes , escrivães e papiloscopistas . Almoçava conosco. Dormia conosco. Sofria as perseguições e as sacanagens que os delegados faziam conosco.
Era um guerreiro como sindicalista. Odiava os delegados como nós odiamos hoje, sabia que a função de delegado da polícia federal era supérflua no órgão. Sabia e falava que o inquérito policial é uma excrescência que só existe no Brasil como instrução criminal. Cansou de falar isso.
Quando ficou sub judice para ser nomeado delegado, foi perseguido pelos delegados da ANP e direção geral da PF, exatamente por ter sido sindicalista e APF. O SINPEF e a FENAPEF ajudaram ele a ser nomeado delegado.
Como delegado montou uma equipe de agentes e escrivães no RS e não dava bola para delegados. Fez junto com os colegas um brilhante trabalho na DRE. Os não delegados confiavam nele.
No Final de 2001, já com o Lula eleito presidente, mas não empossado, o Luiz Fernando procurou a FENAPEF e marcou uma reunião comigo ( eu era o presidente da FENAPEF) , no apartamento da Federação situado no Sudoeste de Brasília . Isso aconteceu em um domingo. ( Lembra Luizão !)
Lá conversamos sobre a possibilidade de eu ser nomeado diretor ou ele, já que o José Dirceu havia aventado essa possibilidade. Firmamos um acordo que iríamos agir, ele e a FENAPEF e todos os SINPEFs de comum acordo, um dando apoio para o outro e todos com a promessa de fazer uma verdadeira revolução na PF, mudando tudo que estivesse errado no órgão, inclusive a carreira policial federal.
Não conseguimos ser nomeados, nem ele nem eu, mas conseguimos colocá-lo logo adiante na Secretaria Nacional de Segurança Pública do MJ. Lá ele nomeou só agente e escrivão para a sua assessoria, inclusive o APF-RUBIN como seu substituto. Como não acreditar em um delegado que faz isso?
Reuníamos-nos com muita freqüência com ele na SENASP-MJ, mesmo com a nossa guerra contra o Lacerda do Tuma, o qual fazia de tudo para derrubar Luiz Fernando da SENASP, mas nós não deixávamos. Brigávamos por ele.
Quando o Lacerda saiu a FENAPEF foi consultada sobre o nome do Luiz Fernando para DG da PF. Quem poderia ser contra o Luiz Fernando, ex-APF, parceiro, ex-sindicalista e amigo que sofreu o que nós sofremos e que havia prometido mudar a PF?
Ao tomar posse como Diretor Geral da PF , já percebemos que o PODER havia furado seu cerebelo , o Bulbo e o encéfalo todo. Não levou nenhum assessor dele da SENASP para o DPF ( depois de anos levou um EPF para uma função sem chefia maior). Esqueceu seus amigos do RS, do sindicalismo, da FENAPEF, da SENASP e se aliou com a garotada, delegados novos sedentos por poder.
Alijou os antigos ( inclusive delegados) e todos que faziam ele lembrar que havia sido sindicalista guerreiro e APF. VOLTOU-SE contra tudo que a FENAPEF fazia.
Tirou o resto das pequenas chefias que ainda existiam para EPAs ( Escrivães, Papis e Agentes) . Colocou delegado até em chefia de cantinas. Entupiu a PF de delegados com concursos desnecessários. Se aliou a ADPF( Associação dos Delegados) , mesmo que ela havia sido contra sua nomeação de DG, por ser novo.
Criou uma Lei Orgânica que nem o morto Tuma ou o vivo Lacerda foi capaz de criar. Uma verdadeira barreira entre EPAs e delegados. Esse projeto de Lei é chamado de Torre de Babel.
Puniu sindicalistas por atos de greve. Cortou ponto de grevistas. Puniu EPAs por coisas que nunca puniu e nem deixa punir um delegado.
Virou as costas para todos os amigos e até os amigos gaúchos, coisa impensável para Brasil !
Acabou e desonrou todos os acordos que havia feito com a FENAPEF e seus amigos, apenas para se manter no cargo e falar com o presidente da República de plantão de vez em quando.
LUIZ FERNANDO CORRÊA, pelo poder e pelo seu próprio umbigo, jogou no lixo e esqueceu repentinamente de tudo que antes acreditava e pregava.
Por essas e outras:
ELE é OU Não é um TREMENDO TRAIDOR ?
Postado por BLOG DO GARISTO
JUNTOS SOMOS FORTES! O Agente de Polícia Federal e sindicalista Luiz Fernando ajudou a enfrentar inclusive e também os delegados sacanas que chamaram o exército para invadir a própria casa.
Como diretor do SINPEF-RS , Luiz Fernando participou de várias Assembléias dos SINPEFs, FENAPEF e CONAPEFs , sempre falando da sua contrariedade como os delegados tratavam os agentes , escrivães e papiloscopistas . Almoçava conosco. Dormia conosco. Sofria as perseguições e as sacanagens que os delegados faziam conosco.
Era um guerreiro como sindicalista. Odiava os delegados como nós odiamos hoje, sabia que a função de delegado da polícia federal era supérflua no órgão. Sabia e falava que o inquérito policial é uma excrescência que só existe no Brasil como instrução criminal. Cansou de falar isso.
Quando ficou sub judice para ser nomeado delegado, foi perseguido pelos delegados da ANP e direção geral da PF, exatamente por ter sido sindicalista e APF. O SINPEF e a FENAPEF ajudaram ele a ser nomeado delegado.
Como delegado montou uma equipe de agentes e escrivães no RS e não dava bola para delegados. Fez junto com os colegas um brilhante trabalho na DRE. Os não delegados confiavam nele.
No Final de 2001, já com o Lula eleito presidente, mas não empossado, o Luiz Fernando procurou a FENAPEF e marcou uma reunião comigo ( eu era o presidente da FENAPEF) , no apartamento da Federação situado no Sudoeste de Brasília . Isso aconteceu em um domingo. ( Lembra Luizão !)
Lá conversamos sobre a possibilidade de eu ser nomeado diretor ou ele, já que o José Dirceu havia aventado essa possibilidade. Firmamos um acordo que iríamos agir, ele e a FENAPEF e todos os SINPEFs de comum acordo, um dando apoio para o outro e todos com a promessa de fazer uma verdadeira revolução na PF, mudando tudo que estivesse errado no órgão, inclusive a carreira policial federal.
Não conseguimos ser nomeados, nem ele nem eu, mas conseguimos colocá-lo logo adiante na Secretaria Nacional de Segurança Pública do MJ. Lá ele nomeou só agente e escrivão para a sua assessoria, inclusive o APF-RUBIN como seu substituto. Como não acreditar em um delegado que faz isso?
Reuníamos-nos com muita freqüência com ele na SENASP-MJ, mesmo com a nossa guerra contra o Lacerda do Tuma, o qual fazia de tudo para derrubar Luiz Fernando da SENASP, mas nós não deixávamos. Brigávamos por ele.
Quando o Lacerda saiu a FENAPEF foi consultada sobre o nome do Luiz Fernando para DG da PF. Quem poderia ser contra o Luiz Fernando, ex-APF, parceiro, ex-sindicalista e amigo que sofreu o que nós sofremos e que havia prometido mudar a PF?
Ao tomar posse como Diretor Geral da PF , já percebemos que o PODER havia furado seu cerebelo , o Bulbo e o encéfalo todo. Não levou nenhum assessor dele da SENASP para o DPF ( depois de anos levou um EPF para uma função sem chefia maior). Esqueceu seus amigos do RS, do sindicalismo, da FENAPEF, da SENASP e se aliou com a garotada, delegados novos sedentos por poder.
Alijou os antigos ( inclusive delegados) e todos que faziam ele lembrar que havia sido sindicalista guerreiro e APF. VOLTOU-SE contra tudo que a FENAPEF fazia.
Tirou o resto das pequenas chefias que ainda existiam para EPAs ( Escrivães, Papis e Agentes) . Colocou delegado até em chefia de cantinas. Entupiu a PF de delegados com concursos desnecessários. Se aliou a ADPF( Associação dos Delegados) , mesmo que ela havia sido contra sua nomeação de DG, por ser novo.
Criou uma Lei Orgânica que nem o morto Tuma ou o vivo Lacerda foi capaz de criar. Uma verdadeira barreira entre EPAs e delegados. Esse projeto de Lei é chamado de Torre de Babel.
Puniu sindicalistas por atos de greve. Cortou ponto de grevistas. Puniu EPAs por coisas que nunca puniu e nem deixa punir um delegado.
Virou as costas para todos os amigos e até os amigos gaúchos, coisa impensável para Brasil !
Acabou e desonrou todos os acordos que havia feito com a FENAPEF e seus amigos, apenas para se manter no cargo e falar com o presidente da República de plantão de vez em quando.
LUIZ FERNANDO CORRÊA, pelo poder e pelo seu próprio umbigo, jogou no lixo e esqueceu repentinamente de tudo que antes acreditava e pregava.
Por essas e outras:
ELE é OU Não é um TREMENDO TRAIDOR ?
Postado por BLOG DO GARISTO
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO
7 comentários:
Não entendi o que ele disse: "odiava delegados,como nós odiamos".
È isso mesmo? Um policial sindicalista, dizendo que sua entidade sindical "odeia" uma outra categoria de policiais, somente por serem seus superiores hierarquicos?
Note que ele não falou em questionar os delegados, ou contestar delegados, ou então, que odiava certo tipo de comportamento dos delegados, ou ainda certos delegados específicos. Ele disse que odeia delegados,se referindo a classe como um todo.
Por que será então que em todo concurso para delegado da PF, sem exceção, o Garisto está inscrito?
Pg. 5. Seção 3. Diário Oficial da União (DOU) de 19/11/1998
Academia Nacional de Policia
EDITAL N° 114, DE 18 DE NOVEMBRO DE 1998
O DIRETOR DA ACADEMIA NACIONAL, DE POLICIA, no uso de suas atribuições legais, resolve:
Matricular por decisão judicial (AO Nº 98.00166840 1ª VF/CE), os candidatos a seguir relacionados, no Curso de Formação Profissional de Delegado de Policia Federal.
1.1. Abilio Lourenço Martins, Ana Haide Sombra Ramalho, Antonio Azevedo Vieira Filho, Antonio Carlos Rebolicos Mala; Antonio Erasmo Marinho, Carlos Magno Teixeira, Euclides de Almeida Silva, Fernando Castelo Branco Gomes, Francisco Carlos Garisto, Francisco das Chagas Fernandes Rodrigues,
Francisco Jose Silva, Francisco Nilo Ribeiro de Souza, George Fernando Rodrigues Pereira, Heriberto Chagas deOliveira, Joao Valderi de Souza, Jorge Alberto Pinheiro Gorilas, Jose Eatenio da Silva, Jose Rubens Venceslau da Sibit, Jose Vidal Pessoa, Luiz Augusto Maio Monteiro, Luiz David Costa Bezerra, Manoel Caetano Cysneiro de Albuquerque Neto, Marcilio 'Lopes de Menezes, Marcondes Rodrigues. :Rebouças, Maria do Socorro Lucena Cavalcante, Nelma Belfort de Miranda, Paulo Cesar
Manas da Silva Santos, Raimundo Josemildo Pinheiro do Nascimento, Raimundo Marcelo Arcanjo, Roberto Layse Costa e Servilho Silva de Paiva.
DPF - SERGIO FIDELIS BRASIL FONTOURA
DIRETOR DA ACADEMIA NACIONAL DE POLÍCIA
ô DOTÔ BAXARÉ Anônimo, só gosta de delegado quem é delegado. Nem os parentes gostam. O Resto Sinhô DoTÔ tocador de papel ( IP), odeia mesmo os delegados que são os parasitas da segurança pública no Brasil. Todo mundo trabalha e o delegado aparece como se fosse pop star. Acorda DoTô, Mané, os dias dessa categoria supérfluo para a nação está com os dias contados. ESCREVA !
Grato pelos comentários.
FC garisto eu defendo o fim dos concuros externos para delegado das Polícias Federal e Civil, assim como, para Oficial da PM. Temos que investir na porta única de entrada e nos concursos internos, valorização a ascensão profissional.
Juntos Somos Fortes!
Esse é o Garisto.
Cometário equilibrado, educado, sem rancor ou ódio no coração.
A pergunta que fica: se ele tivesse conseguido passar em algum dos milhares de concursos que fez para delegado, será que ele ainda teria tanto ódio, amplo e irrestrito, por todos os delegados?
Ele admite que odeia uma categoria inteira de pessoas só porque eles conseguiram passar nos concursos que ele não conseguiu.
Isso só depõe contra os pleitos (justos ou não) da entidade.
Gostaria que o ilustre autor do blog, Cel Paul, que obviamente tem suas restrições com algum(s) delegados, e com a organização da carreira, tirasse nossa dúvida e dissese se concorda com essa afirmação de que "todos odeiam delegados", e se ele também "odeia delegados".
Prezado anônimo, uma das minhas vitórias na vida é não odiar ninguém. Nem os que trairam a Polícia Militar em 2008, a maior traição da história contemporrânea do Brasil, eu odeio, quanto mais os delegados. Aliás, tenho boas relações com vários delegados. Problemas sempre ocorrem com alguns, pois são próprios da defesa institucional, por exemplo. Eu sou radicalmente contra as duas portas de entrada para as instituições policiais brasileiras. Penso que a porta de entrada seja única (PMs, PCs e PF).
Eu quero polícias fortes, qualificadas e valorizadas.
Juntos Somos Fortes!
Prezado Coronel,
Exatamente a resposta que esperava e desejava ouvir.
Minhas saudações.
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