Postamos um artigo para tentar verificar se as UPPs estão sendo instaladas apenas em comunidades dominadas pela facção criminosa denominada Comando Vermelho, ontem recebemos o primeiro comentário:
"Cel Paúl pelo que eu entenda não é nada direcionado. É que as favelas de Copacabana, todas, eram dominadas pelo Comando Vermelho, como a maioria das da Tijuca também, com exceção do Morro da Casa Branca que era dominada por outra facção(ADA ou TCP) e que agora tem UPP" (Anônimo).
Grato pelo comentário.
Penso que a melhor forma de analisar a questão seja relacionarmos todas as UPPs e verificar que facção atuava em cada comunidade. Talvez seja melhor escrever atua no lugar de atuava, pois a própria secretaria de segurança assume que a venda de drogas não parou. Tal realidade expõe o governo do Rio de Janeiro a uma situação de extremo desgaste, considerando que temos o estado maciçamente presente em territótrios limitados e, assim mesmo, os ilícitos continuam a ser praticados. Isso faz com que o governo Sérgio Cabral (PMDB) conviva com o tráfico de drogas, o jogo dos bichos, as máquinas caça-níqueis, o transporte alternativo clandestino, etc.
A insegurança pública no Rio de Janeiro envergonha a todos os cidadãos fluminenses, nem o carro chefe da campanha eleitoral de Sérgio Cabral consegue reprimir o crime.
É por essas e outras que no seio da tropa as UPPs estão sendo vistas como a defesa da facção dominante contra a invasão das outras facções.
É lamentável o estágio de degradação que a Polícia Militar vivencia.
A nossa amada PMERJ não pode continuar submissa por completo aos interesses políticos, temos que resgatar a dignidade da instituição, os nossos valores e lembrar que nós temos um parâmetro: as leis.
Eu digo não a essa "missão" de tomar conta de comunidade, ser soldado da facção dominante.
As UPPs devem retrimir todos os ilícitos, impor a lei no território, pois efetivo não falta para isso, aliás, sobra. Mas antes o governo deve respeitar a cidadania dos Policiais Militares que trabalham nas UPPs, o que não faz atualmente, muito pelo contrário, esses Policiais Militares estão sendo violentados, com o beneplácito da atual gestão da Polícia Militar.
A PMERJ vive tristes dias, nos move a esperança de que não existe mal que nunca se acabe.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO
"Cel Paúl pelo que eu entenda não é nada direcionado. É que as favelas de Copacabana, todas, eram dominadas pelo Comando Vermelho, como a maioria das da Tijuca também, com exceção do Morro da Casa Branca que era dominada por outra facção(ADA ou TCP) e que agora tem UPP" (Anônimo).
Grato pelo comentário.
Penso que a melhor forma de analisar a questão seja relacionarmos todas as UPPs e verificar que facção atuava em cada comunidade. Talvez seja melhor escrever atua no lugar de atuava, pois a própria secretaria de segurança assume que a venda de drogas não parou. Tal realidade expõe o governo do Rio de Janeiro a uma situação de extremo desgaste, considerando que temos o estado maciçamente presente em territótrios limitados e, assim mesmo, os ilícitos continuam a ser praticados. Isso faz com que o governo Sérgio Cabral (PMDB) conviva com o tráfico de drogas, o jogo dos bichos, as máquinas caça-níqueis, o transporte alternativo clandestino, etc.
A insegurança pública no Rio de Janeiro envergonha a todos os cidadãos fluminenses, nem o carro chefe da campanha eleitoral de Sérgio Cabral consegue reprimir o crime.
É por essas e outras que no seio da tropa as UPPs estão sendo vistas como a defesa da facção dominante contra a invasão das outras facções.
É lamentável o estágio de degradação que a Polícia Militar vivencia.
A nossa amada PMERJ não pode continuar submissa por completo aos interesses políticos, temos que resgatar a dignidade da instituição, os nossos valores e lembrar que nós temos um parâmetro: as leis.
Eu digo não a essa "missão" de tomar conta de comunidade, ser soldado da facção dominante.
As UPPs devem retrimir todos os ilícitos, impor a lei no território, pois efetivo não falta para isso, aliás, sobra. Mas antes o governo deve respeitar a cidadania dos Policiais Militares que trabalham nas UPPs, o que não faz atualmente, muito pelo contrário, esses Policiais Militares estão sendo violentados, com o beneplácito da atual gestão da Polícia Militar.
A PMERJ vive tristes dias, nos move a esperança de que não existe mal que nunca se acabe.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO
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