No dia 18 JUL 2010 foi realizado o concurso público para a área de saúde da Polícia Militar, para o qual se inscreveram milhares de candidatos. Os sonhos de uma parcela significativa desses jovens parecem terem sido atropelados por vários problemas oriundos da organização do concurso, conforme a mídia chegou a retratar nos noticiários da televisão e nos jornais. Alguns prejudicados chegaram a comparecer em uma delegacia da Polícia Civil, mas o delegado teria se negado a fazer o registro das ocorrências, o que fez com que os comunicantes fizessem registro diretamente no Ministério Público, órgão que tem a missão de proteger os direitos dos cidadãos.
Eu tenho recebido algumas denúncias sobre os problemas que teriam acontecido e faço uma síntese a seguir:
- Em alguns locais os portões teriam sido fechados antes das 13:00 horas, horário limite para o acesso aos locais de provas.
- Na Faculdade Veiga de Almeida, os portões teriam sido fechados e reabertos minutos depois, em face das reclamações, permitindo a entrada inclusive dos que teriam chegado depois das 13:00 horas.
- Em Niterói, teria ocorrido uma confusão nos endereços dos locais das provas, causando confusão e prejuízos aos candidatos.
- As provas teriam identificação do candidato, o que é incomum em concursos com questões subjetivas, pois facilita a fraude na correção das provas. Além disso, em alguns locais os fiscais desconheceriam que as provas tinham identificam e acabaram distribuindo aleatoriamente, causando tumulto.
- Candidatos atrasados teriam entrado em um dos locais vestidos como fiscais.
- Na Faculdade Veiga de Almeida, teria ocorrido um tumulto em uma das salas por mais de uma hora, prejudicando os candidatos das salas vizinhas.
- Na UCAM- Pio X, Candelária, teria ocorrido a entrada de um candidato, às 13:20 horas, portanto após o horário. Ele estaria acompanhado de duas pessoas, supostamente policiais.
A confirmação desses fatos poderá causar a anulação do concurso, pois a igualdade entre os candidatos é indispensável e ao que parece milhares foram prejudicados.
Além dos fatos citados, considero muito importante a demonstração de cidadania de uma candidata que teria entrado às 13:20 horas e conseguiu fazer a prova, a qual estaria disposta a prestar depoimento junto ao Ministério Público.
Eu comunicarei todas as denúncias recebidas formalmente ao comando da Polícia Militar.
Aconselho aos prejudicados a darem continuidade as ações no poder judiciário e as denúncias no Ministério Público, inclusive antecipando a oitiva da candidata que entrou após o horário. É conveniente criar uma comunidade em uma rede social (orkut, por exemplo), onde todos poderiam acompanhar cada passo, trocar informações e avaliar os próximos passos. A constituição de uma comissão de candidatos é fundamental, considerando que poderá agendar uma entrevista com o comandante geral da PMERJ, quando o problema poderá ser tratado diretamente com o responsável pelo concurso.
Por derradeiro, para não fugir do meu modo de atuação, um ato ordeiro e pacífico com exposição de faixas, em frente ao QG da PMERJ, poderia facilitar o atendimento da comissão pelo comando da corporação.
Não esqueçam:
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO
Eu tenho recebido algumas denúncias sobre os problemas que teriam acontecido e faço uma síntese a seguir:
- Em alguns locais os portões teriam sido fechados antes das 13:00 horas, horário limite para o acesso aos locais de provas.
- Na Faculdade Veiga de Almeida, os portões teriam sido fechados e reabertos minutos depois, em face das reclamações, permitindo a entrada inclusive dos que teriam chegado depois das 13:00 horas.
- Em Niterói, teria ocorrido uma confusão nos endereços dos locais das provas, causando confusão e prejuízos aos candidatos.
- As provas teriam identificação do candidato, o que é incomum em concursos com questões subjetivas, pois facilita a fraude na correção das provas. Além disso, em alguns locais os fiscais desconheceriam que as provas tinham identificam e acabaram distribuindo aleatoriamente, causando tumulto.
- Candidatos atrasados teriam entrado em um dos locais vestidos como fiscais.
- Na Faculdade Veiga de Almeida, teria ocorrido um tumulto em uma das salas por mais de uma hora, prejudicando os candidatos das salas vizinhas.
- Na UCAM- Pio X, Candelária, teria ocorrido a entrada de um candidato, às 13:20 horas, portanto após o horário. Ele estaria acompanhado de duas pessoas, supostamente policiais.
A confirmação desses fatos poderá causar a anulação do concurso, pois a igualdade entre os candidatos é indispensável e ao que parece milhares foram prejudicados.
Além dos fatos citados, considero muito importante a demonstração de cidadania de uma candidata que teria entrado às 13:20 horas e conseguiu fazer a prova, a qual estaria disposta a prestar depoimento junto ao Ministério Público.
Eu comunicarei todas as denúncias recebidas formalmente ao comando da Polícia Militar.
Aconselho aos prejudicados a darem continuidade as ações no poder judiciário e as denúncias no Ministério Público, inclusive antecipando a oitiva da candidata que entrou após o horário. É conveniente criar uma comunidade em uma rede social (orkut, por exemplo), onde todos poderiam acompanhar cada passo, trocar informações e avaliar os próximos passos. A constituição de uma comissão de candidatos é fundamental, considerando que poderá agendar uma entrevista com o comandante geral da PMERJ, quando o problema poderá ser tratado diretamente com o responsável pelo concurso.
Por derradeiro, para não fugir do meu modo de atuação, um ato ordeiro e pacífico com exposição de faixas, em frente ao QG da PMERJ, poderia facilitar o atendimento da comissão pelo comando da corporação.
Não esqueçam:
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO
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